O que aconteceu com Bruno Pereira e Dom Phillips?
Existem perguntas que precisam ser respondidas para que um país seja um país. A impunidade é uma anomalia que deforma princípios, banaliza o mal, confunde a ética e constrói aberrações. + #CadeBrunoeDom
Uma vez alguém me disse que um ativista era alguém que reconhecia uma injustiça e que a partir dessa consciência não poderia ficar sem agir. Não seríamos todos assim? Não somos capazes de reconhecer um crime e exigir justiça? +
O Brasil é o país que mais mata ativistas no mundo, repito, somos o país que mais mata quem tenta nos defender. A quem interessam o sequestro e a morte de ativistas? A quem interessa silenciar essas vozes? +
Essas respostas não são simples e não devem parar em quem matou: devemos desvendar o esquema por trás desses crimes. Devemos isso a suas famílias, às comunidades que eles protegiam, ao nosso país. +
A morte de um ativista ecoa tristemente a sua voz, a revolta gera sementes, a luta segue por outras mãos. Mas que essa luta não seja uma maldição, que seja uma honra lutar e ser reconhecido por seus ideais, que o ativista tenha dentro de si a segurança de que um país inteiro +
está por trás dele, de que sua vida será protegida, honrada, defendida, e de que sua voz será escutada. Durante essa semana eu li relatos sobre as vidas de Bruno e Dom, sobre as suas personalidades, famílias, lutas, e rezo para que os encontrem. +
Pra mim, herói é quem faz da sua vida uma luta, uma causa, Bruno e Dom certamente são heróis. Esta tem sido uma segunda-feira triste, d informações truncadas, o q aumenta nossa angústia. Precisamos de respostas. Sobre Bruno, sobre Dom, sobre os crimes na Amazônia, sobre o Brasil.
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