Eu tinha 11 anos qdo Daniella Perez foi assassinada — e era mto fã dela por causa da dança (que eu tb fazia). Nível: tinha pôster dela no meu quarto! Acompanhei tudo do caso na época. E o que me choca é que eu tinha em mente apenas a versão do crime contada pelo assassino!
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Na minha memória, Daniella e o assassino teriam tido um caso, algo assim, eram apaixonados. A mulher teria descoberto e ficou puta, se escondeu no carro e apareceu num encontro dos dois com uma tesoura. Essa foi a história contada pela imprensa na época! Mas não foi nada disso!
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❌A imprensa da época usou muitas imagens dos personagens Yasmin e Bira, que eram um casal na novela, pra tratar do crime real
❌ E sempre se referiam ao crime como “paixão proibida”
Gente!!!
Daniella, na verdade, fui vítima de emboscada e assassinada brutalmente com um punhal — em um crime premeditado. O crime foi assumido pelo casal de psicopatas. Não havia paixão, caso, nada disso (e ainda que houvesse… gente?)
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Toda essa história está relatada na série documental #PactoBrutal, que recomendo fortemente. Como jornalista e pesquisadora de comunicação, to muito impactada pela cobertura grotesca desse caso na época — capaz de ter confundido até uma fã da vítima (como eu).
😳😳😳
Em tempo: @gloriafperez 🌹🌹🌹🌹 Não sei nem o que falar. Que mulher, que força, que dor, que luta. Que ser iluminado.
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🦠MINHA EXPERIÊNCIA POSITIVADA P/ COVID🦠
Depois de 2 anos e meio de muuuito cuidado, a Covid me pegou. Há uma semana, tive sintomas de algo que nunca tinha experimentado antes -- e, pela intensidade da coisa, tive certeza que era Covid. E era mesmo. Vou contar aqui.
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🤒Começou com febre alta e calafrio, que no dia seguinte evoluiu para alucinação e confusão mental. Nível: cheguei a ver macacos pregos na sala e achei que o Moreno Veloso estava cantando p/ mim da rua (?!)
😖 Depois começou uma dor muscular dilacerante, que ainda não entendi.
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😩Senti como uma câimbra espalhada e simultânea em todos os músculos do corpo -- todos mesmo. Mas não era um câimbra exatamente. Era uma dor de câimbra... com pontadas. Não sei explicar. Mas meu corpo todo doeu por dias
O Conselho Nacional de Educação lançou a ideia em 2017, a Capes-MEC liberou em 2019, mas até agora nenhum programa de pós-graduação -- mestrado e doutorado -- em universidades foi aprovados no Brasil. Quer entender o debate? Eu e @estevaogamba explicamos!
Segue o 🧶
🔍Mestrado a distância só pode ser oferecido se a instituição já tiver o curso presencial
🗒️Já o doutorado EAD só pode se o programa já tiver o mestrado a distância
📚 E a instituição tb precisa ter boas notas nas avaliações, além de autorização prévia p/ oferta de pós EAD
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➡️ Pesquisas de campo e as atividades que demandam laboratório seguem presenciais mesmo na pós EAD
👩💻 MAS aulas e interações com orientador/a podem se dar de maneira remota
Toda pesquisa científica c/ humanos no BR têm de ser submetidas à Plataforma Brasil, base unificada de todo sistema CEP/Conep. Esse sistema é formado pelos comitês locais de ética (CEPs) e pela Conep, instância máxima de avaliação ética em protocolos de pesquisa c/ pessoas.
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Quando digo toda pesquisa é toda pesquisa mesmo! Testes de drogas, de diagnósticos e de vacinas são encaminhados para CEPs locais de saúde. Já pesquisas como as que eu faço, que envolvem entrevistas com seres humanos, vão para os CEPs de ciências sociais aplicadas.
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Nas minhas pesquisas, por exemplo, eu tenho de explicar no pedido de autorização à Plataforma Brasil quem vou entrevistar, como vou entrevistar, como divulgarei os resultados das entrevistas e --mais recentemente -- como vou armazenar os dados das entrevistas.
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Levantamos dados de três bases —Clinical Trials e Web of Science (internacionais) e Conep (nacional)— p/ analisar as pesquisas clínicas e papers sobre proxalutamida pra Covid-19.
No BR, todas as pesquisas são coordenadas por um endócrino de uma clínica de emagrecimento de Bsb
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O msm endócrino é um dos responsáveis pelas pesquisas em humanos com proxalutamida contra Covid-19 no RS sem aprovação do Comitê de Ética —e assina o paper que deu base ao TrateCov, aquele app do MS que recomendava tratamento precoce (escrevemos sobre ele www1.folha.uol.com.br/poder/2021/05/…)