Mártir, mito, sonhador
Quem foi Carlos Marighella?
O político, escritor e revolucionário Carlos Marighella, foi assassinado na noite de 4 de novembro de 1969, por militares em uma emboscada em São Paulo.
Segue o fio para lembrar sua história, hoje em cartaz nos cinemas 📲⤵︎
Carlos Marighella nasceu em 5 de dezembro de 1911. Um dos sete filhos da baiana Maria Rita do Nascimento e do imigrante italiano Augusto Marighella
Desde jovem, foi influenciado por seus pais sobre a importância da leitura, as ideias anarquistas e a emancipação dos trabalhadores
Marighella vivenciou dois regimes autoritários: o Estado Novo (1937-1945) e a ditadura militar de 1964. Em ambos, organizou a luta pelo país, foi preso e denunciou o caráter violento destes golpes. ⤵︎
Em 1946, foi eleito pelo Partido Comunista como um dos deputados federais constituintes mais bem votados da época. Em 1947, no governo Gaspar Dutra, o PCB teve seu registro cassado e os mandatos de seus deputados foram interrompidos. ⤵︎
Em 1946, foi eleito pelo Partido Comunista como um dos deputados federais constituintes mais bem votados da época. Em 1947, no governo Gaspar Dutra, o PCB teve seu registro cassado e os mandatos de seus deputados foram interrompidos. ⤵︎
Em maio de 1964, Marighella foi baleado e preso por agentes do Dops, no Rio de Janeiro. E só foi libertado em 1965 por decisão judicial. ⤵︎
Em 1968, ao lado de nomes como Joaquim Câmara, Raphael Martinelli e da companheira Zilda Xavier, funda o grupo armado Ação Libertadora Nacional (ALN) e passa a ser considerado o inimigo número 1 do regime. ⤵︎
A organização participou de diversos assaltos a banco e do sequestro do embaixador norte-americano Charles Elbrick. Após intensa negociação, o embaixador foi trocado por 15 presos políticos. ⤵︎
Na noite de 4 de novembro de 1969, Carlos Marighella foi assassinado pelos militares em uma emboscada em São Paulo. ⤵︎
Marighella foi enterrado como indigente em São Paulo. Em 1979, seus restos mortais foram transferidos para o cemitério Quinta dos Lázaros, em Salvador, sob um túmulo feito por Oscar Niemeyer.
#Relembre "NÃO TIVE TEMPO PARA TER MEDO": 50 ANOS DA MORTE DE CARLOS MARIGHELLA bdf.sh/t/j3nw7
Artigo | Marighella: um filme necessário, sobretudo em nossos tempos
O filme teve seu lançamento foi adiado até sua estreia este ano, com justificativa de problemas entre a Ancine e a produtora responsável. Para o diretor Wagner Moura, foi censura.
Incentivo fiscal ao trabalho análogo à escravidão 🤑
O governo de Eduardo Leite (PSDB) concedeu incentivos fiscais de cerca de R$ 40 milhões à vinícola Aurora após o resgate de mais de 200 pessoas em situação de trabalho análogo à escravidão na serra gaúcha, em fevereiro. 🧶⤵
O @sulvinteum revelou que o governo, através de programas de benefícios fiscais, havia concedido R$ 1,7 bilhão em incentivos a empresas nos seis primeiros meses deste ano, mesmo montante destinado em todo 2022.
As duas outras vinícolas envolvidas no caso dos trabalhadores resgatados também foram contempladas, embora com contratos assinados ainda antes do episódio.
Um grupo de organizações do movimento negro e partidos políticos realizará uma manifestação em apoio ao jogador Vinícius Jr., vítima de ataques racistas recorrentes na Espanha.
O ato acontece em frente ao Consulado da Espanha em São Paulo, a partir das 17h desta terça (23).
O ato foi convocado pelas organizações @coalizaonegra , Movimento Negro Unificado (MNU), @UNEafroBrasil , @unegrobrasil , e pelos partidos PT, Rede, PSB, PCdoB, PSOL e Partido Verde.
Ao menos sete pessoas envolvidas em ataques racistas contra o jogador brasileiro Vinícius Júnior foram presas nesta terça (23) na Espanha.
As detenções aconteceram um dia após o ministro da Justiça do Brasil, Flávio Dino, citar a possibilidade de aplicar a legislação brasileira.
Segundo informações da imprensa espanhola, quatro pessoas foram presas em Madri acusadas de participação em um episódio em janeiro, quando supostos torcedores do Atlético de Madrid, simularam o enforcamento de um boneco com o nome do jogador em uma ponte da cidade.
Com nomes da sua cúpula nos atos golpistas de 8 de janeiro, o Exército voltou à pauta, assim como a fatia do orçamento que consome.
Segundo levantamento do UOL, só em 2022, foram gastos quase R$ 3,8 bilhões com aposentadorias de generais e pagamentos integrais a seus herdeiros.
O montante é inflado por benefícios mensais concedidos de forma vitalícia inclusive à viúvas e filhas de militares já falecidos, alguns até acusados de crimes na ditadura pela Comissão Nacional da Verdade (CNV).
O Sindicato dos Produtores Rurais de Itapetinga, organizador da 51ª Exposição Agropecuária do município baiano, que aconteceu entre 12 e 21 de maio, pendurou faixas contra o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em todo o evento.
“O MST espalha terror, o produtor espalha sementes”; “O MST cultiva destruição”, “Você pode até não saber, mas mais cedo ou mais tarde, as invasões de terra também vão atingir você”, estampavam alguns dos banners.