Novela do IPI e Manaus.
No capitulo anterior, Bolsonaro e PG reduzem o IPI para tentar conter a inflação e incluem os produtos do Polo Industrial de Manaus, que já não paga IPI. Não reduz preço, mas abre a porta para importado e desemprego. (segue...)
No final do capitulo, PG acorda com a Bancada corrigir o Decreto, em troca de apoio a matérias em votação no Congresso, e junto com Bolsonaro promete ao Governador resolver o problema.
ASSISTA AGORA O CAPITULO DE HOJE! (Segue...)
Neste capitulo, Bolsonaro assina novo decreto prorrogando certas alíquotas do IPI até 01/05/2022. Para Manaus, nada. Resultado: A redução de alíquotas que afetam o PIM se consolida. Quaisquer correções agora tem "noventena". Explico...
Corrigir, significa, realinhar as alíquotas para cima. Aumento de imposto tem de esperar 90 dias, depois da publicação, para valer. A estratégia de Bolsonaro é a do fato consumado. O compasso de espera deve ceder lugar as decisões empresariais. O dano na Informática é imediato.
Quando assumi a Suframa (2012) a Informática respondia por 9% do faturamento do PIM, ao sair estava em 16%, hoje supera os 30%. Com o Dec. do Bolsonaro perde competividade direta. Sem contar que em Manaus é obrigado a gastar 25% a mais em P&D, que no resto do Brasil.
P&D significa Pesquisa e Desenvolvimento. Não é tributo, mas se torna um gasto obrigatório. É uma contrapartida. É bom. Mas o bom é inimigo do ótimo. Para empresa o ótimo é menor custo. Reclamavam, mas iam ficando, o calo vai apertar.
E tem mais lambança. O dia amanheceu e a confusão está posta. As empresas não esperavam o amadorismo do governo. Os sistemas já estavam preparados com as mudanças determinadas no Decreto 10.923/22 para "Primeiro de Abril". Como postergou para 1/05, tem de mudar tudo de novo.
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