⚠️ EXCLUSIVO. Você lembra do colapso da saúde em Manaus durante a pandemia? A Pública conseguiu acesso às atas de reuniões secretas que registram a omissão do Ministério da Saúde. 🧶 agen.pub/atas2
A Agência Pública iniciou hoje uma série de reportagens sobre a documentação, até então sigilosa, de 233 reuniões realizadas entre março de 2020 e setembro de 2021. Os encontros envolviam representantes de 26 órgãos federais. agen.pub/atassecretas
Os papéis mostram que o governo federal só deu prioridade ao Amazonas após provocação do STF.
Em uma das reuniões, o órgão não só omitiu o crescimento de internados, como os dados apresentados sobre Manaus davam a impressão de que a situação estava sob controle, com a redução de contaminações no município.
A pasta registrou ainda, na ata da mesma reunião, realizada dia 30 de dezembro de 2020, que entregou 470 ventiladores para 13 estados, sendo que foram enviados 40 para o Amazonas.
A tragédia de Manaus é um dos exemplos reveladores da dicotomia entre o que era debatido pelo comitê de crise e a realidade. O colapso da saúde na cidade matou 2.195 pessoas só em janeiro de 2021, muitas delas por asfixia.
Este ano, graças ao apoio de milhares de leitores, nosso projeto para abrir a #CaixaPretaDoBolsonaro foi viabilizado. Esta reportagem faz parte desta série. Quer ajudar a Pública a realizar mais investigações como essa? Seja Aliado também: agen.pub/aliadostt
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💣 EXCLUSIVO. Atas secretas do Comitê de Crise da Covid mostram como governo Bolsonaro pretendia criar Dia Nacional do Cuidado Precoce e tentou usar Manaus em plena crise sanitária para testar aplicativo TrateCov, que indicava o "Kit Covid". 🧵 agen.pub/atas4
Não existe tratamento precoce para a Covid-19, já afirmou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e diversos outros órgãos nacionais e internacionais. Entretanto, atas sigilosas obtidas pela Agência Pública mostram (+)
que o governo de Jair Bolsonaro (PL) tentou adotar o “atendimento precoce” como política pública, sugerindo que o TrateCov, aplicativo que prescrevia cloroquina até para bebês com febre e sintomas gripais, fosse “testado” na cidade de Manaus em plena crise sanitária.
🚨EXCLUSIVO. Ata do Comitê de Crise da Covid-19 cita conflito de interesse entre fabricantes da ivermectina e nitazoxanida, propagadas no Kit Covid. Medicamentos foram defendidos por Bolsonaro durante pandemia e aumentaram lucro das empresas. agen.pub/atas3
O Ministério da Defesa informou em umas das reuniões realizadas pelo Comitê de Crise, em 3 de julho de 2020, que estava em curso um “conflito de interesses entre as fabricantes relacionadas aos vermífugos Anitta [nitazoxanida] e Ivermectina”.
Na ata o ministério cita que ambos os remédios têm a mesma função. O problema, segundo a Defesa, “é que o fármaco Anitta precisa de receituário médico e a Ivermectina está sendo vendida sem o receituário. Proibiram a venda sem receita médica somente do fármaco Anitta”.
💣 EXCLUSIVO. A Pública conseguiu acesso às atas de reuniões que revelam detalhes sobre o combate à pandemia da Covid-19 adotado pelo governo de Bolsonaro. São 806 páginas que estavam sob sigilo - até agora. Siga o fio para ver o que descobrimos. 🧵
As atas de 233 reuniões realizadas entre diversos ministérios e órgãos no coração do Palácio do Planalto, sob a coordenação da Casa Civil então chefiada pelo general da reserva Braga Netto, nunca foram analisadas pela CPI da Covid. agen.pub/atassecretas
Elas revelam diversos aspectos desconhecidos e bastidores sobre o combate à pandemia, além da participação do Ministério da Defesa na produção da cloroquina. O conteúdo dos papéis serão tratados numa série de reportagens que a Pública publicará a partir de hoje. Então acompanhe.
📍Terra Indígena Yanomami. Operação do Ibama para “retomar o território” demonstra que garimpeiros persistem na invasão. Relatos indicam que mais barcos estavam subindo em direção aos garimpos e não o contrário; veja vídeos inéditos. 🧶
A ação do Ibama, que começou sob sigilo nesta segunda-feira (6) e foi revelada pelo órgão nesta quarta-feira (8), revela que a invasão garimpeira ao território indígena ainda está longe de ser resolvida, apesar de vários vídeos e mensagens disseminados (+)
em redes sociais e grupos de garimpeiros indicarem que uma parte dos invasores já começou a deixar a terra indígena. Mas a realidade encontrada pelos fiscais do Ibama, segundo apurou a Agência Pública, foi bem diferente.
A Pública tem denunciado o impacto do garimpo, das mudanças climáticas e do agronegócio em seus modos de vida e acompanhado a resistência indígena na última década. Relembre algumas investigações no fio. 🧵
Mostramos que as mudanças climáticas colocam em risco alimentação e modos de vida dos povos indígenas que mantêm cultivos seguindo o Sistema Agrícola Tradicional do Rio Negro, reconhecido como patrimônio cultural brasileiro, na região de São Gabriel (AM). agen.pub/rionegro
Em Santarém (Pará), enquanto grandes fazendas se expandem, povos indígenas e quilombolas lutam pela demarcação de terras. “A soja é uma praga para nós. Quando é época de safra, eles avançam sobre a nossa mata”, afirma o cacique Josenildo Cruz. agen.pub/acaizaltt