ATENÇÃO: descobrimos o porquê do APAGÃO nos dados do Ministério da Saúde há 27 dias. O principal sistema da pasta, chamado de Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), também foi afetado pelo ataque hacker. E o governo ñ informou publicamente sobre isso. Segue o fio da apuração 👇
A RNDS é conhecida por ser a “plataforma-mãe” que reúne todas as informações registradas por estados e municípios. Ou seja: mesmo que, lá na ponta, os registros sejam feitos, eles ainda não estão chegando nessa "rede-mor" do Ministério da Saúde.
O ConecteSUS é um dos sistemas que "suga" os dados da RNDS. Por isso você, que tomou uma vacina covid-19 após o ataque hacker, não consegue ver o registro no app. E nem verá, até que a RNDS seja restabelecida.
Por isso também instituições como a Fiocruz não conseguem atualizar o boletim Infogripe desde o dia 6 de dezembro. E outros grupos, como a @analise_covid19, também estão com dificuldades em compilar os dados da pandemia por conta do apagão do Ministério da Saúde.
Ah, outra coisa que apuramos: sistemas nos estados e municípios, como e-SUS Notifica e SI-PNI, da vacinação, voltaram com a necessidade de uma atualização de segurança. Sem essa atualização, sistemas seguem instáveis. Por isso, municípios não estão conseguindo fazer os registros.
Estou aqui no Ministério da Saúde e o secretário-executivo Rodrigo Cruz veio falar comigo após a divulgação da informação. Disse que MS está coletando os dados, que não há apagão, e que a RNDS deve normalizar até segunda. Ainda aguardamos um posicionamento oficial da pasta.
MATÉRIA NO AR! Entenda o "apagão" na divulgação dos dados do Ministério da Saúde, o que é a RNDS e o que está acontecendo nos registros nos estados e municípios. Em @gzhdigital
ATUALIZAÇÃO: Ministério da Saúde admite que a integração de dados do governo com os estados e municípios (feita pela RNDS) ainda não foi restabelecida.
“Os dados lançados após o dia 10 ainda não constam nas plataformas”.
Dia 10 foi o dia do primeiro ataque hacker 👇
Na capa de #ZH de hoje, o real motivo que ainda causa um apagão na divulgação dos dados da pandemia pelo Ministério da Saúde, após os ataques cibernéticos.
O problema está no sistema central, que segue fora do ar. E, até a nossa reportagem, o discurso era: “tudo normalizado”.
Ué, então não tá tudo restabelecido🤔
Ministério da Saúde admite falha em sistema central e confirma que dados da covid lançados após ataque hacker ainda não estão disponíveis
ATENÇÃO: Ministério da Saúde volta atrás e NÃO IRÁ MAIS exigir receita médica na vacinação de crianças contra a covid-19. Documento que será enviado aos estados e municípios e cita apenas recomendação para “termo de assentimento de pais e responsáveis” que não tiverem presentes.
Tive acesso ao esboço do ofício do Ministério da Saúde sobre a vacinação das crianças. Não há mais o termo "receita médica" nas recomendações da pasta. Além disso, vacinação terá uma ordem de prioridade:
1) crianças com 5 a 11 anos com deficiência permanente ou com comorbidades; 2) crianças indígenas e quilombolas; 3) crianças que vivam em lar com pessoas com alto risco para covid; 4) crianças sem comorbidades: 10 e 11 anos / 8 e 9 anos / 6 e 7 anos / 5 anos.
Começou a audiência pública do Ministério da Saúde que vai debater a vacinação das crianças contra a covid no Brasil. Reunião é presidida pela secretária de enfrentamento à covid-19, Rosana Leite de Melo. Presença do ministro Marcelo Queiroga não foi confirmada. @gzhdigital
A audiência pública será dividida em 2 blocos. No primeiro, serão ouvidos os representantes das entidades convidados pelo Ministério da Saúde. No segundo, os convidados vão responder as perguntas enviadas pela população através do através do Whatsapp: (61) 99320-6913. @gzhdigital
Ministério da Saúde atualizou agora o número de contribuições recebidas através da consulta pública: 99 mil. A maioria não concordou com a apresentação da receita médica para vacinar as crianças. Mesmo assim, posicionamento da pasta não deve mudar. @gzhdigital