MAIS UMA VEZ, mais uma pesquisa estimulada (48x34) se aproximando da espontânea (43x32), uma amostra do que poderemos ter na próxima semana.
São grandes as chances de vitória no 1T, temos 50% dos votos válidos pela 2ª semana seguida.
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Lula segue estável no 2T (54%) e Bolsonaro oscila positivamente (39%), permanecendo estático na casa dos 30%, na próxima pesquisa pode ser que ele chegue em 40%, o que honestamente, me parece mais uma oscilação do que qualquer outra coisa.
A rejeição do governo estabilizou em acima dos 40%, já a aprovação oscilou negativamente (-1%) o que é péssimo nesse cenário e isso se reflete no humor do presidente que anda fazendo lives completamente destemperado, atacando tudo e todos pela frente.
Já a grande desconfiança (51%) em suas palavras explica parte o seu desempenho eleitoral.
Significa que Bolsonaro não tem um poder de convencimento muito grande e isso é muito ruim, pq Bolsonaro precisa diminuir a sua rejeição e aumentar a sua intenção de voto, ao mesmo tempo.
Basta ver que a rejeição do presidente (52%) estabilizou acima dos 50%. Esse é outro dado muito ruim, independente da disputa ser resolvida no 1T ou no 2T.
Lula ficou com 39%, também estável na rejeição.
Esses dados também reforçam que a postura agressiva no horário eleitoral não foi capaz nem de aumentar a rejeição do Lula e tampouco melhorar sua intenção de votos.
O que pode ser uma pista do resultado que terá uma postura agressiva do Bolsonaro no debate de hoje.
No geral não faltam pesquisas qualitativas realizadas pelos partidos, indicando que os eleitores estão "exaustos" de tanta agitação política, agitação que já dura há quase 10 anos.
Logo, eles evitam candidatos belicosos e que dão porrada na mesa.
Pode ser que Bolsonaro ataque e até consiga gerar alguns bons "cortes", mas não necessariamente isso se transformará em intenção de votos.
Se na semana passada Lula havia conseguido avançar nos jovens que atravessaram a rua, hoje eles atravessaram mais uma vez e voltaram para o Jair.
Lula perdeu 5% e Bolsonaro ganhou 6%.
Nas demais faixas etárias Lula avançou ou se manteve estável e Bolsonaro estabilizou ou caiu.
Outro dado alarmante para a campanha que só conseguiu avançar entre os jovens.
Lula precisa redobrar a sua ofensiva sob a classe média nessa reta final, Bolsonaro passou ele (44x40) e o grupo é determinante para Lula pavimentar uma vitória em 1T.
Já nas rendas entre 5 e 10SM, Bolsonaro conseguiu ampliar sua vantagem, por outro lado, Lula conseguiu avançar 4%, se aproximando de Bolsonaro (47x41).
Esse é um movimento interessante e pode ser resultado dos apoios recentes de Lula como o Joaquim Barbosa.
Lula está perdendo apenas no centro-oeste (45x41) e no sul (46x41) que juntos representam 21,83% do eleitorado nacional.
Lula ampliou ainda mais a sua vantagem no nordeste, com uma vantagem de 43%, a região representa 26,63% dos eleitores.
Lula segue líder nas demais regiões
Está claro que #DebateNaGlobo não será capaz de produzir uma virada histórica para quem está atrás, mas poderá ser o diferencial entre uma disputa que vai ou não para o segundo turno.
Com um cenário totalmente estável e e com uma decisão de voto altíssima, 2% ou 3% são tudo que este evento pode proporcionar para os candidatos.
Mas ao mesmo tempo é o que pode definir se as eleições acabam no domingo ou não.
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Ciro Gomes? Seu primeiro embate com o Lula deixou ele desestabilizado. Ficou o debate inteiro apagado.
Soraya: estava lá para se divertir, forneceu entretenimento de qualidade.
Tebet: conseguiu brilhar e produzir luz própria.
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Felipe D'Ávila e Kelmon: um verdadeiro desperdício estarem ali. Não agregaram em nada para o debate e eram funcionários do Bolsonaro, batedores.
Bolsonaro: estava visivelmente descontrolado no 1º bloco, nos demais blocos fugiu do Lula. Se escondeu no Felipe e no Kelmon.
(+)
Lula: conseguiu intimidar Bolsonaro que ficou o debate interno terceirizado seus ataques com Felipe e D'Ávila.
Teve um desempenho muito melhor do que no debate da Band.
No geral: esse debate não será capaz de produzir grandes movimentações nas intenções de voto.
1/ Tivemos mais uma rodada da pesquisa Genial/Quaest e como sempre, um relatório muito completo e abrangente sobre o momento "fotografado" pela pesquisa.
2/ Mas entre tantas informações, tem algo passa despercebido por muita gente: a intenção de voto dos eleitores hoje, comparada com os votos dados em 2018. E é aqui que mora o maior problema da campanha bolsonarista.
3/ Mais uma vez a pesquisa mostra que Bolsonaro segue isolado em 30% justamente por só ter votos de quem já vota ou votou nele.
Em 2018, Haddad + nulos, brancos e abstenções juntos, somaram 61% dos eleitores contra 39% dos votantes em Bolsonaro. Mais da metade, não votou nele.