Uma análise detalhada (mas não tanto) que eu acredito que não foi feita até hoje no Twitter sobre como funciona a defesa antiaérea em camadas da Rússia na Ucrânia.
No vídeo, um míssil balaieiro ucraniano Tochka-U é abatido por um míssil antiaéreo russo sobre Donbass.
Os radares Nebo-SV e outros radares e até aviões AWACS como o novo A-50 localizam os alvos a longa distância, de até 3.800 quilômetros nas últimas versões do Nebo-SV e podem detectar até mesmo aeronaves furtivas quando estão mais próximas entre 80 a 150 quilômetros de distância
Eles também usam sistemas de guerra eletrônica como o Krasukha-4 para combater diversos tipos de ameaças aéreas, especialmente aeronaves e drones.
Os russos também possuem radares VHF capazes de detectar aeronaves furtivas como o bombardeiro B-2 Spirit enquanto eles taxiam nas suas bases aéreas nos EUA!
Mas por ser demasiadamente complexo, não abordarei dessa vez.
Assim que os alvos são detectados, entra em ação desde sistemas de defesa antiaérea de ponto como os mísseis MANPADS Igla com alcance de até 3,5 quilômetros e o mais moderno 9K333 Verba com alcance de até 6,5 quilômetros
9K22 Tunguska, ZSU-23 Shilka
A Rússia ainda não está usando na Ucrânia o sistema de curto alcance Derivatsiya-PVO que utiliza 1 poderoso canhão de 57 mm guiado até o alvo por aletas inteligentes a distâncias que variam entre 200 m a 3,5 quilômetros contra drones e até 8 quilômetros contra aviões de combate
Os sistemas antiaéreos de curto alcance como Pantsir S1 e S2 com alcance de até 35 quilômetros contra aeronaves de combate
Tor-M1 e M2 com alcance de até 20 quilômetros
Depois pelos sistemas antiaéreos de médio alcance como Buk-M2 com alcance até 45 quilômetros e Buk-M3 com alcance até 75 quilômetros
E finalmente os sistemas antiaéreos de longo alcance como S-300 com alcance de até 400 quilômetros na última versão V4, e os sistemas S-400 com alcance de até 400 quilômetros.
Existem outros sistemas que estão entrando em serviço na Rússia, como o S-350 Vityaz com alcance de até 120 quilômetros na primeira versão.
As primeiras unidades desse sistema se tornaram operacionais na Rússia em 2020.
E o S-500 com alcance de até 600 quilômetros na primeira versão e que será o primeiro sistema antiaéreo do mundo capaz de abater alvos no espaço e que estarão plenamente operacionais até 2024.
E se a Ucrânia recebesse mísseis balísticos da OTAN para atacar Moscou?
Bem, a Rússia é a nação com a capital mais protegida do mundo contra ataques aéreos e provavelmente o sistema antimísseis que protege Moscou, o A-235 Nudol seria capaz de lidar com essa ameaça.
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Como a Rússia vai superar as sanções e se tornar muito mais poderosa até 2030
O governo russo anunciou planos de investir 770 bilhões de rublos (14,5 bilhões de dólares) na indústria de aviação do país até 2030 para aumentar a participação de aeronaves fabricadas no país.
A indústria da aviação russa está em crise desde que o Ocidente impôs sanções após a invasão da Ucrânia por Moscou, proibindo as companhias aéreas russas de voar para destinos na Europa, Estados Unidos e outros países.
As companhias aéreas russas interromperam em grande parte os voos internacionais, depois que as empresas de leasing disseram que apreenderiam os aviões de acordo com as sanções.
Moscou aprovou uma lei que permite a apreensão de centenas de jatos em resposta a essas sanções.
As sanções das potências Ocidentais não afetaram a indústria bélica russa
Os EUA não devem contar com sanções econômicas para paralisar a base industrial de defesa da Rússia ou para impedir a Rússia de substituir equipamentos militares perdidos ou gastos na Ucrânia, de acordo
com um painel de especialistas.
Apesar de uma economia em recessão – o PIB da Rússia pode contrair até 8% (mas nada garante que isso vai de fato ocorrer) – suas “capacidades de financiar a guerra e suas forças armadas permanecem bastante robustas”, disse Richard Connolly, diretor
da empresa de consultoria Eastern Advisory Group e membro honorário sênior da Universidade de Birmingham, Inglaterra.
Connolly apresentou observações durante a Conferência de Segurança Nacional de 2022 do Center for a New American Security em 14 de junho.
Connolly e colegas