11/02/1924 - Há 98 anos nascia José Lázaro Robles, o Pinga, ídolo do Vasco e um dos maiores nomes da história do futebol luso-brasileiro.
Mais sobre a carreira de Pinga ⬇️
Pinga teve que superar um grande obstáculo para se tornar jogador, seu pai.
O sr. José Robles não queria jogadores de futebol na família, mas sim profissionais que possuíssem carreiras mais sólidas que pudessem mudar o nível de vida dos Robles.
Contudo, mesmo com a resistência do pai, Pinga e um de seus irmãos, Arnaldo (ou Pinga II), conseguiram entrar para os times juvenis do Juventus-SP, com ambos indo depois para a Portuguesa, em momentos diferentes (Arnaldo foi antes de Pinga).
Estreou nos profissionais da Lusa em 1946 e 7 anos depois já era o maior artilheiro da história do clube.
É bom destacar que ser artilheiro da Portuguesa neste período significava muito. Era um dos grandes nacionais e teve um dos times mais fortes do mundo de 49 a 55.
Mesmo não sendo centroavante, Pinga era o grande artilheiro da Portuguesa do fim dos anos 40 e começou a ser notado na seleção brasileira, sendo pré-convocado para o Sul-Americano de 1949 e para a Copa do Mundo de 1950, mas ficando de fora das convocações finais para os torneios.
Ao lado de Djalma Santos, Julinho e Bradãozinho, Pinga levou a Lusa ao seu auge histórico. O time ganhou uma brilhante Fita Azul em 1951 e o título do Rio-SP de 1952 vencido justamente numa final contra o Vasco, tendo Pinga feito 3 gols nas duas partidas da decisão.
Ainda em 1952, Pinga foi campeão brasileiro pela seleção paulista e campeão pan-americano pela seleção brasileira como titular, se consolidando como um dos melhores meias do futebol brasileiro.
No meio de 1953, após o Sul-Americano de 1953, o Vasco desembolsou 1 milhão e 300 mil cruzeiros para comprar Pinga, uma fortuna para a época.
Detalhe: Antônio Soares Calçada foi um dos nomes por trás da negociação com o ídolo da Lusa.
Pinga estreou pelo Vasco na Copa Rivadávia, no clássico contra o Fluminense, no qual Pinga fez um dos gols da vitória vascaína. Ele ainda faria mais 5 gols no torneio, incluindo dois na final contra o São Paulo, e seria o artilheiro da competição.
Em 1954, Pinga manteve suas ótimas atuações e foi convocado para a Copa do Mundo. Na estreia da competição, o meia fez dois gols na goleada brasileira sobre o México. Terminou o torneio com 2 gols em 2 jogos.
Ele foi o primeiro Camisa 10 fixo da história da Seleção em Copas.
A história de Pinga na Seleção terminaria em 1955, com o título da Taça Oswaldo Cruz em cima do Paraguai. Ao todo, ele fez 19 jogos, marcou 10 gols e conquistou 3 títulos pelo Brasil.
Neste ano, ele foi o artilheiro máximo do Vasco, com 34 gols.
Em 1956, Pinga foi um dos líderes do forte esquadrão vascaíno campeão carioca e vice-campeão da Pequena Copa do Mundo. O Vasco de Pinga ainda bateria o Real Madrid de Di Stéfano neste ano, feito que fez do cruz-maltino o primeiro clube não-espanhol a vencer um campeão europeu.
Em 1957, Pinga participou da gloriosa excursão vascaína que rendeu os títulos do Torneio de Paris (vs Real Madrid) e do Troféu Teresa Herrera (vs Athletic Bilbao), e vitórias marcantes sobre o Barcelona e Benfica. Neste ano, ainda seria o artilheiro vascaíno no Estadual.
Em 1958, o craque foi protagonista de uma das melhores temporadas da história do clube, conquistando 3 títulos com o Gigante: o Rio-São Paulo, o Super-super Carioca e o Torneio Início.
Pinga foi o artilheiro do Vasco na temporada com 26 gols.
No biênio 1959-1960, o Vasco não conquistou títulos, mas, ainda assim, Pinga obteve destaque, fazendo mais de 60 gols no período, marca que o fez passar Russinho na artilharia histórica do Gigante, se tornando então o 2º maior artilheiro da história do clube - só atrás de Ademir.
Nas temporadas de 1961 e 1962 Pinga fez seus últimos jogos e gols pelo Cruzmaltino, e depois se transferiu para o Juventus da Mooca, clube onde ele havia dado os primeiros passos no futebol.
Encerraria sua carreira no Moleque Travesso em 1964.
Ao fim de sua vida futebolística, Pinga era o maior artilheiro histórico da Portuguesa (202 gols) e o 2º maior artilheiro da história do Vasco (252 gols). Foram quase 500 gols em pouco mais de 700 jogos na carreira. Um ídolo eterno do futebol brasileiro.
Referências:
🗞️Revista do Esporte (RJ), edições 93, 94, 95, 96, 97, 98, 99 e 254
🗞️Manchete Esportiva (RJ), edição nº 80
➡️tardesdepacaembu.wordpress.com
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Chico começou sua carreira futebolística no Ferro Carril, time de Uruguaiana-RS, sua cidade natal. Em 1941 chegou ao Grêmio onde teve bastante destaque. No final de 1942 esteve muito perto de fechar com o Botafogo, mas acabou acertando com o Vasco.
Sua estreia pelo Gigante foi no início de 1943 contra o São Paulo. A partir de então, o ponteiro gaúcho ficaria mais 12 temporadas no Vasco, sendo o único integrante do Expresso da Vitória a ficar no Vasco de 1944 a 1953 de forma ininterrupta.
2021 marcou a pior temporada vascaína de todos os tempos. Mas para não terminar o ano só falando deste Vasco melancólico, preparamos um fio com as 20 melhores temporadas da história do Vasco.
Separamos números e feitos de times de 8 décadas diferentes. Chega mais!⬇️
20ª - 1934
⚔️38 jogos
✅22 vitórias
❌7 derrotas
📈65.7% de aproveitamento
⚽️80 gols pró
🏆Carioca
➡️1º time do Vasco campeão na era profissional
➡️1ª temporada que o Vasco venceu todos os integrantes do 'Trio de Ferro' paulistano
Time base de 1934:
Rei (Quarenta II, Marques), Domingos (Lino, Brun) e Itália; Gringo (Tinoco), Fausto (Jucá) e Mola (Calocero); Orlando (Bahianinho, Navamuel), Almir (Leônidas, Lamana), Gradim (Quarenta), Nena (Russinho) e D'Alessandro (Carreiro).
Téc: 'Harry' Welfare
22/05/1907 - Há 114 anos nascia Luiz Gervazoni, mais conhecido como "Itália", um dos maiores zagueiros da história do Vasco.
Itália era vascaíno de coração e jogou toda a sua carreira no Vasco, tendo sido o primeiro jogador a alcançar a marca de 400 partidas pelo Gigante.
Ele era o capitão dos fortes esquadrões do Vasco campeões cariocas de 1929 e 1934.
Entre 1929 e 1931, formou uma famosa dupla de zaga ao lado de Brilhante. Os dois atuaram juntos na defesa em 94 partidas, tendo quase 72% de aproveitamento.
Eles formaram a primeira dupla de zaga titular do Brasil em Copas do Mundo.
19/05/1975 - Há 46 anos nascia Delma Gonçalves, mais conhecida como "Pretinha", a maior jogadora da História do Vasco.
Confira números e feitos da craque 👇🏻
Delma começou a carreira na Liga Desportiva de Nova Iguaçu. Ainda com 16 anos se destacou muito num amistoso contra a Seleção Brasileira, o que a fez ser convocada para a primeira Copa do Mundo Feminina em 1991.
Depois da Copa, Pretinha foi para o Clube dos Subtenentes e Sargentos do II Exército, onde ficou até 1993, quando acertou com o Vasco. Desde então ela começou a escrever a história do futebol feminino do Gigante, tornando o Club numa potência nacional.
Há 100 anos nascia Ely do Amparo, ídolo do Expresso da Vitória e um dos melhores médios-direitos da história do futebol.
Números e trajetória do craque 👇🏻
Ely começou a carreira nos juvenis do América na metade final dos anos 1930. Depois foi para o time amador dos rubros onde ficou até 1940, quando acertou com o Canto do Rio tendo atuado pelo time amador do Cantusca até o início de 1943.
Mesmo no time amador, Ely chegou a treinar com a seleção carioca profissional ainda em 1942, e estava acompanhado de ninguém mais que Danilo Alvim, que à época ainda era do América.
Vasco e Sporting fizeram alguns jogos marcantes na história.
1º jogo intercontinental do Vasco foi contra o Sporting
1º jogo do Estádio José Alvalade foi Sporting x Vasco, jogo que marcou também a despedida do ídolo Ademir do Vasco.
Além desses dois jogos, tanto Vasco quanto Sporting tiveram seus auges nos anos 40. O Gigante tinha o Expresso e os Leões tinham os Cinco Violinos (quinteto ofensivo que fez mais de 1200 gols combinados pelo Sporting). E os esquadrões se enfrentaram...
O Expresso (sem Ademir) venceu os Cinco Violinos em 15 de Junho de 1947, quando os 5 atuaram pela Seleção de Lisboa contra o Vasco. Uma semana depois, foi a vez dos Cinco Violinos vencerem o confronto, mas agora jogando pelo próprio Sporting.