Nossa função?
"O Vasco da Gama do chá das sextas-feiras, do Grupo dos 13, das excursões à Ilha do Engenho, das batucadas de Santa Luzia, dos Bailes do Lasca-o-Pau, dos trens especiais para São Paulo, Belo Horizonte e Juiz de Fora, do Grupo dos Supimpas, vive apenas na saudade."
A evolução, que deveria trazer em seu bojo a tradição, transporta apenas o esquecimento.
São chamados de saudosistas os que ainda mantém viva a chama da tradição!
GB Álvaro do Nascimento Filho na sua coluna Zé de São Januário - Uma Pedrinha na Chuteira no Jornal dos Sports
Vamos explicar cada foto dos tt anteriores.. (1) Chá das sextas-feiras tradição iniciada na antiga sede da Travessa do Maia mostrada na imagem:
(2) O Grupo dos XIII, diretoria que conquistou o inédito bicampeonato do Rio de Janeiro em 1905/1906:
(3) Os famosos pic-nics e passeios à Ilha do Engenho. Tradição iniciada em 1903 e encerrada com o campeonato de 1921, quando logo após a ilha passou para a Marinha de Guerra. Na imagem vemos a barca da Cantareira e o desenbarque da banda dos fuzileiros e sócios vascaínos em 1912.
(4) Batucadas e bailes do Lasca-o-pau. Tradição iniciada nos reco-recos dos clubes náuticos. Com o tempo, passou a contar com as famílias vascaínas. Na foto vemos um reco-reco com o vascaíno Sinhô no lançamento do samba Fala Baixo no carnaval de 1921 na sede de Santa Luzia.
(5) Caravanas no trem expresso para São Paulo, Belo Horizonte e Juiz de Fora. Tradicional excursão vascaína onde o time realizava amistosos que contavam com a presença dos sócios. Na foto vemos a comitiva do Vasco na Estação da Luz na primeira excursão do Vasco à São Paulo em 19
(6) Grupo Aquático dos Supimpas, fundado em 1929 e filiado internamente ao CRVG. Eram sócios vascaínos agregados à sede de S. Luzia onde realizavam festas e torneios internos.
Os Supimpas cresceram tanto que, além dos torneios internos, foram filiados às federações de volei e basquete. Era como um segundo Vasco! Os sócios eram incetivados ao congraçamento social e à pratica de esportes livremente, dentro e fora do Vasco e em seu nome.
(8) Álvaro do Nascimento Rodrigues, o famoso Cascadura. Saudoso Grande-Benemérito do Vasco. Era jornalista do Jornal dos Sports onde escrevia a coluna Uma Pedrinha na Chuteira, sob o pseudônimo de Zé de São Januário, um verdadeiro registro da memória vascaína do Nosso Vasco!
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1⃣ 11/11/1899 - Os proprietários da canôa Fidalga, filiada ao C. R. Vasco da Gama, realisaram domingo ultimo o baptismo do elegante barco, sendo para esse fim preparada uma encantadora festa, na qual tomou parte grande numero de senhoras e cavalheiros da nossa melhor sociedade.
2⃣Á 1 1/2 hora da tarde o modesto barracão da rua Santo Christo n. 20, vistosamente embandeirado e decorado com gosto, regorgitava de convidados, que se agrupavam junto do barco, então collocado sobre cavalletes na parte interna do edificio.
3⃣Desse grupo fez parte o nosso representante, que por longo tempo examinou a Fidalga, admirando o seu talho e construção, de elegancia aprimorada.
05/03/1902 - Falecia o 1.º presidente do Club de Regatas Vasco da Gama, Francisco Gonçalves do Couto Junior, fundador e sócio n.º 1 Extra por aprovação da assembleia geral.
Foto: acervo Newton Santiago (bisneto do presidente Couto Junior) #MemoVas
Entusiasta do esporte náutico, inovou com a adoção dos remos curvos que levaram o Vasco à sua primeira vitória logo na sua estreia na primeira regata em que participou.
Esteve à frente do clube em 3 mandatos, sendo o último logo após à 2.ª cisão, o que foi fundamental para o soerguimento do clube em 1901, quando retornou com sua flotilha de barcos.
1920/1922 - Campo da Rua Barão de Itapagipe - Alugado na presidência de Marcilio Telles, fez com que o Vasco desenvolve-se rapidamente seu futebol em razão do seu uso exclusivo. No local se fez vários torneios internos entre os sócios. Hoje é o Hospital da Aeronáutica. #MemoVas
(foto 1) No inicio do ano de 1920, o Vasco da Gama alugou o campo que fora do Atlas F. C., sendo proprietária a Baronesa de Mesquita. Situado no então n.º 119 da rua Barão de Itapagipe, no terreno hoje se ergue o Hospital da Aeronáutica.
(foto 1) O vestiário do campo da Barão de Itapagipe era "confortável", pois possuía um chuveiro de água "quente" pelo processo mais simples, a caixa d'água, mandada construir pelo Vasco, ficava exposta ao sol. Quando não havia sol, o banho era com água fria