É trending topic no Twitter há uns dias o #MAGACommunism, lançando os setores mais neocons do trumpismo e os setores mais cosmopolitas do socialismo estadunidense em parafuso.
A campanha é uma jogada genial de Jackson Hinkle, membro promissor do movimento Socialistas Democráticos da América (que até 2017 era da Internacional Socialista), mas q hj se identifica como "populista de esquerda" e atua como comentarista na Fox News junto com Tucker Carlson.
A ideia de Hinkle, q tem apenas 22a, é q a direita e a esquerda tradicionais nos EUA têm sido manipuladas pelo Deep State globalista e q os 2 bandos possuem pessoas honestas q amam o povo, especialmente nas franjas mais radicais e populistas dos republicanos e dos democratas.
É óbvio que a insígnia "Comunismo MAGA" é provocativa, mas serve como isca simbólica para convidar pessoas a reconhecerem que há pontos possíveis de união entre populistas republicanos e democratas, e que a contradição principal hoje é entre soberanistas e globalistas.
Entre as mts propostas do "Comunismo MAGA" de Hinkle, estão a reforma agrária, a reindustralização do país, fechamento das fronteiras para imigrantes, dissolução da OTAN, nacionalização da Big Tech e muito mais.
Na prática poderíamos classificar essas ideias e o projeto como um nacional-bolchevismo estadunidense incipiente, herdeiro do populismo de padre Coughlin, Charles Lindbergh e Ezra Pound, que no início do século XX tentaram criar uma via política alternativa na América do Norte.
Em primeiro lugar, tudo isso mostra que é possível pensar uma solidariedade internacional de povos, até mesmo com os estadunidenses, porque nos reconhecemos nessas pautas e em sua luta, que é a nossa, contra os globalistas.
Em segundo lugar, se até nos EUA as pessoas estão começando a despertar não há motivo para nos desanimarmos em relação ao Brasil.
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