EDITORIAL: Qualquer pessoa com informação suficiente sobre o dia a dia dos negócios deve ser capaz de entender os choques motivados por palavras desastradas de um cidadão recém-escolhido para governar o País bit.ly/3ArAeNe
"Como cidadão, o senhor Luiz Inácio Lula da Silva pode abominar o mercado, achar desprezível o jogo dos preços e comprar arroz e feijão como se fossem produzidos sem a combinação de expectativas de mercado, estimativas de custos, tendências dos juros e prospecções geopolíticas."
"É muito diferente, no entanto, a situação de um presidente eleito. Quem vai governar um país deve mostrar bom senso, realismo e conhecimento de fatos básicos do mundo real, mesmo sem formação especializada em assuntos econômicos."
EDITORIAL: Envolto nas negociações da aprovação da PEC da Transição, governo eleito muito em breve será lembrado da importância do resgate do pacto federativo em suas dimensões político-administrativas e, principalmente, fiscais bit.ly/3V56wFD
"Os bons resultados fiscais apresentados pelos Estados nos últimos anos estão muito próximos de serem revertidos, situação que parece distante das prioridades do gabinete de transição do governo eleito."
"Após apresentarem superávit de R$ 64,8 bi em 2020 e de R$ 124,1 bi em 2021, Estados devem voltar a ter dificuldades para arcar com despesas em 2023, o que pode levar a corte de investimentos, salários atrasados e redução na oferta e na qualidade de serviços de saúde e educação."
EDITORIAL: Campanhas histéricas e hiperbólicas contra o populista e seus malfeitos só inflamam seus eleitores radicais e alienam os moderados bit.ly/3EBpnTn
"O populismo - ou seja, todo movimento político baseado na ideia de um povo 'genuíno' necessitado de um líder forte para libertá-lo da opressão das elites 'corruptas' - é causa e sintoma da crise das democracias."
"O problema das reações liberais é que frequentemente superestimam o populismo como causa e o subestimam como sintoma, consumindo recursos na desmoralização da 'oferta' populista, enquanto sua 'demanda' é negligenciada."
EDITORIAL: Toda impunidade é prejudicial ao País, mas ainda mais grave seria a eventual impunidade de quem ocupou o mais alto posto da República. Representaria um tremendo mau exemplo para toda a sociedade. bit.ly/3Gefc8k
"No regime democrático, o exercício do poder é submetido tanto ao controle político como ao jurídico. Jair Bolsonaro foi reprovado no controle político feito pelo eleitor. Essa avaliação política feita pelo eleitor é elemento essencial do regime democrático, mas não é o único.”🧶
“Todo governante está submetido não só ao escrutínio popular, mas ao império da lei. Eventuais descumprimentos da legislação produzem consequências jurídicas. Na República, existe ainda uma responsabilização jurídica. Do contrário, a lei seria inoperante, simplesmente inútil.” 🧶