Vocês conhecem a história do nazista de Peruíbe preso em 88?
Uma obra inspirada nos antigos castelos europeus se destaca na paisagem cercada por morros, rochas e resquícios de mata atlântica. Seria ele obra de algum arquiteto ou engenheiro extravagantes? Seja o que for, muitas lendas urbanas acabaram se formando ao seu respeito.
Uma delas é a de que o lugar era assombrado por espíritos da região. E que a noite, ao chegar próximo ao castelinho, você podia ouvir a lamúria de uma velha alma presa dentro dos muros do antigo castelo. As vezes, até gritos.
Outra é de que o castelo era na verdade uma última habitação de oficial nazista fugido da Alemanha. Um covil cheio de armas e emblemas nazistas para um homem velho que vivia no passado sonhando com um futuro hitlerista.
Até mesmo dizem que ele tinha construído um túnel debaixo do Castelo com saída para a orla remota da cidade, que dava para um submarino que ele mesmo tinha criado.
Minha vó me contou certa vez que levou os sobrinhos para passear nas proximidades do Castelo lá pela década de 80
"Eu falei para eles não se aproximarem do Castelo, que o homem lá em cima iria mirar neles por um dos buracos na torre e atirar. Mal sabia eu o que estava por vir"
Mas afinal, o que é mito e o que é verdade? Quem era o dono do Castelo? O que aconteceu?
O proprietário do imóvel era Hardy Lopes Giusti, apenas um simples engenheiro civil aposentado de 62 anos na época. Hardy não parecia ser o tipo de homem que chamava muito atenção.
Pelo menos era isso que aparentava. Em 1988 ele foi preso em São Paulo, na religião de Pinheiros, por lesão corporal dolosa, cárcere privado e omissão de socorro contra a sua mãe, Olivia Lopes Giusti de 82 anos, uma professora de piano aposentada.
Hardy tinha um sobrado na Zona Oeste, em Pinheiros. Quando foi preso, estava vestindo botas e usava um blusão e boina negros, além de portar na cintura um revólver calibre 38.
E qual a surpresa da polícia ao vasculhar sua residência em São Paulo?
O lugar estava cheio de armas e itens remetentes ao nazismo. O caso tinha se complicado.
Em um dos cômodos, seis armas de alto calibre. Dentre elas, um fuzil automático de fabricação alemã, além de 3 mil cartuchos de diversos calibres.
Medalhas de condecorações similares aos dos nazistas, diversos livros sobre nazismo, uma fita cassete com o discurso de Hitler, músicas de apologia ao nazismo, enfim, muito material que o senhor Giusti iria ter que explicar na delegacia.
E qual a desculpa?
"Sou apenas um estudioso do nazismo" teria dito ele.
Que tinha lecionado no Mackenzie por mais de 17 anos, que era aposentado.
Também negou ter espancado a mãe, mas disse que ela não tinha condições de ir para a rua, e por isso a trancava em casa.
A mãe, por sua parte, já não apresentando sinais de lucidez. Medicada no hospital das clínicas, disse que "Meu filho tem ciúmes de mim, e por isso não me deixa sair na rua".
Vocês devem estar se perguntando sobre o Castelo. O que lá foi encontrado, não foi informado a ninguém
Segundo relatos de pessoas que conversaram recentemente com o caseiro do local, diz que o homem contou para eles ter trabalhado com Giusti, e que a mãe dele era mantida trancada por ter problemas de saúde.
E que fim levou o "Nazista do Castelinho"? Não sabemos. Alguns dizem que ele se suicidou, outros, que voltou para sua terra. Mas algo que posso confirmar: esse não é o último mistério que habita a cidade litorânea de Peruíbe, a Twin Peaks brasileira.
As vezes eu me pergunto... E se a lamúria e gritos que aqueles que chegavam perto do Castelinho ouviam, não eram na verdade, os gritos da mãe de Hardy pedindo socorro?
Existem algumas simbologias na entrada do Castelinho. Muitos apontam que essa cruz na porta é referência ao neonazismo na Lituânia. Eu já não tenho certeza, já que pelo o que eu consegui de informação na internet, a bandeira neonazi deles é de 2011, já o castelinho, mais velho
Provavelmente mais um símbolo apropriado pela extrema-direita.
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Minha mãe veio falar comigo sobre um resgate em uma área de preservação dentro de um condomínio. Prontamente pegamos nossa caixinha de gato e fomos lá dar uma olhada. Uma filhote de gatinho branco tinha sido abandonado.
Chegamos ao local e nos separamos para observar a área. Não encontramos o gato de primeira, até ouvir seus miados próximos a casa de um casal que ficava colada nessa área. O homem me falou "estamos colocando leite para ele, pra tentar atrair"
Ele me perguntou se eu não queria suas botas emprestadas para tentar pegar o gatinho, aceitei a proposta. Coloquei suas botas e segurei o sachê na boca para poder abrir caminho na mata cheia de espinhos com o máximo de cuidado. Coloquei um pouco dele em uma folha no chão
1. Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos;
2. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua, religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento....
3. Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.