Começou a minha aventura com o é-Kwanza, e como um bom leigo, fui pesquisar no Google o que era, apareceram dois sites: um do @bai_ao e outro do é-Kwanza. Ambíguo! Como quis me registar, fui aos dois sites para ver qual me resolvia o problema.
O do @bai_ao esteve operacional, e continha a ilustração do processo de registo do serviço, mas envolvia encontrar um Agente é-Kwanza ou Agência BAI, desisti. O do é-Kwanza esteve em baixo, só depois de algum tempo é que voltou em cima.
Aí, entrei no site é-Kwanza, segui os passos de registo e apesar de concluí-lo bem, não foi tão trivial, há campos que não são claros como o “telefone ou código de referência”, e para quem não conhece o “*” para indicar obrigatoriedade, pode se perder, uma nota ajudaria.
Outrossim, conforme o site, faz-se o registo em 3 passos, mas não, basta usar o 1 ou o 2, faltou assertividade na descrição do processo, isso no site mobile, no PC não. Também, não há qualquer documento de “termos e condições”, apesar de existir um link para consultá-lo.
Dentro da App web, pois não há uma versão na App Store, tem-se uma UI/UX simples com cores “mortas”, se calhar para fazer jus à inclusão financeira. O conjunto de funcionalidades inclui: enviar, pagar por telefone, pagar por referência, serviços, consultar, e levantamento.
Antes de testar as funcionalidades na App, preferi ir pelo “*402#”, afinal, meu iFofo (é assim que uma colega de trabalho trata o iPhone) pode estragar, e vai-me restar uma bombinha. Carreguei dados para uma amiga, foram muitos passos, mas consegui, recebi a fatura por SMS.
Nessa altura, podem se questionar se o é-Kwanza já vem com dinheiro, porque nem mostrei como se carrega. Bom, já tinha guita lá, cortesia do mais velho @luislelis_ao. Mas claro, fui ver as alternativas de carregamento, há 5, embora não estejam todas descritas no site.
Das 5 formas, 3 envolvem sair de casa (Agente é-Kwanza, Agência BAI e Multicaixa), 2 não (Multicaixa Express e BAI Direto), e foi com essas que tentei, mas sem sucesso nas duas. Após 10’ com o Apoio ao cliente, descobriu-se que por causa do fecho de sistema, não seria possível.
Voltei então à App Web. Comecei por enviar dinheiro. Pode-se fazer pelo número de telemóvel ou pela conta bancária (IBAN/NIB/No. Conta), vou assumir que seja de qualquer banco. Enviei 500 ao meu irmão, ele recebeu; 1k a minha conta BAI, recebi. Foi tranquilo, sem surpresas.
Para quem se está a questionar sobre a data “futura” no histórico BAI Directo, saiba que é herança do Core Bancário, um dia falamos sobre isso. A seguir, fui em “pagar pelo telemóvel”, pareceu ser fácil, mas não consegui por causa do constante aviso “número inválido”.
Não percebi o aviso, já que era o número do meu irmão a quem já tinha enviado dinheiro, teorizo que só funcione com número de pessoas com perfil “vendedor”. Em “pagar por referência”, bloqueei, não soube o que pôr em “Referência”, talvez seja um código que comerciantes geram.
Voltei ao ecrã principal para experimentar os “Serviços”. Esta é a funcionalidade que lembra que o é-Kwanza - que largou o apelido “BAI” - é um produto homólogo da Banca angolana. As opções disponíveis são várias, parece um MCX Express, bom, até o vocabulário é o mesmo.
Nesse leque de opções, descobri que também se pode carregar é-Kwanza com é-Kwanza, tentei com o meu número, não deu, é um “erro de sistema”. Depois, fui carregar saldo de voz, apesar de tantos campos, consegui.
As restantes funcionalidades são: consultar e levantamento. A consulta é confusa, tem campos estranhos, tentei inventar, mas sem sucesso, parece um gestor de relatórios. Confesso que pensei que a funcionalidade me fosse só listar todos os movimentos e permitir filtrar por datas.
Sobre levantar dinheiro, veremos noutra altura, tal como a dinâmica das operações pelo “*402#”. Por enquanto, ficamos por cá, e seguem, então, algumas recomendações.
Que haja mais uniformidade na informação e que esta esteja actualizada em todos os canais, um método conveniente era manter o portal é-Kwanza como fonte única de verdade e a informação sobre o serviço no site BAI redirecionava para lá.
Sobre as funcionalidades, o “enviar, pagar por telefone ou por referência” se explicam, dispensam perguntas, mas as outras herdam muito do legado “bancário”, processos pouco agradáveis e, às vezes, demasiado técnicos como quando se chama “referência” ao número do telemóvel.
A ideia de termos novos serviços, é poder fazer melhor, portanto, o apelo que lanço é fazer alguma pesquisa sobre o que as pessoas mais usam e tornar esse processo fácil de usar. Assim, de rompante, penso em recargas.
Recargas no é-Kwanza envolvem muitas caixas de seleção e para um serviço que já usa o número de telemóvel, fazer uso disso, seria útil. Algo como “carregar meu telemóvel” ou um sistema de “favoritos” que se tornam autômatos.
Há muitas e muitas funcionalidades, isso em serviços, e em meio a tantos serviços bancários que oferecem o mesmo e da mesma forma, atrair clientes para usar essas funcionalidades dentro do é-Kwanza, só se for mesmo cativante.
Ainda ficaram temas por avaliar, afinal, nem consegui carregar, o Apoio ao Cliente disse que a partir das 9h, já vai dar. Mesmo assim, #ficadica
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Agilizar é um verbo amigável, pressupõe simplicidade, conveniência, e talvez terá sido essa a motivação do Atlântico ao nomear o seu serviço de Mobile Money - 400 Agiliza ou “*400#”. Contudo, apesar das intenções, o nome não vingou com mestria o objectivo - inclusão financeira.
O serviço arruma as funcionalidades de modo compacto, o que é agradável dada a natureza de serviços USSD, e para os explorar, defini os seguintes tópicos:
- Acesso à informação;
- Registo e consultas;
- Carregamento da conta;
- Pagamentos;
- Transferências.
O acesso à informação é tangível, o 400 Agiliza é facilmente encontrado no Google ou quaisquer outros motores de busca, e também no YouTube, Facebook e Instagram - redes sociais nos quais é activo com publicações frequentes.
Durante os últimos dias, fiz uso frequente do eKwanza (vou preferir essa grafia, é-me mais agradável, estou também a assumir o “e” como eletrônico), e na maior parte das vezes, comportou-se lindamente. Contudo, houve sempre uma ou outra situação menos agradável.
Comecemos pelo carregamento, há 5 formas, não mudou desde a última thread. Apenas fui pelas formas que se fazem a partir de casa: BAI Directo e MCX Express. Com o BAI Directo, foi impossível, várias vezes recebi mensagens de erro. Ora “operador inválido”, ora “saldo insuficiente”
Depois de umas visitas às lojas @unitelao e mais alguma pesquisa, consegui, por fim, experimentar o que não consegui da outra vez: transferências e levantamentos. Descobri também que há a versão USSD do UnitelMoney pelo *449# e voltei a carregar a minha carteira.
Dessa vez, não me pediram o PIN e/ou o chip, a notificação USSD chegou, informei o PIN e pronto, tinha dinheiro na carteira e a respectiva notificação via SMS. Com excepção da fila que tive de aguentar, foi até tranquilo.
Transferir dinheiro parecia um processo óbvio, mas deixou de o ser assim que tentei. Obtive várias vezes a mensagem “Falha ao autenticar a transação pelo limite máximo (mínimo)”. Entendi o propósito, todavia esperava uma mensagem clara como: Transferências só a partir de X Kz.
Então, finalmente decidi instalar o UnitelMoney da @unitelao. Foi tranquilo, bastou ir à App Store. Após instalação, fiz o registo informando o meu número de telemóvel e depois pediram-me informações adicionais que, por acaso, constam no BI que está associado ao meu número.
Entrei na App e o excesso de laranja assustou-me, não é das melhores experiências de UI/UX. Há funcionalidades dentro da “carteira” como depósito, transferência, ler código QR, receber e levantamento. Todas as funcionalidades se explicam pela descrição.
Contudo, a “ler código QR” é confusa, talvez mapeie para as outras em função do código. Comecei por testar o depósito (não se faz nada se massa, né), o único método disponível é por via de um agente Unitel, por isso, fui obrigado a ir a uma Agência Unitel.