Nossos analistas @marco10classico e @Jhonny14Souza apresentam os principais pontos positivos e negativos do Internacional, adversário do Corinthians pela 28ª rodada do Brasileirão. Segue o fio!
Foto: Eduardo Schemes
O Internacional começou a temporada com Miguel Angel Ramirez de técnico. Porém, o espanhol não resistiu ao mau desempenho e a falta de resultados. Para o seu lugar a aposta foi num velho conhecido: Diego Aguirre, especulado no Timão antes da vinda de Sylvinho.
Depois de um começo de trabalho com tropeços, Diego Aguirre conseguiu dar sua cara ao Inter. O time sofreu apenas três derrotas nos últimos 15 jogos do Brasileirão e deu uma arrancada que colocou o Colorado na briga por vaga direta na Libertadores de 2022.
Foto: Ricardo Duarte
Diante do Timão, o Internacional não vai contar com Bruno Méndez, um dos pilares do time nesse Brasileirão. Sem ele, o experiente Mercado deve entrar no seu lugar. De resto, Aguirre vai com o que tem de melhor para montar o time no 4-2-3-1.
Provável escalação do Internacional para o duelo contra o Corinthians, segundo o @geglobo:
Estatísticas do Inter no Brasileirão via @Sofascore:
•6° lugar: 40 pontos
•10 vitórias, 10 empates e 7 derrotas
•5° melhor ataque (35)
•9° melhor defesa (24)
•1° em desarmes p/jogo (17.3)
•9º em posse de bola (50%)
•12º em finalizações por jogo (9)
Na construção ofensiva, o time apresenta duas variações: 3+1 com os laterais altos e um volante recuando entre os zagueiros, ou 4+1 com os laterais baixos e com um médio aparecendo como opção de passe vertical.
Ao mesmo tempo, o Inter é um time que se sente confortável para trabalhar com uma saída mais longa buscando Patrick ou Yuri Alberto. O objetivo é vencer a primeira bola e se estabelecer no campo de ataque.
O Inter de Aguirre se sente confortável jogando de maneira reativa, mas sabe propor jogo contra adversários mais fechados. Nesse sentido, Yuri Alberto é uma peça fundamental para o sucesso de ambas as ideias.
O jovem centroavante oferece apoios, sai da área para fazer pivô, segura a bola no ataque, ataca as costas da defesa e, além de tudo, decide jogos com os seus gols. O sistema defensivo do Corinthians precisa ter atenção com as ações do atacante colorado.
Os laterais do Inter atuam abertos e apoiam bastante o ataque. Já os meio-campistas têm liberdade para se movimentar, ocupar os espaços por dentro e pisar na área para finalizar.
Outra variação do Inter são as aproximações dos atletas no mesmo setor para atrair o adversário e acionar o lado oposto, encontrando o lateral com espaço para progredir no campo de ataque.
Os médios e os zagueiros têm liberdade para sair de suas posições e trabalhar com perseguições. No entanto, quando as abordagens não são efetivas, os espaços podem aparecer e os adversários conseguem explorar o sistema defensivo com mais facilidade.
O Internacional é uma equipe que possui muita imposição física na fase defensiva e conta com boas abordagens na marcação. Isso pode ser um grande problema para o Corinthians. O time de Diego Aguirre lidera o Brasileirão em faltas cometidas, cartões amarelos e vermelhos.
Além disso, seja pela esquerda ou direita, o Inter vem sofrendo bastante para defender as costas dos seus laterais.
Quando precisa se defender em bloco baixo, o Inter se destaca pela compactação e por proteger a entrada da área. Vale ressaltar também que o time conta com diversos jogadores no último terço para dificultar o adversário na fase ofensiva.
Yuri Alberto (ATA): o atacante é o artilheiro do Campeonato Brasileiro e conta com cinco participações diretas para gols nos últimos cinco jogos. Yuri Alberto é um dos principais jogadores do Internacional na temporada.
Edenílson (MC): nove gols e seis assistências. Atuando como médio pela direita, Edenilson é um dos destaques do Inter no Brasileirão novamente. Tanto que o seu bom desempenho o levou para a seleção brasileira.
Corinthians e mobilidade: uma união que combina com a cara do elenco.
O Timão apresentou uma boa dinâmica no segundo tempo contra o Internacional.
Quer saber como a equipe funcionou na etapa complementar?
Então segue o fio! 🧶
Foto: Agência Corinthians
Veja o desenho do Corinthians no primeiro tempo contra o Internacional:
Mudanças: Raul Gustavo herdou a vaga do suspenso João Victor. No entanto, Sylvinho teve de adaptar o sistema, colocando Gil no lado direito e o jovem da base na esquerda (jogando a pé natural). Além da troca na linha defensiva, Gabriel entrou na vaga de Cantillo.
SCOUTS TAMBÉM É HISTÓRIA!
Com o NBB 2021/22 chegando, @orafadacosta preparou uma thread com os maiores ídolos do basquete do Corinthians para quem está começando a acompanhar a modalidade agora. Afinal, um povo sem memória é um povo sem futuro!
📷 : Beto Miller
Para começar, temos o primeiro grande ídolo da história do Corinthians: José Borbola. Esteve no basquete alvinegro durante os anos 40 e 50. Segundo registros, é o atleta que mais vestiu a regata do Parque São Jorge na história. Infelizmente são poucas as informações sobre a época
Em seguida, temos o maior atleta da história do Corinthians Basquete. Wlamir Marques é tão importante, que o ginásio da equipe foi batizado em seu nome. Além da história pelo Corinthians, é bicampeão mundial pela Seleção Brasileira. É o único ídolo vivo do timão dos anos 60.
Para começar, deem uma boa olhada no mapa acima. Ele mostra nosso posicionamento médio contra a Chapecoense.
Os espaços parecem bem preenchidos e a disposição dos jogadores é bem alinhada à que a escalação sugere. Cada um está realmente atuando onde se espera.
Parece pouco, mas, para nós, é uma evolução a tal da organização.
Para quem não se lembra, fiz uma thread similar logo após Corinthians x River Plate - PAR, pela Sul-americana. Na ocasião, o time de Mancini não ocupava o campo de forma racional.
Muito aproveitado por Vágner Mancini como lateral-direito no começo da temporada, João Victor está cada vez mais sólido como zagueiro titular do Corinthians de Sylvinho.
E não é à toa que essa confiança toda está sendo dada. Vamos entender um pouco melhor seu impacto.
Dois pontos são chave para entender o desempenho de João: leitura das jogadas e qualidade com bola nos pés.
Esses dois pontos, somados aos seus atributos físicos, são os que fazem com que altas expectativas sobre o zagueiro sejam justificáveis.
Para começar a falar de Renato Gaúcho, ou Portaluppi, precisamos entender que estamos falando de um treinador que, gostem ou não, entregou MUITO em seu último trabalho.
Foram mais de 4 anos e meio à frente do Grêmio, tempo que, para o futebol brasileiro, beira um milagre.
Nesse período, ele ganhou uma Libertadores (e fez mais duas semifinais), uma Copa do Brasil (e fez mais uma final e duas semifinais), uma Recopa Sul-americana, quatro títulos regionais, mais de R$500mi em vendas para seu time e, é claro, uma estátua.