Dados mostrando que há um aumento importante de casos de COVID-19 no Brasil. Importante insistir: quem deve proteger a população são os governos com políticas públicas. Nenhuma "solução" individual resolve o problema. Um fio para insistir #CovidConsensus 1/
Na ultima nota da @RedePesquisa analisamos quais políticas estavam sendo propostas pelos candidatos pensando no pacote de políticas que são necessárias para dar conta da pandemia COVID-19. Nossa analise: redepesquisasolidaria.org/boletins/bolet… 2/
Precisamos cobrar governos por várias políticas incluindo: 1) um plano para testagem/diagnóstico com publicação transparente dos dados para ajudar a população a compreender períodos no qual o risco AUMENTA e com planos para aumentar a testagem; 3/
2) uma estratégia coordenada de autoridades públicas reforçando a orientação sobre a necessidade de isolamento de casos SUSPEITOS e de rastreamento de contatos incluindo assistência para as pessoas conseguir faltar ao trabalho se estão doentes; 4/
3) um plano de vacinação com cobertura para 100% da população (lembrando que até agora as crianças de 6 meses a 3 anos não tem vacinas, por exemplo), e que as vacinas bivalentes não chegaram ao Brasil; 5/
4/ um programa que garante acesso a tratamentos com medicamentos que tem eficácia em evitar ter doença grave de COVID-19. Medicamentos contra a COVID-19 como Paxlovid, Molnupiravir, remdesivir foram licenciadas pela Anvisa e precisam de estar disponíveis no SUS 6/
5) uma estratégia coerente de comunicação sobre prevenção (não é suficiente solicitar as pessoas usar máscaras). Há que insistir em a coerência do comportamento que reduz as chances de infeção. 7/
6) um plano para investir em monitoramento da qualidade do ar em espaços fechados como transporte público, hospitais, farmácias, escolas, empresas, etc. 8/
Hoje temos muito mais informação e os governos devem ser cobrados para utilizar a evidencia para adotar uma melhor resposta a pandemia da COVID-19. Não é responsabilidade individual.

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Dec 20, 2021
Today our commentary with @leosbastos & @TatiMoraesSousa was published in the #Lancet Regional Health - Americas on school reopening and COVID-19 in Brazil. 1/8 thelancet.com/journals/lanam…
This piece could not be more timely or urgent as we see @minsaude without a plan, or procurement of vaccines for children in Brazil, with the Brazilian president threatening @anvisa_oficial officials after the approval of @pfizer vaccines for children 5-11. 2/8
We draw together on the efforts of researchers to analyze the policies directed at guaranteeing education and health to children and teens during the pandemic. The primary responsibility for failing to protect these groups lies with the federal government. 3/8
Read 11 tweets
Dec 20, 2021
Saiu hoje nosso comentário com @leosbastos + @TatiMoraesSousa no #LancetRegionalHealthAmericas sobre as aberturas das escolas e a COVID-19. Queremos chamar atenção aos riscos e os custos das políticas adotadas nas crianças e nos adolescentes no Brasil. 1/8 sciencedirect.com/science/articl…
Discutimos as falhas nas políticas que foram adotadas no 🇧🇷 em 2020 e 21. Com base nos dados levantados e analisados, os riscos e as perdas na educação, alimentação e saúde para crianças + adolescentes foram elevados e o governo federal é o principal responsável.2/8
Baseado nos estudos liderados pela @RedePesquisa, chamamos atenção para os problemas detectados no oferecimento de ensino remoto e nos protocolos para abertura para o ensino presencial. Chama atenção a falta de liderança e orientação do @MEC_Comunicacao 3/8
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Oct 26, 2021
In the Solidarity Research Network on Public Policy and Society @RedePesquisa, we have just released a new policy brief on the critical situation facing children and teens in Brazil. Here are some key findings. Please read if you want to learn more. 1/15
Brazil has made considerable advances in vaccinating teens (70% with 1 dose). Nevertheless, only 8% of teens have received 2 doses, and substantial heterogeneity across Brazilian states.2/15 Image
Children are a sizeable share of the Brazilian population. State average= 16%, but again heterogeneity matters. The Brazilian regulatory agency has not authorized (and no clinical trials being undertaken) vaccines for children 11 yrs and younger. 3/15 Image
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Oct 26, 2021
Neste fio, vou explicar a nota da @RedePesquisa que divulgamos hoje com preocupações sobre a proteção das crianças e dos adolescentes em momento delicado de retorno às aulas presenciais. Precisamos lembrar que a população < 18 anos representa 25% da população do 🇧🇷). 1/15
Vale lembrar que @anvisa_oficial autoriza a vacina da PfizerBioNTech (COMIRNATY) para adolescentes de 12 a 17 anos, mas no início de outubro21, somente 8 % dessa faixa etária contavam com a imunização completa (veja a figura abaixo); 70% com a imunização com uma dose. 2/15 Image
No Brasil, não temos nenhuma vacina aprovada para a população estimada de 0 a 11 anos. Em 2020, essa faixa representava 16,6% da população do país, totalizando 35,2 milhões de brasileiros. Abaixo mostramos que em alguns estados, a proporção em alguns estados é ainda maior. 3/15 Image
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May 26, 2021
This week, we released a new policy brief at @RedePesquisa. We examine the scope and depth of attacks on the CoronaVac vaccine by @jairbolsonaro and politicians in social media. We show that the negative posts occurred in key weeks and may affect vaccination in 🇧🇷. Follow this 🧵
Throughout 2020 and 2021, the increase in the absolute volume of CoronaVac-related @Twitter activity was driven by attacks against the vaccine. Between September 29 and November 14 (epidemiological weeks 39 and 46), there was an escalation in the frequency of CoronaVac tweets.
Concomitantly, we also detected an increase in publications attacking the CoronaVac vaccine on @Twitter. Here we show the volume of anti-CoronaVac posts in dark blue.
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May 24, 2021
Acabamos de publicar na @RedePesquisa sobre as mídias sociais e a vacina da CoronaVac. Os dados mostram que o "Alcance e profundidade dos ataques do Presidente da República e de políticos à CoronaVac nas mídias sociais é maior do que se imaginava."
Ao longo de 2020 e 2021 o crescimento no volume de atividades no @Twitter sobre CoronaVac teve como principal objetivo o ataque à vacina. Entre 29 de setembro e 14 de novembro (semanas 39 a 46), aumenta a frequência de postagens no Twitter e os ataques à vacina.
Influenciadores nas mídias sociais, deputados estaduais e federais tiveram uma atuação importante no debate digital ao publicarem postagens questionando a eficácia da vacina CoronaVac nessas semanas:
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