Se não fosse em um grupo com cerca de 250 políticos, empresários e intelectuais
Se o ex-juiz Sergio Moro não estivesse envolvido
E se o documentarista Lucas Mesquita não tivesse publicado esse vídeo aqui 👇
Tudo começou quando Lucas decidiu criticar a reconciliação entre Bolsonaro e Moro —revelada durante o #DebatenoUOL— num grupo do WhatsApp
🗣 Batizado de “Parlatório”, o grupo reúne diversas personalidades —entre elas, o próprio Moro, que não ficou nada feliz
Lucas é diretor de "Contra o golpe", curta sobre os atos pró-democracia de agosto no Largo São Francisco
🎬 Ele também dirigiu "Eles poderiam estar vivos", longa crítico à condução da pandemia no Brasil —segundo ele, "feito na força do ódio"
“Entrei e fui ficando", disse o documentarista, que está há “cerca de dois ou três anos” no “Parlatório”, mas não se lembra ao certo quando foi seu primeiro dia por lá
💬 "É reservado, mas na época em que eu entrei não era tanto"
Depois de ler os comentários críticos a ele, o ex-juiz chegou a solicitar a expulsão do documentarista, mas isso não aconteceu na hora
A contragosto, Lucas acabou pedindo desculpas a Moro
Horas depois, o ex-ministro retomou a conversa: "Não aceito pedido de desculpas nesses termos, mas vou escolher só ignorar suas manifestações já que enviesadas"
Foi aí que Lucas decidiu publicar o vídeo “Bolsonaro e Moro: uma história de amor”
"Oi, Sérgio", escreveu, na ocasião
"Não devo desculpas a você. Você que deve desculpas ao Brasil. Suas mãos estão sujas de sangue. Você é cúmplice de tudo isso que está acontecendo no país”
Lucas também se referiu a Moro como "tchutchuca de miliciano"
O desfecho?
As mensagens e as mídias compartilhadas foram excluídas e o diretor, expulso
A divisão do país entre Lula e Bolsonaro reflete nas eleições para governador, que vão ter segundo turno em 12 estados.
Dos candidatos que lideram, metade apoia o atual presidente e metade com o petista. Outros dois se dizem neutros
Apoiadores de Bolsonaro lideram as pesquisas em São Paulo, onde Tarcísio de Freitas vem aparecendo à frente de Fernando Haddad, além de quatro estados em outras regiões: Amazonas, Mato Grosso do Sul, Rondõnia e Santa Catarina
O Brasil tem hoje mais de 33 milhões de pessoas em insegurança alimentar.
Mesmo com o aumento da fome no país, a quantidade de leite doado a famílias em extrema pobreza dentro do programa Alimenta Brasil caiu quase 90% neste ano
O programa do leite, como é conhecido, atende famílias nos nove estados do Nordeste e no norte de MG.
Até agosto de 2022, foram apenas R$ 7,4 milhões usados para comprar leite. O valor somente é menor do que o gasto em novembro de 2021, quando foram investidos R$ 13,1 milhões
O ritmo de transferência de dinheiro para o eleitorado ganhou velocidade em outubro, enquanto o atual presidente tentava tirar a diferença de 6 mihões de votos que Lula teve no primeiro turno
Não dá para saber o número total de pessoas impactadas pelo dinheiro porque cada uma pode receber mais de um benefício.
A maior medida é o aumento de R$ 400 para R$ 600 no Auxílio Brasil, válido até dezembro
O TSE puniu a Jovem Pan em três decisões por conta de declarações de comentaristas da emissora consideradas distorcidas ou ofensivas ao ex-presidente Lula
A Corte abriu também uma investigação depois de o PT pedir apuração para avaliar se há falta de isonomia no tratamento que a emissora dá ao petista em comparação com Bolsonaro
Bibo Nunes tinha usado as redes sociais para atacar um protesto de alunos da Universidade Federal de Santa Maria, que aconteceu na semana passada, contra o congelamento de verbas para institutos federais.
Em uma live, no último dia 9, ele chamou os estudantes de "inúteis" e falou que eram ricos mimados.