Vocês viram que nos últimos dias foi regulamentada a lei que amplia o número de doenças detectadas pelo Teste do Pezinho pelo #SUS? Mas o que será que isso tem a ver com #neurociência? Vem com a gente descobrir em mais um:
Peraí, vamos começar pelo começo! O chamado #TestedoPezinho é um exame realizado em bebês recém-nascidos (primeira semana de vida) para a detecção de determinadas doenças. O exame ficou conhecido por este nome porque utiliza gotinhas de sangue do calcanhar do bebê.
O exame oferecido pelo SUS detectava apenas seis doenças: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, síndromes falciformes, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase.
Com a ampliação, o número de doenças que podem ser diagnosticadas precocemente pelo SUS salta para 53!
Agora, serão incluídas a toxoplasmose congênita, galactosemias, aminoacidopatias, distúrbio do ciclo de ureia e distúrbios da betaoxidação dos ácidos graxos. Também, doenças lisossômicas, imunodeficiências primárias e a atrofia muscular espinhal (AME).
Mas, e a #neurociência? Bom, a fenilcetonúria, uma das doenças detectadas pelo Teste do Pezinho, caracteriza-se pelo acúmulo de fenilalanina (principalmente no 🧠), resultando em deficiência mental.
Ainda, o Teste do Pezinho pode diagnosticar deficiência de biotinidase, doença que apresenta defeitos no metabolismo da biotina. Ocorrem crises epilépticas, microcefalia, e até mesmo problemas visuais e auditivos, prejuízos motores e atraso na linguagem.
Por fim, a AME é uma doença degenerativa que afeta os neurônios motores .
Nesta segunda (06), comemorou-se o dia Nacional do Teste do Pezinho. A realização desse teste é muito importante, pois só assim podemos detectar de maneira precoce doenças raras e assintomáticas que, caso não tratadas, podem causar sequelas irreversíveis.
É nosso papel conscientizar e difundir essas informações para a sociedade. O Teste do Pezinho oferecido pelo SUS é de graça e pode ser feito na Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua região. Viva o #SUS, viva a saúde pública!!!
Você sabe a história por trás do Nobel de Fisiologia e Medicina de 1906? Aí vai uma dica: foi a 1ª vez que um Nobel foi compartilhado (ainda entre 2 cientistas com concepções teóricas opostas 🤯). Já sabe do que e de quem estamos falando? Vem conferir no #neurohistórico de hoje:
Dessa vez, te convidamos a descobrir essa história através desse vídeo do canal Neuro Transmissions. Para os #neurolovers vale a pena assistir!!!
Atualmente, mais de 1 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência no 🇧🇷. No entanto, um novo estudo realizado por pesquisadores da @ufrgsnoticias mostrou que metade (sim, metade!) desses casos poderiam ser evitados.
Segue o 🧶 para entender esse paradoxo 👇
O estudo liderado pelo médico e pesquisador Wyllians Borelli (@vbwyll), que foi publicado na revista The Lancet Regional Health – Americas em abril desse ano, identificou 10 fatores determinantes para o desenvolvimento de demência.
Dentre eles, os principais foram: perda auditiva, presente em 14,2% dos pacientes; inatividade física (11,2%) e hipertensão (10,4%). Outros fatores foram o nível de escolaridade, consumo de álcool, obesidade, tabagismo ativo, depressão, isolamento social e diabetes.
Imagine reunir 100 pessoas com os mais diversos perfis, misturá-las e fazer experiências para testar aquelas dúvidas sobre a sociedade que todos nós temos, mas ninguém sabe responder 🤔🧐
É isso que propõe a série “100 humanos”, nossa indicação para o finde 🍿🎞️🎬
Na série são realizados cerca de 40 experimentos para responder perguntas sobre sexo ♀️♂️, felicidade 😁, idade 👧👩👩🦳 e outros aspectos que fazem parte dos padrões de comportamento da nossa sociedade.
Por exemplo, eles testam se ouvir uma música alegre faz você se arriscar mais - servir de alvo para um atirador de facas profissional 😲- do que ouvir uma música mais calma 🤔
Aposto que você sabia que saber ler pode aumentar respostas cerebrais, mas você sabia que pode estar associada a perdas funcionais também?
Dá uma olhada aqui👇
A leitura é relativamente recente em termos evolutivos e requer habilidade visual, dentre outras. Ocorre que, a necessidade dos humanos de detectar presas visualmente é muito mais "antiga" e "estabelecida".
Por isso, neurocientistas de diferentes países hipotetizaram que a leitura ativaria parcialmente áreas🧠de reconhecimento visual.
Também pensaram que a leitura compartilharia as conexões de reconhecimento visual pré-existentes, havendo competição entre as duas funções.
Dormir é, inegavelmente, uma das sete maravilhas do mundo. Mas o que é melhor para o nosso cérebro? Dormir de menos ou dormir de mais? 🤔
Nenhum dos dois. E o cérebro pode até diminuir de tamanho… Segue esse fio para entender melhor🧵
Um estudo recente, contou com 498.277 pessoas e acompanhou seus hábitos de sono por 8 anos. O grupo tinha entre 38 e 73 anos e, em média, dormiam 7.15 horas por noite. Porém, o tempo de sono poderia ser de 1h até 13h.
A pesquisa demonstrou que tanto as pessoas que dormiam mais ou menos de 7 horas tiveram piora cognitiva e impactos negativos sobre inteligência e saúde mental no período de 8 anos. E naqueles que dormiam 7h, não houve prejuízo.