Chico começou sua carreira futebolística no Ferro Carril, time de Uruguaiana-RS, sua cidade natal. Em 1941 chegou ao Grêmio onde teve bastante destaque. No final de 1942 esteve muito perto de fechar com o Botafogo, mas acabou acertando com o Vasco.
Sua estreia pelo Gigante foi no início de 1943 contra o São Paulo. A partir de então, o ponteiro gaúcho ficaria mais 12 temporadas no Vasco, sendo o único integrante do Expresso da Vitória a ficar no Vasco de 1944 a 1953 de forma ininterrupta.
Chico era um ponteiro talentoso e acima de tudo, brigador. Ele era muito famoso por sua garra em campo. Não costumava ser desleal, mas se meteu em algumas brigas, principalmente quando seus adversários eram o Flamengo ou a Argentina.
Chico protagonizou a briga que talvez tenha sido a mais famosa da história do clássico Argentina vs Brasil. Aconteceu em 46, quando o ponta provocou uma briga generalizada em campo ao tentar defender um companheiro de equipe. Ele acabou levando uma surra dos policiais argentinos.
Para integrar a poderosíssima linha ofensiva do Brasil dos anos 40, Chico precisou fazer temporadas excelentes.
Ele fez, por exemplo, 20 gols e 18 assistências na temporada mágica do Vasco de 45. No mesmo ano, foi convocado para a Seleção pela 1ª vez e foi campeão da Copa Roca.
Nos 4 anos seguintes Chico manteria uma boa regularidade e ganharia muitos títulos com o Expresso, incluindo o Torneio dos Campeões de 48.
O ponteiro teria muito destaque na reta final do campeonato carioca de 49, o que o ajudou a ser convocado para a Copa do Mundo de 50
Na Copa de 50, Chico brilhou. Fez 4 gols, todos na fase final. Somente Ademir e Pelé fizeram mais gols que ele pelo Brasil numa fase final de Copa do Mundo.
Ao lado de Ademir, formou a dupla de ataque com mais gols da história de uma fase final de Copa (10 gols combinados).
O jornal Marca da Espanha incluiu Chico no 11 Ideal da Copa de 50. Ele é um dos 6 vascaínos a serem incluídos por alguma revista esportiva importante no All-Star Team de uma Copa do Mundo. Os outros 5 são Fausto (1930), Barbosa (50), Ademir (50), Bellini (58) e Dirceu (78).
Por conta de problemas físicos e da ascensão do jovem Dejayr, Chico perdeu espaço no final de 50 e em toda a temporada de 51.
Sendo tachado de velho, por muito pouco o gaúcho não abandonou o futebol e voltou para o Sul. Mas ele não desistiu e lutou para reconquistar seu espaço.
Em 1952, Gentil Cardoso assumiu o Vasco e voltou a utilizar Chico, que se reinventou. Foi titular durante toda a temporada e figura importantíssima na que seria a última conquista épica do Expresso da Vitória.
Com a volta de Flávio Costa em 53, Chico perdeu espaço no time. Em 54, ele seque chegou a entrar em campo pelo Vasco, ficou magoado e decidiu sair do clube. Chico teve poucas propostas e acabou indo para o Flamengo, onde não teve sucesso, talvez por ser vascaíno demais...
Em 1962, Chico contou numa entrevista ao Jornal dos Sports que o Diretor de Futebol do Fla o mandou assinar o contrato jurando ser Flamengo, dizendo ser uma norma do clube...
Chico foi bem sincero com o dirigente rubro-negro e o respondeu:
'Não jurarei em falso, sempre fui e serei vascaíno, prometo, isto sim, jogar tanto ou mais quanto joguei pelo Vasco se isso me for possível, mas jamais renunciarei ao meu Vasco'.
E se a liga brasileira acontecesse desde o início do século XX? Quem seriam os maiores campeões nacionais?
Separamos os favoritos ao título ano a ano desde 1933 (era profissional). Chega mais! 👇
Os critérios que usamos para definir os favoritos foram os seguintes:
- Força do elenco
- Campanha do clube nas competições estaduais/municipais do ano
- Nível das competições
- Campanha do estado no Campeonato Brasileiro de Seleções do ano
- Amistosos e Torneios interestaduais
Colocamos os dois favoritos ao título de cada ano e mais os clubes que também estariam no páreo. Tudo, obviamente, de acordo com nossa visão.
Juninho Pernambucano foi o último jogador do Vasco a fazer um hat-trick de assistências em competições oficiais. Ele deu passes para 3 gols contra o Aurora-BOL em 2011.
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📸: Site Oficial do Vasco.
O último jogador a fazer um hat-trick contando amistosos foi o Fágner em 2012, no jogo de despedida do Edmundo.
1º vs Vitória-BA (04/07/1973) – Jornal dos Sports 13.064
2º vs Botafogo (14/07/1973) – Jornal do Brasil 00098
3º vs Comercial (17/10/1973) – Jornal do Brasil 00193
4º vs Athlético-PR (21/10/1973) – Jornal dos Sports 13.169
5º vs Flamengo (17/03/1974) – Jornal dos Sports 13.311
6º vs América-RN (27/04/1974) – Jornal do Brasil 00020
7º vs Avaí (29/05/1974) – Jornal dos Sports 13.381
8º e 9º vs Internacional-RS (16/06/1974) – Jornal dos Sports 13.399
10º vs Corinthians (14/07/1974) – Jornal dos Sports 13.427
Em 1980, Roberto foi contratado para ser o grande nome do Barcelona, um time que tinha muitos problemas ofensivos.
Em sua estreia, Dinamite fez os 2 gols da vitória culé sobre o Almería.
Por mais que tenha começado bem, Dinamite acabou não conseguindo mostrar todo o seu futebol na Espanha.
O peso de já ter que solucionar de imediato os problemas do time atrapalhou demais o seu período de adaptação ao novo país.
Ainda assim, nos 11 jogos que fez, Roberto foi o artilheiro do time com 3 gols. O resto do time fez apenas 7 gols nesses jogos.
Ele fez o único gol da equipe na Supercopa da UEFA.