💣 EXCLUSIVO. Atas secretas do Comitê de Crise da Covid-19 mostram que resolução sobre presos provisórios incomodou Ministério da Justiça.
Durante a crise sanitária, o CNJ pediu a reavaliação de prisões provisórias e de encarcerados em grupo de risco. 🧵 agen.pub/atas8
A Covid-19 atingiu mais de 80% das prisões em 14 estados brasileiros, revelou reportagem da Agência Pública em maio de 2021. agen.pub/prisoescontami…
Entretanto, 233 atas do Comitê de Crise analisadas pela Pública indicam que o Ministério da Justiça parecia estar mais preocupado com uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), (+)
que recomendou, entre outras medidas, a reavaliação de prisões provisórias, do que com a disseminação da doença entre pessoas privadas de liberdade.
A primeira citação ao sistema prisional — marcado pela superlotação, falta de estrutura e de atendimento médico, condições propícias para a disseminação da Covid-19 — foi feita na primeira reunião do comitê, em 17 de março de 2020, pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Em 6 de abril de 2020, o MJSP voltou a se pronunciar sobre o tema, dessa vez com críticas à Resolução. “Estão preocupados com o sistema carcerário devido a Recomendação no 62, (...) que já colocou mais de 32.000 presidiários nas ruas (...)".
Oito dias depois, em 14 de abril daquele ano, ainda com Moro de Ministro, o MJSP reconheceu que a disseminação da doença estava ocorrendo dentro das detenções, mas ressaltou que nenhum óbito pela doença havia sido registrado.
Mais detalhes você encontra lendo a matéria completa. 👇 agen.pub/atas8
Este ano, graças ao apoio de milhares de leitores, nosso projeto para abrir a #CaixaPretaDoBolsonaro foi viabilizado. Esta reportagem faz parte desta série. Quer ajudar a Pública a realizar mais investigações como essa? Seja Aliado também: agen.pub/aliadostt
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💣 EXCLUSIVO. Atas secretas do Comitê de Crise da Covid-19 indicam incompetência do MEC e insistência em realizar ENEM durante crise de Manaus. Foram "mais de 100 ações judiciais contrárias ao ENEM”, revelam os documentos. agen.pub/atas10
O Ministério da Educação (MEC) praticamente não se manifestou nas reuniões do Comitê de Crise da Covid-19, criado pelo governo federal em março de 2020.
O período de trabalhos do Comitê engloba a passagem de três ministros pela pasta: o bolsonarista Abraham Weintraub, o oficial da reserva da Marinha Carlos Decotelli e o pastor Milton Ribeiro.
Bolsonaro não recebeu seu diploma em 1987 porque foi acusado e condenado por um plano para plantar bombas em quartéis do Exército para protestar contra os baixos salários.
Porém, em 29 de novembro de 2018, quando Bolsonaro havia acabado de ser eleito presidente da República, ele foi diplomado. Quem fez a entrega do mesmo – colocado educadamente no seu colo – foi o próprio Villas Bôas, que disse: “muita honra, presidente”. agen.pub/Q4
🚨 EXCLUSIVO. Atas secretas do Comitê de Crise da Covid-19, obtidas pela Agência Pública, revelam que, para evitar “pânico” na população, representantes do governo Bolsonaro sugeriram que dados sobre a letalidade não fossem divulgados. 🧶 agen.pub/atas7
Enquanto os veículos de imprensa faziam homenagens às vítimas e divulgavam os óbitos pela Covid-19, o Painel de Informações do Governo Federal divulgava apenas o número de pessoas que se recuperaram da doença, (+)
uma estratégia de omitir informações sobre a crise sanitária e tentar provar que o governo de Bolsonaro estava se movimentando para combater a disseminação da doença, quando a realidade mostrava o contrário.
💣 EXCLUSIVO. Atas secretas do Comitê de Crise da Covid mostram como governo Bolsonaro pretendia criar Dia Nacional do Cuidado Precoce e tentou usar Manaus em plena crise sanitária para testar aplicativo TrateCov, que indicava o "Kit Covid". 🧵 agen.pub/atas4
Não existe tratamento precoce para a Covid-19, já afirmou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e diversos outros órgãos nacionais e internacionais. Entretanto, atas sigilosas obtidas pela Agência Pública mostram (+)
que o governo de Jair Bolsonaro (PL) tentou adotar o “atendimento precoce” como política pública, sugerindo que o TrateCov, aplicativo que prescrevia cloroquina até para bebês com febre e sintomas gripais, fosse “testado” na cidade de Manaus em plena crise sanitária.
🚨EXCLUSIVO. Ata do Comitê de Crise da Covid-19 cita conflito de interesse entre fabricantes da ivermectina e nitazoxanida, propagadas no Kit Covid. Medicamentos foram defendidos por Bolsonaro durante pandemia e aumentaram lucro das empresas. agen.pub/atas3
O Ministério da Defesa informou em umas das reuniões realizadas pelo Comitê de Crise, em 3 de julho de 2020, que estava em curso um “conflito de interesses entre as fabricantes relacionadas aos vermífugos Anitta [nitazoxanida] e Ivermectina”.
Na ata o ministério cita que ambos os remédios têm a mesma função. O problema, segundo a Defesa, “é que o fármaco Anitta precisa de receituário médico e a Ivermectina está sendo vendida sem o receituário. Proibiram a venda sem receita médica somente do fármaco Anitta”.