A bancada feminina na Câmara dos Deputados vai aumentar a partir do ano que vem. Nas eleições de domingo (2), 91 candidatas foram eleitas, ' o equivalente a 18% das vagas na casa. A média atual é de 15% de mulheres deputadas federais, ou 77 cadeiras
Ainda que o pleito mostre um avanço, o aumento foi de menos de 20%. "É um aumento muito aquém do que a gente precisava. Nosso cenário ruim era manutenção do crescimento de 50% para chegar a essa paridade", diz a pesquisadora Hannah Maruci
A Câmara dos Deputados também terá um novo mandato com mais representatividade
Hannah ainda comenta o novo cenário do Congresso como um todo. "A gente tenta se prender ao aumento da diversidade, mas o cenário geral aponta para um futuro de retrocesso nos direitos das mulheres, direitos sexuais e reprodutivos e da população LGBT"
No Senado, a próxima Legislatura vai ter menos mulheres. Só quatro senadoras foram eleitas nas eleições deste ano: Damares Alves (Republicanos-DF), Professora Dorinha (União-TO), Teresa Leitão (PT-PE) e Tereza Cristina (PP-MS). "Todas mulheres brancas de direita", pondera Hanna
Maçonaria feminina existe? Mulheres não são proibidas de frequentar templos.
Segue o fio 🧶
A maçonaria feminina é realidade em diversos países espalhadas pelo mundo, embora seja menos difundida do que a dos homens, prega os mesmos valores: família, fidelidade, devotamento à Pátria, obediência à lei e dedicação à comunidade
De origem francesa, surgida na idade média, a maçonaria é uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa, que busca o progresso e o constante aperfeiçoamento dos seus membros. É o que diz a Grande Oriente do Brasil, associação de lojas maçônicas brasileiras
Ediane Maria é a primeira doméstica eleita deputada em São Paulo.
Conheça mais sobre ela, segue o fio 🧶
Em 2020, @EdianeMariaMTST saiu de Floresta, sertão de Pernambuco, e veio trabalhar em São Paulo como empregada doméstica. No caminho entre a terra natal e SP, ela perdeu o próprio nome: deixou de ser Ediane Maria para ser apenas aquela que trabalha na casa de alguém
"Cheguei em São Paulo em 2002, com apenas uma mochila", lembra. Na época, achava que seria professora, mas a conclusão dos estudos, por meio da Educação de Jovens e Adultos (EJA), só veio 15 anos depois
Uma tentativa de feminicídio —até hoje não esclarecida— colocou fim não só na carreira em ascensão da atriz Leila Cravo, aos 21 anos, como também em sua vontade de viver.
Segue o fio 🧶
🎙️ O podcast "Leila", disponível no @globoplay e @SpotifyBrasil, remonta a história da atriz, encontrada inconsciente no asfalto em frente ao luxuoso motel VIP´s, no Rio de Janeiro, nua e com escoriações pelo corpo, na madrugada de 12 de novembro de 1975
➡️ Quem era Leila Cravo?
Nos anos 1970, a atriz era figurinha fácil nas festas mais badaladas do Rio de Janeiro e nos bastidores da TV Globo, com papéis de destaque nas novelas, além de ser apresentadora do "Fantástico"
Thaís Carballal nunca gostou de seguir tendências. Sempre fez questão de buscar peças e objetivos que tivessem mais a ver com seu estilo e personalidade. E foi essa característica que a levou ao mundo do empreendedorismo
Ao engravidar e começar a pensar no quarto da filha, ela se deparou com decorações mais tradicionais, na linha do azul e rosa, mas queria algo diferente.
"Comprei livros de decoração, fui garimpando itens e criei um ambiente mais colorido e moderno", conta Thaís
Para a empreendedora, gostar do que faz é, inclusive, um dos pontos essenciais para uma empresa dar certo
Já imaginou não ser informada sobre a possibilidade de sentir dor durante um procedimento ginecológico e ser pega de surpresa pelo desconforto? Esse foi um dos relatos de mulheres que decidiram colocar o DIU e não receberam o atendimento adequado.
Confira as histórias no fio! ⬇
Anny contou a que, na primeira consulta para decidir sobre o procedimento, foi recebida de forma rude pelo médico. Depois de explicar que temia pela dor durante a colocação do DIU, ele se recusou a realizar o procedimento com anestesia, dizendo que ela aguentaria.
Depois disso, ela decidiu registrar uma reclamação formal na Central de Atendimento à Mulher e procurar outro médico no seu plano de saúde, até encontrar um que realizou o procedimento com o anestésico.