Bahia tem taxa de letalidade policial maior que a do RJ: O número mortes pela polícia em 2020 aumentou em comparação a 2013, segundo o @forumseguranca. 76% das mortes foram cometidas por PMs, no serviço ou em folga. Entenda 👇🏾
Foram registradas 6.416 mortos pelas polícias Civil e Militar, por agentes de folga ou em serviço. Houve aumento de 1% na comparação com 2019. (+)
Só em 2020, a policia matou 1.137 pessoas na Bahia. Um aumento de 47% em relação a 2019. (+)
Entre os estados monitorados pela @rede_seguranca, na Bahia, a taxa de mortalidade é de 7,6% (+)
Em dois anos, 461 pessoas foram mortas pela polícia baiana, segundo dados do relatório #AVidaResiste: bit.ly/3hViZLe
O alvo da letalidade policial tem cor: o relatório #ACorDaViolência revelou que 97% mortos pela polícia na Bahia são negros bit.ly/2JRpBvX
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Na cidade do Rio de Janeiro, só 48% da população é negra, mas 63% das abordagens policiais têm como alvo pessoas negras. Bigodim finim, cabelim na régua e blusa do Flamengo são as justificativas dadas por policiais para escolher quem vai ser parado. Segue o 🧶do #ElementoSuspeito
Negros são os mais abordados pela polícia em todas as situações: andando a pé na rua e na praia, no uber, no ônibus, em festas. Atividades comuns para pessoas brancas são vistas como suspeitas para pessoas negras.
A pesquisa, coordenada pelo @CESeCSeguranca, traça o perfil de quem é visto pela polícia como #ElementoSuspeito: homens negros, de até 40 anos, moradores de periferia e favelas, com renda até três salários.
Keron Ravach, Pietra Valentina, Luana e outras jovens foram vítimas de transfeminicídio no Ceará. A @rede_seguranca vem acompanhando como a violência transfóbica tem alcançado a vida de jovens trans cada vez mais cedo no estado. Segue o fio 🧵
No dia 08 de agosto de 2020, uma jovem travesti foi assassinada a tiros, no bairro Granja Lisboa, em Fortaleza. Ela teria cerca de 15 anos de idade. Sua identidade não foi revelada +
A adolescente trans Keron Ravach, de 13 anos, foi brutalmente assassinada em Camocim, Região Norte do Ceará, na madrugada do dia 4 de janeiro de 2021 +
O caso dos “80 tiros” completa dois anos hoje. No total, o músico Evaldo dos Santos Rosa, 51 anos, e sua família foram alvo de 257 disparos dos militares. 👇🏾
O crime aconteceu em um domingo à tarde, na Avenida Brasil, nas proximidades da favela do Muquiço, em Guadalupe. A família ia para um chá de bebê quando, segundo a perícia, 62 tiros atingiram o carro em que estavam. (+)
A esposa, o filho, uma amiga e o sogro de Evaldo sobreviveram. Mas, o catador de material reciclado Luciano Macedo foi atingido enquanto ao socorrer a família do músico. (+)
🚨 RJ: nove chacinas policiais em dois meses. @claudiocastroRJ, governador em exercício, é mais letal que @wilsonwitzel - que falava para acertar na cabecinha. As mortes em ações policiais aumentaram 161% no primeiro bimestre de 2021. Segue o fio 👇🏾
A lógica de aprisionamento em massa, que no dia-a-dia vai ser verificada pela pressa em prender pessoas, tem como consequência prisões injustas e o elevado número de presos. Esses são apenas alguns casos acompanhados pelo Observatório da Segurança SP:
SEGUE O FIO👇
Somos o 3º país com a maior população carcerária do mundo, que segundo o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), quase metade desses privados de liberdade não foram julgados ainda. Vale ressaltar que, cada preso custa aproximadamente 5 mil reais mensais para o Estado. (+)
Esses esforços de controle social baseados no punitivismo, além de custosos, acabam penalizando inocentes como Felipe, Gilmar, Jonathas e Kaique. Os efeitos da prisão nesses jovens – todos periféricos e em sua maioria pardos e negros – são devastadores (+)
A divulgação dos dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) de junho, esta semana, mostrou que a política de segurança praticada no RJ, cada vez mais baseada em operações policiais em favelas, deixa mortos e afeta a vida das comunidades – mas não tem impacto na criminalidade.
Em 5 de junho, o ministro Edson Facchin, do STF, concedeu uma liminar, no processo conhecido como ADPF das Favelas pela Vida, que determinou a suspensão de operações policiais em favelas durante a pandemia, a não em circunstâncias especiais.
Resultado: o número de mortos por intervenção policial caiu de 129, em maio de 2020, para 34, em junho. Uma redução de 74%. Os defensores da política de confronto poderiam imaginar que a violência iria aumentar. Mas não foi o que aconteceu.