Antes da demissão de Coelho, o executivo Caio Paes de Andrade foi indicado para o cargo no dia 23 de maio. Mas a substituição precisa seguir um rito definido no estatuto da companhia.
Como Coelho foi eleito junto com outros conselheiros em assembleia de acionistas, na qual os minoritários também votam, Andrade também precisa ser aprovado em uma eleição semelhante – após o comitê de pessoas verificar se o executivo cumpre os requisitos para o cargo.
Uma situação em que a eleição em assembleia pode ser dispensada é quando o conselho aponta um dos seus membros para a presidência.
A demissão de Coelho abriria espaço para essa manobra, mas, para que Andrade fosse alçado ao cargo seria necessário que ele fosse apontado para o conselho e que já tivesse seu currículo analisado pelo comitê de pessoas, o que não aconteceu ainda.
A Petrobras deve, portanto, ficar sem presidente por algum tempo, até que o trâmite legal seja completado. Enquanto isso, Fernando Borges, diretor de exploração e produção e membro do conselho de administração desde abril de 2016, é o novo presidente interino.
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Colocou R$ 50 de gasolina e o frentista disse 'até amanhã?' 🥲
O valor dos combustíveis está pesando no bolso do consumidor, mesmo de quem não tem veículo próprio, e isso passa pela política de preços da Petrobras.
Ela considera variáveis como custos e preços de matérias-primas. O petróleo é negociado no mercado internacional em dólar, então os preços dos produtos seguem a oscilação da cotação no exterior e da moeda norte-americana.
O presidente da Petrobras pode fazer algo?
Ele pode até propor ajuste nas regras, mas elas têm que ser aprovadas pelo conselho da empresa.