O que parecia ser a “energia do futuro”, vem caminhando para se tornar a energia do presente.
O Hidrogênio Verde (H2V) é uma das fontes de energia que o mundo aposta para segurar o aquecimento global.
E tem empresas na B3 que estão bem atentas a essa mudança.
Segue a thread.
Nós últimos anos, o H2V vem ganhando bastante espaço. Um grande entusiasta sobre o assunto é o bilionário Bill Gates.
Em seu livro “Como evitar um desastre climático”, ele classifica o H2V como sendo a melhor invenção dos últimos tempos para combater o aquecimento global.
Vamos tentar entender como funciona essa “energia do futuro”.
O Hidrogênio é o elemento químico mais leve da tabela periódica e, por isso, ele é logo o primeiro elemento da tabela e fica bem em cima dos Metais Alcalinos — essa é pra quem lembra bem da época de escola.
Existem dois pontos muuuito importantes por trás do Hidrogênio:
- Alto valor energético (sua queima libera 3x mais energia que a gasolina)
- Ao contrário da gasolina, o Hidrogênio não polui o meio ambiente (sua queima libera apenas o vapor de água)
Mas, como de costume, nem tudo são flores.
O primeiro problema que ele enfrenta é a dificuldade de transportá-lo e armazená-lo com segurança.
Por ser um combustível com poder energético muito elevado basta qualquer coisinha e ele já pega fogo.
As maiores barreiras, porém, são a dificuldade e o preço de produção.
Embora esse cara seja bem abundante no nosso planeta, ele não é encontrado no formato necessário pra ser usado como combustível.
Na água, por exemplo, ele está ligado ao oxigênio.
Então, pra conseguir o Hidrogênio do jeitinho que a gente quer, ele deve passar por alguns processos químicos e tecnológicos.
Esse processo químico é chamado de eletrólise da água.
De uma maneira bem simplificada, a eletrólise usa a corrente elétrica para dividir a água em Hidrogênio (H2) e Oxigênio (O2).
Até então, o processo de produção do Hidrogênio era feito por combustíveis não renováveis.
Por isso, indiretamente, o seu processo de produção acaba poluindo o ambiente com a emissão de CO2.
O pulo do gato veio há alguns anos, quando o H2 passou a ser produzido pelas energias renováveis.
O H2 produzido nesse mercado é conhecido como Hidrogênio Verde (H2V).
Parece mágica, pegar água e transformá-la em um combustível mega potente.
Mas como nada nessa vida é simples, esse processo não custa nada barato.
No entanto, tudo indica que esse jogo vai virar.
A pressão global pela redução da emissão de gases anda impulsionando o investimento em tecnologias para viabilizar economicamente a produção do H2V.
A União Europeia já se comprometeu a investir US$ 430 milhões em H2V até 2030.
Além disso, no final de 2020, algumas empresas que desenvolvem projetos de H2V lançaram a Catapulta de Hidrogênio Verde.
A meta deles é multiplicar a indústria por 50x, em 6 anos, e reduzir o preço do H2V pra menos de 2 dólares/Kg (hoje em dia ele custa 6 dólares/Kg).
Os investimentos parecem estar surtindo efeito e respingaram até aqui, no nosso país.
No final de 2021, a EDP Energia do Brasil (#ENBR3) anunciou o seu primeiro projeto de usina de Hidrogênio Verde em Pecém, no Ceará.
A empresa vai desembolsar R$ 42 milhões pra tirar o projeto do papel.
Ele vai contar com uma usina solar de 3 MW, que vai mandar energia para o processo de separação do Hidrogênio.
Se tudo der certo, a unidade vai entrar em operação ainda no final desse ano.
Apesar do projeto ser pequeno, ele mostra que aos poucos o Hidrogênio Verde está se expandindo pelo mundo.
E pra quem tá de olho na #ENBR3, fica muito claro que a empresa está se desenvolvendo tecnologicamente e pode ser uma das propulsoras da indústria de H2V no nosso país.
Agora só nos resta esperar as cenas dos próximos capítulos, para ver se o Hidrogênio Verde vai deslanchar de vez.
Gostou da thread?
Ela é só uma prévia do que está nosso relatório da #ENBR3 que saiu ontem no VBOX.
Se você quer saber mais detalhes sobre a empresa é só acessar o VBOX clicando nesse link:
Você sabia que a bebida mais vendida do mundo surgiu de um xarope?
No começo do século 19, pra ser mais exato em maio de 1886, lá em Atlanta, nos Estados Unidos, John Pemberton um farmacêutico de 50 anos resolveu criar um xarope pra dar mais energia pras pessoas e solucionar os problemas de digestão.
O xarope tinha muita açúcar e um monte de ingredientes que ninguém sabe até hoje.
Pra você ter uma ideia, somente 2 pessoas têm a chave do cofre onde está essa receita.
O resultado da receita de John foi a criação da bebida mais famosa do mundo.
Esses dias me perguntaram como que funcionava a remuneração das TRANSMISSORAS de energia.
Também me perguntaram se era verdade esse história que algumas linhas da TAESA (#TAEE11) vão ter a sua receita reduzida pela metade.
Segue a thread que eu explico. 👇🧵 🧶
Existem duas maneiras da empresa entrar no segmento de transmissão de energia:
1 - Construir uma linha do zero arrematando um lote no leilão realizado pela Aneel.
2 - Comprando linhas que já foram construídas (e, consequentemente, já passaram pelo leilão) e já estão operando.
O leilão funciona de uma maneira bem simples, a empresa que estiver disposta a receber a menor remuneração pelos serviços prestados leva o lote para casa.