É com imenso prazer que apresentamos, hoje, um #neurocientista de enorme peso para a comunidade científica e que dedica seu tempo em comunicar sua pesquisa para a sociedade brasileira: o Prof. @stevensrehen!
O @stevensrehen é professor titular da @ufrj, especialista em células tronco, e um dos autores do livro “Células Tronco: O que São? Para que Servem?”. Sua pesquisa é centrada na utilização dessas células que são muuuito especiais. Segue o 🧵
Conforme você crescia na barriga de sua mãe, suas células não só se multiplicavam, como, também, podiam seguir destinos celulares diferentes. Umas se tornaram células da pele, outras, #neurônios, hemácias... daí o nome células-tronco!
Após seguir um destino específico no corpo, a célula não pode mais seguir outro. Imagine que você perca uma célula da pele. Um “fibroblasto” vai se multiplicar e substituir a célula morta, sem errar o caminho e originar uma célula de olho por engano 🤔
Porém, em 2012, o pesquisador Dr. Yamanaka revolucionou ao descobrir uma forma de “resetar” as células mesmo depois de terem se diferenciado. Isso significa que: agora é possível reprogramar células da pele (p. ex.) para formarem "mini-cérebros" no laboratório! 🤯
Usando essa técnica, os cientistas do Stevens lab infectaram “mini 🧠” com zika vírus, observando que o 🦠 alterava o desenvolvimento do organoide. Em 2016, eles publicaram esses achados, sugerindo que o #zikavírus pudesse causar microcefalia. Dale #neurociência 🇧🇷 de ponta.
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Você sabe a história por trás do Nobel de Fisiologia e Medicina de 1906? Aí vai uma dica: foi a 1ª vez que um Nobel foi compartilhado (ainda entre 2 cientistas com concepções teóricas opostas 🤯). Já sabe do que e de quem estamos falando? Vem conferir no #neurohistórico de hoje:
Dessa vez, te convidamos a descobrir essa história através desse vídeo do canal Neuro Transmissions. Para os #neurolovers vale a pena assistir!!!
Atualmente, mais de 1 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência no 🇧🇷. No entanto, um novo estudo realizado por pesquisadores da @ufrgsnoticias mostrou que metade (sim, metade!) desses casos poderiam ser evitados.
Segue o 🧶 para entender esse paradoxo 👇
O estudo liderado pelo médico e pesquisador Wyllians Borelli (@vbwyll), que foi publicado na revista The Lancet Regional Health – Americas em abril desse ano, identificou 10 fatores determinantes para o desenvolvimento de demência.
Dentre eles, os principais foram: perda auditiva, presente em 14,2% dos pacientes; inatividade física (11,2%) e hipertensão (10,4%). Outros fatores foram o nível de escolaridade, consumo de álcool, obesidade, tabagismo ativo, depressão, isolamento social e diabetes.
Imagine reunir 100 pessoas com os mais diversos perfis, misturá-las e fazer experiências para testar aquelas dúvidas sobre a sociedade que todos nós temos, mas ninguém sabe responder 🤔🧐
É isso que propõe a série “100 humanos”, nossa indicação para o finde 🍿🎞️🎬
Na série são realizados cerca de 40 experimentos para responder perguntas sobre sexo ♀️♂️, felicidade 😁, idade 👧👩👩🦳 e outros aspectos que fazem parte dos padrões de comportamento da nossa sociedade.
Por exemplo, eles testam se ouvir uma música alegre faz você se arriscar mais - servir de alvo para um atirador de facas profissional 😲- do que ouvir uma música mais calma 🤔
Vocês viram que nos últimos dias foi regulamentada a lei que amplia o número de doenças detectadas pelo Teste do Pezinho pelo #SUS? Mas o que será que isso tem a ver com #neurociência? Vem com a gente descobrir em mais um:
Peraí, vamos começar pelo começo! O chamado #TestedoPezinho é um exame realizado em bebês recém-nascidos (primeira semana de vida) para a detecção de determinadas doenças. O exame ficou conhecido por este nome porque utiliza gotinhas de sangue do calcanhar do bebê.
O exame oferecido pelo SUS detectava apenas seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, síndromes falciformes, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.
Aposto que você sabia que saber ler pode aumentar respostas cerebrais, mas você sabia que pode estar associada a perdas funcionais também?
Dá uma olhada aqui👇
A leitura é relativamente recente em termos evolutivos e requer habilidade visual, dentre outras. Ocorre que, a necessidade dos humanos de detectar presas visualmente é muito mais "antiga" e "estabelecida".
Por isso, neurocientistas de diferentes países hipotetizaram que a leitura ativaria parcialmente áreas🧠de reconhecimento visual.
Também pensaram que a leitura compartilharia as conexões de reconhecimento visual pré-existentes, havendo competição entre as duas funções.