Vocês viram, nas notícias recentes, o pleito dos servidores da #ABIN para a retirada da Atividade de #Inteligência da estrutura militar da Presidência da República? E já se perguntaram como são as estruturas dos órgãos e comunidades de inteligência em outras democracias? (1/11)
Nos EUA, os serviços de inteligência nacionais, entre os quais destacam-se a CIA e a NSA, estão subordinados à Diretora de Inteligência Nacional, autoridade #civil diretamente ligada ao Presidente, responsável por coordenar a Comunidade de Inteligência do país. (2/11)
No Canadá, a agência de inteligência nacional (CSIS) está subordinada ao Ministério de Segurança Pública, órgão #civil responsável pela segurança interna. (3/11)
Na Alemanha, o serviço de inteligência externo (BND) está vinculado diretamente ao Chanceler (chefe de governo) alemão, enquanto o interno (BfV) responde ao Ministro do Interior, autoridade igualmente #civil. (4/11)
No Reino Unido, o SIS (MI6) e o GCHQ subordinam-se diretamente ao Secretário das Relações Exteriores, enquanto o MI5 responde ao Secretário do Interior, ambos #civis. (5/11)
Na Coreia do Sul, a agência nacional de inteligência (NIS) responde diretamente ao Presidente do país. (6/11)
No México, o centro nacional de Inteligência (CNI) está vinculado à Secretaria de Segurança e Proteção Cidadã, órgão #civil com status ministerial no Gabinete do presidente mexicano. (7/11)
Em Portugal, o Sistema de Informações da República Portuguesa, integrado pelo Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) e pelo Serviço de Informações de Segurança (SIS), está subordinado diretamente ao Primeiro-Ministro. (8/11)
Na Argentina, o Serviço de Inteligência de Estado (AFI), desde a redemocratização, está diretamente vinculado ao Presidente da República. Não há Ministério ou autoridade civil que subordine a produção e a difusão de conhecimentos do órgão. (9/11)
Em todos os países citados, os Serviços de #Inteligência são diretamente subordinados, sem filtros ou anteparos, a autoridades civis no mais alto nível do Poder Executivo. O pleito da #Intelis busca aproximar o caso do Brasil ao desses países democráticos, vinculando + (10/11)
+ definitivamente a #ABIN a um órgão superior de caráter #civil na Presidência da República. (11/11)
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