VAMOS PARA UMA EDIÇÃO ESPECIAL DA #CPIDOSERTANEJO VERSÃO POCKET.
Um famoso contraventor ligado à políticos de um partido que não existe mais, usava shows de sertanejo para lavar dinheiro.
O caso ocorreu há 10 anos atrás e passou impune.
Um importante artista do meio tinha relação com isso.
Sobre esse caso, uma fonte anônima me disse: "Um dia um dos meus chefes pergunta a outros sertanejos que estavam no camarim, se esse negócio do tal contraventor não respingaria neles, já que ele investia muito dinheiro nas duplas."
Em alguns casos os shows não eram públicos, eram privados mesmos, mas eles davam lotação máxima, mesmo com público baixo.
Sobre os shows pra Prefeituras, sempre tem atravessador pq alegam que fica mais fácil pra contratar todos os serviços necessários pro show (palco, som, luz, banheiro químico, alimentação, transporte, hotel, artista, equipes de trabalho, etc).
Por isso dificilmente vão encontrar notas das produtoras emitidas diretamente pras Prefeituras
E é aí que acontece os rolos. De serviços superfaturados, comissão pra Prefeito, Secretário da Cultura, diretor de estatal que patrocina o evento, tem de tudo mesmo.
Muitas vezes o artista não tem nada a ver com isso, mas quase todo mundo do meio sabe desses rolos e eu duvido muito que algum artista não saiba disso, e muito menos que proíba de usarem seu nome em esquemas.
Eduardo Campos foi um dos poucos políticos do que combateu diretamente as rachadinhas de shows.
Entre 2007 e 2008 ele é Ariano Suassuna desmontaram vários desses esquemas.
Segundo uma fonte que trabalhava com Ariano:
"Há agentes/empresários que só fazem isso na vida. Vendem shows pelas prefeituras pequenas e ganham comissão em cima do cachê.
Colocam o valor lá em cima porque geralmente só recebem um mês depois"
E por hoje é isso, pessoal!
Viralizem, ajudem a repercutir a #CPIDOSERTANEJO. Já chegamos muito longe!
Investigações no MP, investigações jornalísticas, furos e muita coisa.
Seu #RT pode fazer parte da história com esse simples gesto.
Fontes, as minhas DMs seguem disponíveis para vocês!
O autor da PEC, o deputado General Peternelli, ele mesmo formado como oficial de carreira de infantaria em 1973, não confirmou se a proposta de emenda teria efeito sobre o ensino militar superior. Para ele, há diferença entre a formação superior civil da militar.
Sugiro que olhem os diários oficiais de cidades com menos de 25 mil habitantes.
Em breve vou começar cruzar essas cidades com o orçamento secreto e ver se há alguma relação.
Esse negócio está esquisito.
É muita cidade pequena
A @vanessalippelt descobriu que rolou R$ 2,407 milhões só em shows de cantores de sertanejo para apenas UMA cidade de 23 mil habitantes no Paraná.
Já eu descobri uma cidade em Goiás que pagou R$ 1,5 mi em shows, a cidade tem 19 mil habitantes.
Existe uma empresa que reúne diversos artistas e o seu maior nome (é alguém beeem famoso), possui a maioria dos shows em cidades com menos de 20 mil habitantes.
Aliás, o que não falta é processo trabalhista nessa empresa.