Nos últimos anos, a Operação Lava Jato chacoalhou o Brasil.
O que talvez você não saiba, é que uma empresa queridinha da Bolsa foi envolvida na Lava Jato.
Vou te contar que empresa é essa e por que ela entrou na mira da justiça. 🧵
Começando com uma investigação sobre corrupção na Petrobras em 2014, a Lava Jato se tornou a maior operação contra a corrupção da história do Brasil.
Foram mais de 75 fases, atingindo empresários, políticos poderosos e conglomerados financeiros.
A lista dos políticos que tiveram seus nomes ligados à Lava Jato é enorme.
Passa por deputados e senadores muito famosos, ex-ministros, governadores e até ex-presidentes da República.
A verdade é que, independente de partido, uma galera tava morrendo de medo de ter o seu nome ligado à Lava Jato.
Como diriam, "nunca antes na história desse país" houve um esquema de corrupção tão grande.
Virou até capa de matéria gringa.
Mas além dos políticos corruptos, também existe o outro lado da moeda, os corruptores.
E aí meus amigos, a lista de empresas que pagavam propina pra se dar bem é extensa.
Alguns nomes são bem conhecidos de todos como esses: Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez.
A empresa queridinha da Bolsa que acabou entrando pra lista de corruptores é a Hypera #HYPE3, um dos maiores laboratórios farmacêuticos do Brasil.
A história da Hypera na Lava Jato começou em 2016, quando o Diretor de Relações Institucionais da época, Nelson Mello fez um acordo de delação premiada.
Na delação, Nelson admitiu ter pago R$ 30 milhões em propina em nome da empresa, que na época se chamava Hypermarcas.
Segundo ele, esses R$ 30 milhões foram distribuídos pra políticos do então PMDB, incluindo nomes como Renan Calheiros, Eduardo Cunha e Romero Jucá.
Nelson também disse que a empresa pagou R$ 1,5 milhão pra JD Consultoria, uma empresa de José Dirceu.
A empresa se defendeu dizendo que esses pagamentos foram por serviços de análises político-econômicas feitas pela empresa. 🧐🥸
Em 2018, a Hypermarcas passou a se chamar Hypera.
A justificativa pra mudança era focar a empresa no mercado farmacêutico, mas essa desculpa não colou muito.
Pra muita gente, a mudança tinha outro objetivo: desvincular a imagem da empresa da Lava Jato.
O grande problema foi que logo depois que a empresa mudou de nome, a Lava Jato voltou a bater na porta dela por outro motivo. 🤯
Esse motivo envolve Nelson Mello, mais políticos e o fundador da empresa João Alves de Queiroz Filho, o famoso Júnior da Arisco.
No final, esse caso teve a maior multa paga por uma pessoa física na história: 1 BILHÃO DE REAIS.
Não quero estragar a surpresa e revelar o fim da história aqui. Ela tá bem melhor contada nesse vídeo que eu gravei👇
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