Lula anuncia que o interventor federal no DF será Ricardo Cappelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça. Na prática, isso significa que o ministro Flávio Dino dará as ordens na segurança pública da capital federal
"Houve incompetência, má vontade ou má-fé de pessoas que cuidam da segurança do DF", diz Lula
Governador do DF, Ibaneis Rocha, e ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, devem explicações por atos terroristas em Brasília #oglobooglobo.globo.com/blogs/bernardo…
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A invasão do Congresso por extremistas de direita é uma crise anunciada. O governador do DF entregou a Secretaria de Segurança ao delegado bolsonarista Anderson Torres, ex-ministro da Justiça 🧶
O ministro da Defesa do novo governo, José Múcio Monteiro, apostou na acomodação. Afagou os bolsonaristas e classificou os acampamentos pró-golpe como “manifestações da democracia”. Segundo Múcio, as concentrações em frente aos quartéis iriam “se esvair” naturalmente
Na reunião ministerial de sexta, Múcio repetiu o discurso de que os acampamentos golpistas já estavam se desmobilizando. Dois dias depois, os extremistas invadem o Congresso, mostrando que o ministro estava errado oglobo.globo.com/blogs/bernardo…
1. Espantar o tempo feio. Sair do fundo do poço. Desconjurar a ignorância. Desmantelar a força bruta. Os versos de “Que tal um samba?” embalam a nova turnê de Chico Buarque, que chegou ao Rio na quinta-feira. A letra também pode servir de roteiro para a reconstrução do país 🧶
2. A primeira semana do governo Lula lembrou o fim de um longo sequestro. Os discursos refletiam o alívio com a derrocada de um projeto obscurantista. “Encerra-se neste momento a era de um presidente que se disse orgulhoso de defender a tortura”, disse o ministro Silvio Almeida
3. Escolhido para resgatar uma pasta capturada pelo fundamentalismo religioso, o professor se desculpou por dizer o óbvio: o Estado não pode ser usado para promover o autoritarismo, a violência e o preconceito
1. Na campanha, Lula atacou Jair Bolsonaro por suas relações com milicianos. Eleito, entregou o Ministério do Turismo a uma deputada que mantém laços políticos com a mesma turma 🧶
2. A nomeação de Daniela Carneiro, que se apresentava até outro dia como Daniela do Waguinho, criou desgaste desnecessário para o novo governo. Além de expor a contradição entre discurso e prática, o caso escancara a falta de critério nas últimas escolhas para a Esplanada
3. A ministra foi indicada pelo União Brasil. Ao celebrar o acordo, Lula fez mesuras ao “companheiro” Luciano Bivar, que alugou seu antigo partido para o capitão em 2018. Todos os presidentes são obrigados a engolir sapos, mas é preciso algum cuidado para evitar a indigestão
1. Lula subiu a rampa, Bolsonaro fugiu para a Disney e seus seguidores continuaram nas portas dos quartéis. A permanência dos extremistas criou um problema para o novo governo. Se não for resolvido logo, poderá ganhar contornos de crise institucional 🧶
2. Ao assumir o Ministério da Justiça, Flávio Dino prometeu investigar os responsáveis por atos contra o resultado das urnas. “O extremismo não deve ter lugar neste país”, afirmou. A 500 metros dali, o novo ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, preferiu apostar na acomodação
3. Múcio afagou os bolsonaristas e classificou os acampamentos pró-golpe como “manifestações da democracia”. Dino acionou a Polícia Federal e afirmou que praticar atos terroristas e incitar as Forças Armadas contra o poder civil são “crimes gravíssimos e imprescritíveis”
1. Lula errou ao divulgar o relatório final da transição no mesmo dia em que anunciou os nomes de mais 16 ministros do novo governo. Como era de se esperar, escolhidos e preteridos monopolizaram as atenções. O diagnóstico da máquina federal acabou em segundo plano 🧶
2. O texto fornece uma radiografia da gestão Jair Bolsonaro. Registra o desmonte do Estado, o abandono de políticas públicas, os retrocessos na área social. “O governo federal andou para trás”, resumiu o vice Geraldo Alckmin. Uma forma polida de descrever os últimos quatro anos
3. No meio ambiente, a demolição foi calculada. O bolsonarismo desossou os órgãos de controle. O número de fiscais do Ibama, que já chegou a 1.800, despencou para cerca de 700. O Fundo Amazônia foi congelado com R$ 3,3 bilhões em caixa. Resultado: o desmatamento aumentou 60%
1. Papai Noel chegou mais cedo para Sérgio Cabral. O ex-governador não foi um bom menino, mas ganhou um presente e tanto. Depois de seis anos na cadeia, vai festejar o Natal em casa, com vista para o mar de Copacabana
2. Cabral deixou no chinelo os outros quatro governadores do Rio que já passaram pelo xadrez. Eleito duas vezes, ele sofisticou os métodos de saque aos cofres públicos. Diante de sua voracidade, os concorrentes mais ousados pareciam ladrões de galinha
3. A gangue cabralina fez negócios em todas as áreas da administração estadual: saúde, educação, transporte, grandes eventos... O emedebista e seus comparsas se referiam à propina como “taxa de oxigênio”. Um apelido sob medida para um governo que respirava corrupção