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A campanha de Bolsonaro (PL) pretende usar um relatório com diversas fragilidades sobre suposta supressão de inserções do presidente em rádios do Norte e Nordeste como uma forma de estender debate jurídico sobre a legitimidade das #Eleições2022. 📲 Leia em bit.ly/3TXOVPm

Em segundo lugar nas principais pesquisas de intenção de voto, atrás do ex-presidente Lula (PT), Bolsonaro reforçou a ofensiva de ataques ao TSE e insistiu na acusação de boicote de algumas emissoras de rádio na veiculação da propaganda eleitoral.
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O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, rejeitou nesta quarta-feira (26) a ação apresentada pela campanha, destacou a ausência de provas e disse que ela se baseava em levantamento de empresa "não especializada em auditoria".
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Ao menos 6 das 8 rádios citadas pela campanha de Bolsonaro contestam os dados no relatório. As rádios apontam divergências entre o número e os horários das inserções identificados pela empresa Audiency, contratada pela campanha.
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A lista de inconsistências inclui inserções que, segundo a empresa, teriam sido veiculadas entre 7h e 7h20. Este horário é destinado à propaganda em bloco do horário eleitoral gratuito, portanto, não tem previsão de inserções comerciais.
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Também há uma rádio entre as citadas que não funciona na frequência apontada pela Audiency.

O material sobre rádios enviado pela campanha de Bolsonaro não comprova a alegação de prejuízo ao presidente nas inserções da propaganda eleitoral no rádio.
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ENTENDA AS FRAGILIDADES NO RELATÓRIO ⬇️

1⃣ BASE DE DADOS
A Audiency afirma realizar o monitoramento das transmissões divulgadas por streaming, ou seja, pela internet. MAS

O problema é que, nessa modalidade, a veiculação da propaganda política não é obrigatória. Além disso, eventual falha técnica na veiculação online faz com que inserções efetivamente reproduzidas pela antena da rádio não apareçam no relatório da empresa.
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2⃣ NÚMEROS

A campanha de Bolsonaro falou que teve 154 mil inserções de rádio a menos do que deveria ao longo de duas semanas. Instada por Moraes a detalhar as alegações, apresentou no dia seguinte representação em que especifica apenas oito emissoras de dois estados. +

Além de enviar listagens apenas com dados brutos de outras rádios.
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3⃣ FREQUÊNCIA ERRADA

Uma das oito emissoras citadas na representação da campanha de Bolsonaro ao TSE, a rádio Bispa, informou que não funciona na frequência que foi apontada pelo relatório. A rádio usa a frequência 98.7, mas o documento cita a 97.1.
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4⃣ DADOS QUE NÃO BATEM

Rádios citadas no relatório disseram ainda que exibiram sim as inserções de Bolsonaro e que podem provar. ⬇️

A Integração FM informou que fez levantamento de todas as inserções de Lula e Jair Bolsonaro na programação e confrontou com a gravação dos dias apontados pela Audiency, identificando divergência entre o que o relatório apresenta e o que foi veiculado.
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A rádio Hits, do Recife, destacou a afirmação da Audiency de que, no dia 7 de outubro, a emissora veiculou apenas 23 das 25 inserções da coligação de Bolsonaro. Mas a emissora diz ter averiguado em seu software, o Pulsar, que as 25 inserções foram veiculadas.

As duas emissoras afirmam ter armazenado a transmissão, o que permitirá a conferência.
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5⃣ SUSPEITA DE ERRO DE DETECÇÃO

Estudo do pesquisador Miguel Freitas, do departamento de Telecomunicações da PUC-Rio, detectou nove inserções omitidas pela análise da Audiency, usando como amostragem as inserções de apenas um dia na Rádio Bispa.

6⃣ HORÁRIO

A rádio Integração FM aponta inconsistência no fato de a Audiency informar que, no dia 10 de outubro de 2022, a emissora teria veiculado uma inserção do PL às 7h05. +

Nesse horário, todas as emissoras estão exibindo a propaganda em bloco do horário eleitoral gratuito e era exatamente o que estava sendo transmitido pela rádio.
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7⃣ OMISSÃO DA CAMPANHA DE BOLSONARO

A direção da Rádio JM FM. de Minas Gerais, atrelou, em nota divulgada nesta quarta-feira (26), a não veiculação de inserções de Bolsonaro à falta de envio do material pelo PL, partido do presidente.

A rádio Viva Voz, de Várzea da Roça (BA), informou que passou a receber o material de todas as coligações no dia 6 de outubro, com exceção da campanha de Bolsonaro, que enviou a partir de 10 de outubro. A rádio publicou prints dos emails enviados pelas campanhas para a emissora.

Na noite desta quarta-feira, o presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou os três comandantes das Forças Armadas para uma reunião, na qual foi discutido o suposto boicote à propaganda de rádio e televisão da campanha do chefe do Executivo.
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Após o encontro, o mandatário concedeu uma entrevista coletiva à imprensa em que anunciou que irá recorrer "às últimas consequências" da decisão do ministro Alexandre de Moraes de arquivar a ação.
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A ação sobre rádios aumentou a temperatura contra o TSE em grupos bolsonaristas. Apesar de fragilidades em relatório, o episódio é usado no Telegram e no WhatsApp para questionar legitimidade da eleição.
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Nos últimos dias, cresceu a ideia de que o "radiolão" ou "máfia das rádios" –como o caso foi apelidado por bolsonaristas– seria um crime eleitoral sem precedentes em benefício do PT, apesar da falta de provas no material apresentado.
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O levantamento apresentado pela campanha do candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) polarizou ainda mais os ânimos nas redes sociais e se transformou em uma guerra de hashtags no Twitter.
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De um lado, apoiadores do presidente tentam subir a tag "#RadiolãodoPT", enquanto opositores sobem o termo "Jair em Desespero".
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A alegação de que houve desequilíbrio nas inserções de propaganda política em rádios é uma manifestação de desequilíbrio e incompetência do presidente Jair Bolsonaro (PL), afirma o ex-presidente Lula (PT). 📲📰Leia em bit.ly/3W5pQ6V