Estamos à procura de fotografias ANTIGAS de pessoas negras fazendo ou sendo algo que o estereótipo racista da sociedade brasileira não esperaria de uma pessoa negra naquele momento
CONTRARIANDO o estereótipo racista da época
Quanto mais antiga a foto, melhor
Na sua família, no seu acervo familiar, tem alguma foto assim?
Se sim, nos envie por favor para
contato@projetoquerino.com.br
No e-mail, inclua por favor:
▪️ a data da foto (se possível, dia/mês/ano; mas pelo menos o ano)
▪️ o nome de todas as pessoas que estão na foto e, se possível, o ano de nascimento e de falecimento (se for o caso)
▪️ Uma breve descrição de quem são as pessoas na foto, e por que elas estão fazendo ou sendo algo que o estereótipo racista da sociedade brasileira não esperaria de uma pessoa negra naquele momento.
Conhece alguém que tem ou poderia ter uma fotografia assim? Compartilhe, por favor!
Ainda não podemos contar do que se trata, apenas que é para uma das próximas fases do #projetoQuerino 🥰
Sem falar português, aparentemente embriagado e segurando uma garrafinha de cerveja, um turista australiano apareceu ontem no... Morro do Adeus, no complexo do Alemão.
Disse (em inglês) que não sabia como foi parar lá.
Umas 16h, o australiano apareceu no Alemão. Uma moradora postou no Facebook: “Atenção povo tem um gringo perdido no Adeus”
Como ele não falava português, uma moradora mandou mensagem para o @eurenesilva. O criador do @vozdacomunidade conversou em inglês com o gringo.
Como foi parar lá? “Foi a pergunta que mais fiz a ele”, contou Rene. “Mas ele disse que não sabia”
Faça um teste. Pesquise “tranças bonitas” na busca de imagens do Google. Depois, digite “tranças feias”. Sim. Na primeira, aparecem fotos de mulheres brancas. Na segunda, de mulheres negras.
Trata-se de um caso de “racismo algorítmico”, explica o professor @tarushijio
Segue o fio
É assim: a escolha das fotos que aparecerão é feita pelo tal “algoritmo” do Google — um sistema automatizado. E ele toma a decisão com base numa porção de informações (como o comportamento dos usuários)
“O buscador não só reflete percepções da sociedade, mas pode intensificá-las ao repeti-las em massa sem responsabilidade. Se uma criança negra vê esses resultados continuamente, sem ver conteúdos positivos, isso gera sentimentos negativos sobre estética e autoestima”, @tarushijio
Embora mais da metade da nossa população seja negra, milhões de jovens brasileiros passam todo o período escolar— e, por vezes, a vida — sem saber que um dos maiores (se não o maior) escritores do país, Machado de Assis, era como eles: negro.
Segue o fio
Por muitos anos, como se sabe, as imagens do autor foram retocadas — chegando ao ponto de, em 2011, a Caixa escolher um ator branco para interpretá-lo num comercial (depois das críticas, o banco reconheceu o erro e refez o vídeo, agora com um ator negro)
Para reparar essa “injustiça histórica”, a @FaculdadeZumbi e a @Grey_Brasil lançaram a campanha “Machado de Assis Real”. A partir da imagem à esquerda, que “muda a cor da sua pele, distorce seus traços e rejeita sua verdadeira origem”, a equipe da campanha criou a foto da direita
Na terça-feira, a coluna do @Ancelmocom publicou que o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) - sob a aba do MEC - tirou do ar vídeos da TV Ines que contavam a história de personagens como Karl Marx, Marilena Chauí e Friedrich Nietzche blogs.oglobo.globo.com/ancelmo/post/s…
Na noite desta quarta, o MEC divulgou nota em que confirma a censura, afirma que o Ines "abriu sindicância" para apurar o sumiço dos vídeos, mas que "a apuração preliminar já identificou, entretanto que os vídeos foram retirados em abril e em novembro de 2018