Passei os últimos 4 anos escutando todas as narrativas que o Bolsonarismo produziu. Nenhuma delas era verdade.
Segue o 🧶 para lembrar de algumas.
A NARRATIVA: no caso das rachadinhas, Bolsonaro distorceu um áudio da repórter do Estadão para dar a entender que nada daquilo existia - e sua única intenção era derrubar o governo.
A VERDADE: as denúncias não apenas não tinham pé nem cabeça, como eram baseadas em tweets de um perfil bolsonarista anônimo.
Há literal uma semana, a Justiça rejeitou a denúncia depois do Ministério Público se retratar.
A NARRATIVA: o ex-presidente da Petrobrás Roberto Castello Branco era um petista infiltrado e por isso foi demitido.
A VERDADE: o Roberto Castello Branco era um liberal que, como qualquer liberal, acredita que o estado não pode intervir em preços, sob pena de um desastre.
A NARRATIVA: na época da Vaza Jato, o perfil "Pavão Misterioso" acusou o Jean Wyllys de vender o seu mandato p/ David Miranda, marido do Glenn Greenwald, repórter responsável pelo vazamento.
Também disse que hackers russos teriam sido pagos pelo Greenwald p/ obter as mensagens.
A VERDADE: isso aqui todo mundo lembra, né? Dos hackers de Araraquara.
Curiosamente, Bolsonaro se encontrou com um deles este ano...
Teve também a vez que Bolsonaro acusou o Presidente do INPE de estar a serviço de alguma ONG - e pediu sua cabeça.
A verdade é que os dados realmente estavam corretos e o desmatamento havia crescido.
E para quem está no @partidonovo30 tentando se misturar com os Bolsonaristas...
Queria lembrar que essa prática de soltar narrativas distorcidas e repeti-las até colarem foi testada primeiro contra o @joaoamoedonovo em plena campanha eleitoral.
Também teve a vez quando o @EuSouLivres foi à Justiça pedir pro Bolsonaro apresentar provas sobre as fraudes nas urnas e ele... correu.
Se você acredita em todo esse papo sobre as inserções publicitárias em rádios no Nordeste, você provavelmente acreditou em cada 1 das mentiras acima.
Então, quer acreditar e dar seu apoio ao golpismo explícito? Bem, as chances são que o Bolsonaro vai te fazer de trouxa (de novo)
O pessoal quer que eu esqueça das coisas, não dá, gente. Só não dá.
Como eu pude esquecer disso?
Vocês lembram quando simplesmente negavam que as pessoas morriam de COVID?
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🚨 COMO ECONOMIZAR HORRORES NO SEGURO VIAGEM INTERNACIONAL
Já deixa a tua curtida porque isso aqui não tem nada a ver com o seguro do cartão.
É pra você, despossuído, que quer viajar, mas não quer correr o risco de morrer e não ter como arcar com o translado do corpo 🧵
Muita gente parece ter descoberto nas últimas semanas, que se você morrer lá fora o translado do seu corpo é algo caro - e que sua família arcará com os custos.
Exceto você tenha um seguro!
O problema é que a maioria dos seguros vendidos no Brasil são caros e com coberturas não tão altas.
No post abaixo (onde eu descobri o bizú), o autor comenta como as coberturas aqui são ridículas e, que, ele uma vez sequer conseguiu achar um seguro-saúde ilimitado como um contratante seu em outro país exigia.
— Ministério incendiados;
— Servidores evacuados às pressas;
— Catedral vandalizada;
— 49 feridos — entre eles, 8 policiais.
Essa foi a “manifestação” organizada pela CUT e pelo PT para tentar derrubar o governo Temer.
🧵 Um fio sobre o 8/1 da esquerda:
Não era a primeira vez.
No final de 2016, protestos contra o Teto de Gastos já haviam deixado um rastro de destruição. Vidraças quebradas, fogo no Ministério da Educação e até um carro da Record virado sob os gritos de “Ocupa tudo contra a PEC do fim do mundo”.
Mas o que ocorreu em maio de 2017 fez tudo isso parecer brincadeira de criança.
O ato, convocado pelo PT, CUT e outras centrais sindicais e partidos de esquerda, seguiu o roteiro de costume: começou com palavras de ordem e terminou em violência generalizada.
Os atos violentos de 8/1 poderiam ter sido evitados?
Nessa thread eu fiz uma linha do tempo com os alertas enviados para o General G. Dias, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), e amigo pessoal de Lula há 20 anos.
A conclusão é sua.
6/1/2023 - 19h40
ABIN envia relatório ao Gen. G Dias, chefe do Gabinete de Seg. Institucional, afirmando que caravanas estavam se deslocando até ao DF com intenção manifesta de invadir o Congresso.
7/1/2023 - Manhã
ABIN informa ao G. Dias que 105 ônibus chegaram em Brasília com um total de 3.900 passageiros.
Agentes de inteligência ainda dizem que convocações para ações violentas e invasão de prédios públicos se mantém.
Em 2022, a cidade de Seattle aprovou uma lei que obriga os entregadores e motoristas de aplicativos como Uber Eats e DoorDash (o equivalente ao iFood deles) a receberem o equivalente ao salário mínimo da cidade por hora trabalhada.
Na época, muitos avisaram que isso geraria desemprego, que os entregadores acabariam ganhando menos e que muitos restaurantes iriam fechar. Outros afirmaram que isso era apenas terrorismo, alegando que sempre dizem isso quando a classe trabalhadora luta por direitos, e que os negócios que não conseguissem se adaptar deveriam fechar, pois certamente outros surgiriam no lugar.
A lei só entrou em vigor em janeiro deste ano, mas seus efeitos já são conhecidos. Quais foram eles? 🧵
Já no final de janeiro, uma emissora de televisão local publicou uma história sobre como os usuários de aplicativos de entrega estavam indignados com o súbito aumento de preços nos aplicativos ("‘Outrageous’ food delivery fee angering Seattle app users”).
Como adaptação à nova legislação, os aplicativos implementaram uma nova taxa em todos os pedidos. Somando impostos e frete, um sanduíche de $12 virou um sanduíche de $32. Detalhe: sem a gorjeta, que é quase obrigatória nos EUA.
Ainda na mesma reportagem, clientes contaram que simplesmente desinstalaram os aplicativos de entrega.
Em fevereiro, a Uber relatou uma redução de 30% no número de pedidos, e a DoorDash afirmou que 30 mil pedidos deixaram de ser feitos apenas nas primeiras duas semanas de funcionamento da nova política.