Moro chegou no Podemos e já quer enquadrar os correligionários no seu "compliance".
Ele vai ter que lavar muita ficha suja, pois vários dirigentes tem passado nebuloso que em nada combinam com o seu discurso anticorrupção.
Sigam o fio.⬇️
O Presidente do Podemos no Amazonas é o deputado Abdala Fraxe, condenado por abuso de poder econômico em 2018.⬇️
Em Roraima, o Podemos é comandado por Isamar Pessoa Ramalho. Pastor da Assembleia de Deus, ele já foi condenado por apropriação indébita de dinheiro da igreja. Mas Moro não se importa. Se Deus perdoou quem é ele para condenar, não é?⬇️
No Pará, a legenda do ex-juiz é dirigida por Igor Normando, primo do governador Helder Barbalho.
Igor, que é deputado estadual, transformou em cabide de emprego de familiares e amigos, a Fundação Cultural do Pará.
Moro vai enquadrar o sobrinho do Jader ou nem? ️
No Amapá, o Podemos é presidido por Cirilo Borges. Até onde se sabe o único pecado dele foi ter sido candidato a vereador pelo PSOL em 2012. E depois passou pelo PRTB, e por fim, PSL. Coerência ideológica para que, né? Moro não tem problema com isso.⬇️
No Tocantins, o Podemos é chefiado por Ronaldo Dimas, ex-prefeito de Araguaína. Sua gestão foi alvo de investigação por desvios na Saúde em 2019. Em 2013, foi citado em gravação do doleiro Fayed Traboulsi. Essa coisa de doleiro persegue Moro, né?⬇️
No Goiás, o partido do Marreco é dirigido por Benedito Eurípedes Gomides. Essa figura foi condenada por venda ilegal de terras em Goiânia. Só tem gente boa, não acham?⬇️
No Paraná, Estado de Moro, o Podemos é presidido por Cesar Silvestre, ex-deputado e ex-prefeito de Guarapuava. Ele foi denunciado por improbidade por supostamente usar cargos comissionados da ALEP no diretório estadual do PPS. Que beleza, hein?⬇️
Esses são apenas os casos mais evidentes, mas uma pesquisa mais aprofundada vai encontrar coisa pior. Mas isso demonstra como Moro não tem a menor ideia de onde se meteu. A essa altura deve estar arrependido do que fez - de novo.⬇️
A questão é que Moro está certo por querer gente limpa ao seu lado. Mas ele desconhece as regras básicas da realidade partidária no Brasil. Os partidos tem donos! E se ele quer ter futuro, não pode chegar querendo ser o juiz onde ele agora tem que ser o político.⬇️
Muito provavelmente os colegas de partido já devem estar olhando Moro pelas costas, pois não aceitarão ser enquadrados por ele. É só o prazo de verem que ele não se viabiliza, para cobrar de Renata Abreu que aborte sua candidatura.⬇️
Enfim, antes de apontar o bico para outros lados, Moro poderia se preocupar em faxinar o próprio quintal, se quiser mesmo levar adiante esse discurso de que é diferente. Quando ele fizer isso, os moretes podem vir aqui dar chilique.👍
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A lei 12850/2013 criou o instrumento da delação premiada como meio de obtenção de prova para investigar organizações criminosas.
Se ela ainda vale alguma coisa, a delação de Mauro Cid tem que ser anulada, por algumas razões.
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VAZAMENTOS PARA A IMPRENSA
“Art. 7º…
§ 3º O acordo de colaboração premiada e os depoimentos do colaborador serão mantidos em sigilo até o recebimento da denúncia ou da queixa-crime, sendo vedado ao magistrado decidir por sua publicidade em qualquer hipótese.”⬇️
A defesa de CID pediu que fosse investigado o vazamento. Mas ficou por isso mesmo.⬇️
O “Ainda estou aqui” é uma obra de ficção. A partir disso, seus idealizadores podem fantasiar o que quiser na tela.
Mas vir a público dizer que o filme não poderia ser gravado durante o Governo Bolsonaro é de uma canalhice sem tamanho.
Desmontando essa falácia no 🧶⬇️
O filme de Walter Salles não contou com nenhum tostão de recurso público. Ponto para eles, que se capitalizaram no mercado privado para realizar o projeto.
Portanto, não dependeria do aval do governo Bolsonaro via Ancine ou Rouanet se fosse feito durante seu governo.⬇️
Bolsonaro nunca proibiu qualquer produção durante seu governo, seja lá qual fosse o lixo idealizado. A única questão é que não contariam com dinheiro público para isso. Mas isso foi considerado um “ataque” de Bolsonaro.⬇️
São necessários 54 senadores para cassar um Ministro do STF.
36 foi o máximo de apoio nessa atual composição do SF, mesmo com a Vaza Toga.
A oposição não tem voto para eleger o presidente do Senado (42) e nem cassar ministro.⬇️🧶
Pautar um impeachment e o acusado escapar, seria um tiro no pé, além de fortalecê-lo ainda mais.
Davi Alcolumbre, ou qualquer outro, não tem como fazer acordo sobre isso.
Assim, o pragmatismo de descartar logo essa hipótese abre espaço para negociar coisas mais concretas.⬇️
Nesse sentido, o acordo costurado pelo PL em troca do apoio a Alcolumbre envolve a 1ª vice-presidência da Casa e, no mínimo, a presidência de uma comissão relevante. E isso não é pouca coisa para quem não ficou com nada da última vez.⬇️
O Congresso aprovou em tempo recorde, e promulgou a Emenda Constitucional do “corte de gastos” enviada por Lula.
Entre as medidas, um limite aos supersalários acima do teto constitucional.
Será?
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O atual art. 37 da CF diz no seu parágrafo 11:
“Não serão computadas, para efeito dos limites remuneratórios de que trata o inciso XI do caput deste artigo, as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei.”
Ou seja, salários acima do teto somente via lei.
Mas ao longo dos anos, interpretações do Judiciário adotaram interpretações bem elásticas de “lei”, podendo ser qualquer norma emanada a respeito de qualquer verba que não seja salário.⬇️
Belo Horizonte terá segundo turno entre Bruno Engler (PL) e Fuad Noman (PSD), atual prefeito que busca a reeleição.
Além de esconder o apoio de Lula, o que mais o candidato apoiado pela esquerda não quer que o belo-horizontino descubra?
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As prestações de contas eleitorais são um vasto campo de pesquisa para quem tem paciência de garimpar e encontrar algumas conexões. E o Fuad tem algumas interessantes.⬇️
Entre os doadores da sua campanha no 1º turno, alguns nomes conhecidos, como Carlos Geo Quick, que foi um dos diretores condenados por crimes financeiros no Banco Neon (Pottencial).⬇️