Em São Paulo, ato pelo impeachment de Bolsonaro na tarde deste sábado (3/7) já reúne milhares de pessoas. Nossa repórter @beatriz_drague está na Avenida Paulista e traz relatos e imagens, acompanhe no fio. #3JForaBolsonaro
Atos por todo o Brasil ocorrem neste sábado (3), incluindo grande protesto em São Paulo a partir das 16h. As pautas incluem o impeachment de Bolsonaro, vacina para todos e auxílio emergencial digno.
@beatriz_drague Iago Montalvão, 28, estudante e presidente da UNE, conta que a ideia da performance com os dólares manchados de sangue é "mostrar como o Bolsonaro desprezou a vida das pessoas ao não comprar as vacinas, e no momento que tentou comprar, tentou superfaturar" #3JForaBolsonaro
"Bolsonaro quis ganhar dinheiro em cima de algo essencial para salvar as pessoas. Ele tem esse sangue nas mãos dele, de um negacionismo que se mistura com corrupção", completa Iago, que estuda economia na USP. Fotos e entrevista: @beatriz_drague
"O pedido de impeachment unificado representa uma grande unidade nacional de um grande sentimento, um sentimento de 'Basta!', que chega de governo genocida e chega de Bolsonaro", diz @negrobelchior, da @coalizaonegra #3JForaBolsonaro
"É muito importante a queda de Bolsonaro porque ele faz um governo supremacista branco. Está sem nenhuma dúvida demonstrado agora, com provas concretas, que foi uma política deliberada, que o vírus se espalhasse, que as pessoas adocessem e que morram", completa @negrobelchior
@negrobelchior "O povo brasileiro precisa ocupar as ruas para exigir impeachment agora, construir condições de derrota não só do Bolsonaro mas do pensamento [bolsonarista], criar cultura para enfrentar a ideologia fascista que se espalhou", finaliza @negrobelchior / vídeo @beatriz_drague
@negrobelchior@beatriz_drague Ao lado do irmão, Bemok Kayapó, 33 anos, que veio do Pará, se manifesta contra a PL 490. "Ela favorece o agronegócio e a mineração, uma afronta não só para nossos anciões como pra gente nova também. que vem nesse novo mundo". #3JForaBolsonaro
@negrobelchior@beatriz_drague "Muitas pessoas falam de apocalipse, mas a gente [indígenas] já viveu o apocalipse, nosso mundo já foi destruído, e a gente vem se adaptando para viver com o que resta. A luta indígena é a luta pela Terra, é uma luta de todo mundo, do parente quilombola, do branco", diz Bemok
@negrobelchior@beatriz_drague "A gente veio em todos os atos. No começo ningué sabia o que era PFF2, hoje você olha em volta e tá quase todo mundo de PFF2, por isso conseguimos protestar e nos manter em segurança", conta Pedro Henrique Ferreira, 29 anos, comunicador social #3JForaBolsonaro
"Até agora já distribuímos umas 4 mil máscaras nos protestos, em parceria com o @melhormascara. Hoje foram 2 mil PFF2 distribuídas", finaliza Pedro #3JForaBolsonaro
@melhormascara@DanArroyoFoto Fernanda Liberali, 53, professora da PUC-SP, veio à Paulista em "luto e luta" em homenagem ao colega André Russo, morto de Covid-19 há três semanas. "Temos que lutar para tirar um genocida que está matando as pessoas sem necessidade", diz #3JForaBolsonaro
Foto: @DanArroyoFoto
Fernanda lembra que André Russo, que trabalhava também na Rádio Capital, além de ser professor da PUC-SP e na Belas Artes, "morreu de Covid-19, como é o caso de muitos jornalistas, que estão na linha de frente para cobrir os fatos". #3JForaBolsonaro
.@RozanaBarroso, presidente da @ubesoficial, diz estar nas ruas "porque Bolsonaro já cortou mais de R$ 170 milhões dos Institutos Federais enquanto toca o projeto genocida que matou mais de meio milhão de brasileiros e brasileiras"
Vídeo: Anderson Jesus #3JForaBolsonaro
@RozanaBarroso@ubesoficial Flávia Cristina Rossi de Melo, 33 anos, professora do ensino fundamental, diz estar na rua pelo marido, morto de Covid-19 há dois meses. "Vim para as ruas porque o governo é mais perigoso que o vírus, só venho porque minha dor é tão grande quanto a minha revolta" #3JForaBolsonaro
@RozanaBarroso@ubesoficial@beatriz_drague@DanArroyoFoto Anderson Jesus conversou com Vitor, que perdeu o tio na madrugada deste sábado (3). "Ele foi intubado no dia que iria tomar vacina", lamenta. "Nem posso visitar a minha mãe para dar um abraço nela. Tudo porque o Bolsonaro queria lucrar com a vacina" #3JForaBolsonaro
FOLHA NA DITADURA 🪖| Uma série de reportagens da Ponte revelou detalhes de como o Grupo Folha, que publica o jornal Folha de S.Paulo (@folha), atuou com auxílio material e editorial na ditadura militar no Brasil.
Vem entender no fio essa ligação investigada pelo MP-SP.🧶
O Grupo Folha é alvo de um inquérito do Ministério Público de São Paulo (@mpsp_oficial) que se baseia em um relatório feito por pesquisadores de diferentes universidades reunindo depoimentos de vítimas e algozes, além de arquivos de memória sobre o golpe de 1964.👇🏿
A pesquisa, coordenada pela professora da Escola de Comunicação da UFRJ, Ana Paula Goulart, tem como alvo a participação de empresas e foi financiada com dinheiro da Volkswagen, que assinou um acordo de reparação de danos por cumplicidade e violações durante o período.👇🏿
AGORA EM SP | Movimentos de mulheres dão início à @marchamulheres em frente ao MASP, na Av. Paulista, no centro da capital, neste #DiaInternacionalDaMulher. Este ano, a marcha tem como mote a defesa da vida de mulheres, no Brasil e na Palestina. #8M #8M2024
🎥: @DanArroyoFoto
A Marcha Mundial das Mulheres cobra a legalização do aborto no Brasil e luta contra a violência de gênero, de raça, o machismo. O ato também pede por uma Palestina livre ao cobrar por paz, justiça, liberdade e igualdade. A @PMESP acompanha o protesto. 👇🏿 📷:@DanArroyoFoto
Rose Santos, 39, militante e professora, fala da importância da manifestação de hoje: "a gente vem de um governo progressista mas é importante essa participação ativa e independente das mulheres. As mulheres estarem nas reuas e não só confiando em governos". 📷:@DanArroyoFoto
[AGORA] Protesto reúne sindicatos e movimentos sociais contra privatização do sistema prisional pelo governo @LulaOficial. Ato acontece diante da B3, centro de São Paulo, logo após leilão p/ construir presídio privado em Erechim (RS). Foto: @DanArroyoFoto
"Não à privatização" é o grito de guerra, relata a repórter @mendoncjeniffer
@mendoncjeniffer "Muito triste ao ver que se alastra o desejo de torturar seres humanos", afirma Vera Lúcia, da coordenação nacional da @carceraria
Há 59 anos, o Brasil adentrava uma das eras mais sombrias de sua história. O golpe civil-militar de 1964 deixou sequelas na construção do país e nas centenas de vítimas que foram perseguidas pelo regime. Apesar disso, a @PMESP exalta o golpe no brasão da corporação desde 1981. 🧶
O símbolo composto por 18 estrelas prateadas representa “marcos históricos” da Polícia Militar de São Paulo e traz a figura de um bandeirante e um soldado. Inicialmente, quando foi criado em 1958 pelo ex-governador Jânio Quadros, o brasão tinha 16 estrelas.👇🏿
Passados 23 anos, um decreto do então governador do estado Paulo Maluf incluiu outras duas estrelas em homenagem à 2ª Guerra Mundial e à “revolução de março” de 1964, termo usado pelos simpatizantes da ditadura para se referir ao golpe. 👇🏿
AGORA EM SP: Começa em instantes a reunião da Congregação da Faculdade de Direito da USP (@de_usp) que analisará o pedido para a renomeação da sala Amâncio de Carvalho. Alunos e organizações se mobilizam no Largo de São Francisco em memória e justiça à Jacinta.👇🏿🎥:@gilluizmendes
Amâncio de Carvalho foi professor de medicina legal na USP e autor de um experimento racista que embalsamou e violou o corpo de Jacinta Maria de Santana durante 30 anos. A Ponte contou a história de Jacinta descoberta pela historiadora @jardim_suzane. 👇🏿 ponte.org/principal-facu…
Após a repercussão da reportagem da Ponte, coletivos de estudantes e organizações da sociedade civil se mobilizaram para cobrar que as homenagens ao professor Amâncio de Carvalho fossem retiradas da Faculdade de Direito. 👇🏿
AGORA EM SP: Um ato em memória e justiça por Jacinta Maria de Santana acontece na Faculdade de Direito da USP, no Largo de São Francisco, região central da capital paulista. O encontro é organizado pelo Centro Acadêmico XI de Agosto e o Coletivo Angela Davis.👇🏿
📷: @DanArroyoFoto
Alunos, organizações e movimentos sociais se reúnem para pedir a mudança do nome de uma sala que leva o nome do médico Amâncio de Carvalho, professor que foi responsável por uma experiência racista que violou o corpo de Jacinta. 👇🏿
A Ponte contou a história de Jacinta em 2021. Ela teve o corpo embalsamado, exposto como
curiosidade científica e utilizado em trotes estudantis no Largo São Francisco. Uma reportagem especial destrinchou a pesquisa da historiadora Suzane Jardim.👇🏿 ponte.org/principal-facu…