Eu sou o @hernandesraph, repórter que cobre cibersegurança na Folha, e assumo este perfil temporariamente para falar um pouco desse negócio de hack, urna, TSE, eleições e geladeiras.
Siga o fio ⬇️ que explica a confusão toda.
Ataques ao site ou a outros sistemas do TSE aconteceram. Provavelmente há tentativas neste momento. É da natureza da internet.
E há, sim, muitas vulnerabilidades ali. Como há em todo sistema. A questão é a complexidade e o que dá para fazer com elas -no geral, não muito.
É bem frequente ver sites de governos, em todas as esferas, sofrerem todo tipo de ataque. Seja para expor dados mal protegidos, seja só para mudar a cara do site... No geral, essas ofensivas são inócuas e facilmente corrigidas.
É preocupante que aconteçam e o assunto merece atenção, claro, mas é o tipo de coisa com a qual um profissional de tecnologia lida o tempo inteiro.
Só que uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
A máquina de votar não está online, então é meio absurdo pensar em chegar até ela pela web.
Se você tem uma lâmpada inteligente em casa, por exemplo, grandes chances de que ela já tenha sido hackeada.
A partir daí são várias possibilidades: pode não dar nada mais sério, pode ser vetor para outros ataques...
Uma coisa que não pode acontecer: dar ao hacker acesso ao conteúdo da sua geladeira.
Colocar esses sistemas para funcionar, ou seja, substituir as versões reais, são outros quinhentos. Além de vários bloqueios, é gritante para quem administra o sistema quando há modificação. Há, literalmente, listas com o histórico de alterações.
Sempre vai ter gente tentando atacar os sistemas e o propósito da segurança é barrar as ofensivas e corrigir os estragos.
Detectar e corrigir eventuais problemas, inclusive, significa que a segurança funcionou.
Significa dizer que não há espaço para melhora em segurança, transparência? Não. Como dito no começo, nada é 100% seguro e a realidade da área de cibersegurança é de uma necessidade por melhora constante.
Mas, aqui também, uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
📉 População brasileira deve começar a cair em 2042, seis anos antes do que o esperado. Previsão é do IBGE, que aponta que número de habitantes do país tende a ficar abaixo de 200 milhões em 2070 📲📰 Leia mais em mla.bs/af76d92c
O órgão espera que o número de habitantes cresça até o pico de 220,43 milhões em 2041 e, depois, passe a encolher. O movimento de queda tende a se intensificar nas décadas seguintes, levando o contingente para menos de 200 milhões em 2070. 📲📰 mla.bs/af76d92c
MILÍCIA NO RJ | Por dois meses, a reportagem da Folha percorreu 60 áreas da zona oeste do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense perguntando a moradores e comerciantes se queriam falar sobre os milicianos. Mais de 130 entrevistas foram realizadas +
O resultado está na série de reportagens Milícia no RJ. As reportagens mostram como esses grupos criminosos se mantêm, com relatos de extorsões sofridas por empresários, vassoureiros e prostitutas.
A repórter @bruna_fantti também explica como ocorreu a união da milícia com o tráfico e por que as áreas controladas por esses grupos lideram a expulsão de moradores de suas residências, entre outros temas.
Livros de autores negros e mulheres caem mais hoje no vestibular; veja a evolução. Levantamento inédito da Folha mostra histórico das leituras obrigatórias em universidades públicas; USP é a mais masculina. 📲📰 Leia mais em mla.bs/cf39a99e
Na lista anunciada para a prova de 2026 da Fuvest, a USP exige nove livros e uma maioria de escritores negros. Mas há só uma mulher —Ruth Guimarães e seu "Água Funda", que passam ser cobrados para os ingressantes de 2025. 📲📰 mla.bs/cf39a99e
Nos últimos anos, houve um crescimento notável no percentual de escritores não brancos cobrados nas universidades paulistas, taxa que vem se mantendo estável nas federais catarinense e gaúcha e decrescendo na Universidade Federal do Paraná. 📲📰 mla.bs/cf39a99e
Médicos são mortos a tiros em quiosque na Barra da Tijuca, no Rio. Uma das vítimas era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSol); imagens de câmera de segurança mostram que grupo desceu de carro e atacou os quatro homens. Leia: mla.bs/6c165485
Dois dos mortos são de São Paulo e o terceiro é da Bahia. As vítimas são Marcos de Andrade Corsato, 62, Diego Ralf de Souza Bomfim, 35, e Perseu Ribeiro Almeida, 33.
A Covid ainda é uma das principais causas de mortes no Brasil. Só a doença provocou mais de 700 mil óbitos em três anos, segundo dados do Ministério da Saúde. Leia em mla.bs/1a86f8b5 📝Ana Bottallo, Daniel Mariani e Diana Yukari 📸Adriano Vizoni/Folhapress
Apesar de a mortalidade por Covid ter caído em 2022, a doença se mantém entre as cinco principais causas de morte no Brasil, segundo levantamento feito pelo DeltaFolha utilizando dados do SIM (Sistema de Informação de Mortalidade) do Ministério da Saúde www1.folha.uol.com.br/equilibrioesau…
Na semana passada, o número de mortos no Brasil por Covid chegou a 700 mil, com mudança no perfil de vítimas —com maior proporção de óbitos agora em pessoas acima de 80 anos e imunossuprimidas, por exemplo www1.folha.uol.com.br/equilibrioesau…
Sem dólares e com pesos que 'queimam', hiperinflação ameaça Argentina. Ano eleitoral reduz chances de medidas contra crise, agravada por seca histórica 📰📲 Leia: mla.bs/319c7f42
Abstraindo-se os apelos dos cambistas que trocam moedas estrangeiras, algumas lojas fechadas e muitos sem-teto pelas ruas da cidade, tem-se a sensação de uma Buenos Aires vibrante, com gente consumindo e se divertindo em cafés e restaurantes. mla.bs/319c7f42
Mas essa superfície efervescente oculta uma rápida deterioração econômica em curso neste ano de eleições presidenciais, o que tem levado o governo a tomar medidas heterodoxas e extremas —sem atacar problemas estruturais que amarram a economia há décadas. mla.bs/319c7f42