Via @g1: O mercúrio usado na atividade ilegal de garimpo no rio Madeira é capaz de causar lesões nos órgãos das pessoas que se alimentam todos os dias com peixes contaminados, pois apresentam sintomas mais crônicos do minério do corpo.
O minério despejado nos rios entra na cadeia alimentar dos animais e afeta diretamente a saúde das populações tradicionais, as principais consumidoras desse pescado.
O alerta foi feito por pesquisadores após a invasão de centenas de garimpeiros na região, nas proximidades da cidade de Autazes, distante 113 Km de Manaus. Eles formaram uma "vila flutuante" no local para exploração ilegal de ouro.
Os povos tradicionais da Amazônia possuem o hábito alimentar muito marcado pelo consumo de pescado. Conforme o médico e pesquisador da Fiocruz, Paulo Cesar Basta, as comunidades que comem os peixes contaminados todos os dias também estão sob alto risco de contaminação.
"Quando esse povo tradicional come o peixe contaminado, ele vai ser absorvido no nosso trato gastro intestinal e vai entrar na corrente sanguínea, sendo absorvido pelo corpo. Do jeito que o mercúrio acumula no peixe, ele também acumula no corpo do ser humano", explicou.
Na última semana, aconteceu na Aldeia Sapukai, em Angra dos Reis (RJ), o II Encontro Nacional de Mulheres da Comissão Guarani Yvyrupa - CGY.
O encontro reuniu 250 kunhangue das aldeias dos estados do sul e sudeste com o objetivo de fortalecer a luta das mulheres por direitos e sua participação na política guarani.
Esse encontro é resultado de um longo processo de mobilização que promoveu onze encontros regionais de mulheres ao longo de 2021, nos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Representantes das organizações indígenas e indigenistas da Amazônia peruana e brasileira estarão reunidos na cidade de Lima, entre os dias 8 e 9 de dezembro, para consolidarem uma aliança para a proteção do Corredor Territorial de povos indígenas isolados Yavarí-Tapiche.
Aliança liderada pela @OrpioA. O Corredor é uma extensa área de aproximadamente 16 milhões de hectares composta por territórios contínuos de povos indígenas na fronteira peruano-brasileira.
Entre os departamentos de Loreto e Ucayali, no Peru, e os estados do Amazonas e Acre, no Brasil. Essa área possivelmente concentra o maior número de povos indígenas isolados do mundo.
Via Casa Ninja Amazônia: Análise de dados realizada pelo MapBiomas, sobre a exploração ilegal de minérios na Bacia do Madeira, aponta recorde histórico de área de garimpo em 2020. #ForaGarimpo
Segundo o levantamento, a área garimpeira na região, saltou de 3753 hectares em 2007 para 9660 hectares em 2020, uma expansão de 5907 hectares.
Foi o valor máximo detectado nos últimos 36 anos, de área de garimpos superficiais, ou seja, aqueles que se encontram na lâmina d´água e são perceptíveis por satélites.
Via @tvcultura: Duas das mais importantes lideranças indígenas atuais, Almir Suruí e Txai Suruí foram os entrevistados do Roda Viva ontem (29/11). #EmergênciaIndígena
Txai expôs a difícil situação dos povos indígenas no Brasil e denunciou que pessoas e órgãos que deveriam protegê-los, incentivam a violência.
“Nós, os povos indígenas, sabemos muito bem que o que está acontecendo no Brasil é um genocídio. Os povos indígenas estão sofrendo um genocídio. Isso são em todas as terras indígenas. O que está acontecendo com os Yanomami é um ataque aos direitos humanos”, afirma Txai.
Via @JornalOGlobo: A Apib entrou com um pedido no STF para que a Corte determine ao Governo medidas de proteção dos índios Piripkura, que vivem isolados em Mato Grosso. #EmergênciaIndígena #IndígenasIsolados
A organização quer a adoção de providências urgentes para "evitar danos irreparáveis" à vida dessa população indígena.
Os documentos foram anexados na ação que cobra ações concretas da União no combate ao coronavírus nas aldeias indígenas.
Via @brasildefato: Depois de aproximadamente duas semanas de prática ilegal de garimpo no Rio Madeira, na cidade de Autazes (AM), ao menos 15 balsas de garimpeiros foram apreendidas em uma operação federal, que teve início na madrugada de sábado (27/11).
Parte dos equipamentos está sendo queimada pela força-tarefa, que não tem data definida para ser encerrada. E 300 balsas se dispersaram na sexta (26/11), após informações de que haveria uma operação federal de grande porte
A operação intitulada Uiara reúne servidores da Polícia Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), Marinha e Aeronáutica.