Hoje ao lado da minha coluna no @NOVOsemanario temos 🥁 Branqueamento “jornalístico” de Orban. Um 🧵:
1° - Vamos lá desmistificar que este senhor não é um ditador, mas sim um “rebelde” que “fez o que quis na crise migratória” que sofre acusações “muitas delas falsas”
2°- atenção, Orban não é ditador, porque ganha eleições (este e texto tem zero referências ao facto de ter deturpado o sistema eleitoral para se beneficiar)
3°- Ganha eleições e liberaliza economia = autocracia desmentida. Podes suspirar de alívio, Salazar, eras liberal e não sabias
4°- Num texto com zero referências ao anti semitismo de Orban ou a campanha de propaganda contra Soros, iliba-se o PM húngaro de ter um discurso “contra as elites”, apesar de mais à frente isso ser evidente em relação à União Europeia. Não, Orban é um político de direita normal
5°- Noutras notícias, Orban não é de extrema direita, porque existem na Hungria forças mais à direita. Noutras notícias, como não há marxistas leninistas na Venezuela, o Governo não é socialista e como havia fascistas no Estado Novo fora do poder, não os havia no poder
6°- Esta verborreia sobre migrações nem sequer é citação, é mesmo o que o jornalista quis escrever para justificar a posição de Orban
7°- Ficam a saber que Putin não manda em Orban porque Orban era contra a URSS, caso estivessem baralhados
8°- Como “ha a tese” que Orban perdeu porque não controlava os tribunais, ainda bem que agora controla os tribunais, para não perder mais. Em democracia, claro
9°- O Orban não é iliberal, vocês é que não sabem falar húngaro. Já agora, ele é liberal porque impostos baixos. De nada, burros.
10°- Os malandros dos rankings não acham a Hungria assim tão liberal, apesar de Orban ter sido contra as “privatizações socialistas”. Privatizações socialistas, pois é. Estudem.
11°- Nuno Palma reaparece, porque não há de todo uma relação entre a liberdade política e economica nem nunca se estudo isso. Deixem de inventar coisas
12°- Não sejam parvos, ele não é homofóbico, está só a incentivar homofobia para fins eleitorais
13°- O Jobik já não é de extrema direita no início do artigo, mas agora no fim já é para eu gozar com a oposição e já agora com a bandeira do arco íris porque isto é um artigo inteligente e isento
14°- É que isto não é opinião, isto é suposto ser jornalismo internacional. Que fim da linha. Que parcialidade tola. @luisnaves, recomendava-se a leitura do que significa o liberalismo, porque o neo é que pensa assim. Distinguir jornalismo de opinião também era porreiro.
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A Convenção virou-se para o seu nomeado a Vice-Presidente e para algumas das pessoas que podiam ter sido nomeadas em vez de Tim Walz, mas vão ter de esperar. O Governador do Minnesota esteve 12 anos na Câmara dos Representantes e e isso…
Também marcou o dia, com varias referências às 435 eleições que decidirão o controlo da Câmara baixa que os Democratas esperam recuperar em Novembro. Já falei um bocadinho ontem dos efeitos que a falta de organização dos grandes partidos estaduais tiveram na perda da House
Mas hoje vamos falar dos caminhos para Hakeem Jeffries (que eu acho umas das pessoas mais cringe a discursar, mas que as pessoas aqui parecem adorar) chegar a Speaker. Para além de óbvias oportunidades na Califórnia e em Nova Iorque, os Democratas receberam dois novos
Está-se a deixar que o fascismo faça uma apropriação dos Descobrimentos que não é bem jogada. Há obviamente muita mitologia que fazia falta corrigir, mas há também uma história de resultados da abertura e do multiculturalismo de perigos de fanatismo e muito mais.
Lembrar que os Descobrimentos foram feitos extraordinários de ciência e de superação, resultantes da herança cultural trazida por povos muçulmanos e de muitas contribuições de portugueses judeus é lembrar que Portugal já foi mais plural do que é agora, com melhores resultados
Tão importante como lembrar as condições terríveis das tripulações ou as atrocidades cometidas ao longo de séculos, será também lembrar a influência de um sistema profundamente desigual e do fanatismo religioso, lições importantes para a atualidade
Muito boa intervenção de Fátima Bonifácio no MEL, deixando claro que o País nunca teve viabilidade económica nem capacidade para manter a soberania sem a exploração do colonialismo.
Contou toda a História de Portugal até chegar ao seu ponto máximo, quando o País é finalmente salvo por Salazar de um século terrível de liberalismo e de mais séculos de estagnação. Mesmo. Ela acabou em 1933. Isto nem inventado.
Jaime Nogueira Pinto levanta-se para concordar e para lamentar que D. Miguel não tenha esmagado o Porto e as forças liberais na Guerra Civil. Acho que a pessoa de esquerda neste painel vai andar ente o Luís Amado e o Júdice