O resultado da Magazine Luiza #MGLU3 ontem não foi necessariamente uma catástrofe, mas sem dúvidas foi bem ruim. 1/6 🧵
O que vai acontecer com a Magalu? Trago aqui um pouco do resumo da minha visão sobre a empresa.
2/6 - Dentre as decepções do resultado: 1) Queda de 6,6% na Receita Líquida; 2) EBITDA NEGATIVO; 3) Queda de 22,8% nas vendas das mesmas lojas físicas e; 4) Prejuízo Líquido acima do esperado.
3/6 - Ah, mas o EBITDA ajustado foi de R$ 243 milhões. Sim, mas com a leve ajuda de um item não recorrente (não detalhado) de R$ 248,7 milhões.
4/6 - As despesas financeiras também aumentaram muito uma vez que a empresa precisou antecipar muito mais os recebíveis de cartão de crédito para financiar a operação.
5/6 - Destaque negativo também para o aumento de mais de R$ 4 bilhões no endividamento vs 3T21. Sinal de alerta para uma empresa que está começando a gerar EBITDA negativo, e que fica dependente (assim como a Via) de uma recuperação imediata na demanda.
6/6 - Esses foram apenas alguns destaques que chamaram a atenção em nossa análise na @alkinresearch.
As ações da Novo Nordisk (dona do remédio) despencaram até 26% nesta 6ª-feira.
O motivo: Um estudo que era aguardado há mais de 1 ano foi finalmente divulgado...
Te explico na sequência:
Vamos direto ao ponto: O que estava em jogo hoje era a eficácia do que seria o Ozempic 2.0, que seria ainda mais poderoso.
Desde que a empresa anunciou que teria um sucessor que permitira uma perda de peso de até 25% (acima dos 17% atuais), o mercado foi à loucura.
A revolução do Ozempic somado à empolgação com as próximas inovações da empresa permitiu um rally que levou a Novo Nordisk ao posto de maior empresa da Europa, valendo US$ 496 BILHÕES.