🚨 VÍDEO: VEJA O ESTRAGO DE DOIS ANOS DE GARIMPO ILEGAL EM UMA TERRA INDÍGENA NA AMAZÔNIA
Entre 2019 e 2021, mineração ilegal destruiu área equivalente a dois Parques do Ibirapuera em um igarapé no Pará.
BORA PRA MAIS UM 🧶
IMAGENS GRAVADAS na primeira semana de dezembro em uma operação do Ibama na terra indígena Sai-Cinza, em Jacareacanga, sudoeste do Pará, mostram como a mineração ilegal avança rapidamente sobre áreas protegidas da Amazônia.
O barranco como é chamada a área desmatada para exploração de ouro soma quase quatro quilômetros quadrados, mais de duas vezes a área do Parque Ibirapuera, em São Paulo.
O vídeo foi entregue ao Rainforest Investigations Network do Pulitzer Center por uma fonte anônima, e compartilhado com o Intercept para publicação. O imenso garimpo ilegal registrado no vídeo demorou apenas dois anos para corroer a imensa área encravada no meio da floresta.
Imagens de satélite cedidas pela Earthrise Media, uma agência não-governamental dos Estados Unidos, mostram que os primeiros sinais desse garimpo começaram a surgir em julho de 2019.
A área do garimpo ilegal foi calculada a partir dos dados de desmatamento anual levantamentos pelo sistema Prodes, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, o Inpe.
Entre agosto de 2019 e julho de 2020, o garimpo tomou 2,9 quilômetros quadrados. Desde então, ele avançou e ocupou mais 1,07 quilômetro quadrado.
Com o incentivo de Bolsonaro: região era intocada até 2019. Desde então, perdeu quatro quilômetros quadrados de floresta.
Com dois minutos de duração, o vídeo mostra um sobrevoo em parte do garimpo ilegal. Ele é tão extenso que mal é possível perceber que ali existia parte de um igarapé, o Joari.
O rio é um dos que está sendo destruído pelo garimpo: 3,62 quilômetros quadrados de sua área já foram afetados pela mineração ilegal. Os dados são de um estudo do Greenpeace Brasil, que também revelou que pelo menos 632 quilômetros
de rios das terras indígenas Sai-Cinza e Munduruku foram ocupados pela mineração ilegal desde 2016. Apenas em 2020, 235 quilômetros de rios foram afetados nos dois territórios.
“Em garimpos desse tamanho fica difícil até saber qual a dinâmica de exploração, se há mais de um dono, por exemplo”, me disse explica Rômulo Batista, porta-voz do Greenpeace na Amazônia.
“O que percebemos é que o tamanho dessas instalações para exploração ilegal de ouro também é influenciado pela certeza da impunidade, que aumentou muito devido à política antiambiental do atual governo”.
Segundo Batista, há rios que correm dentro do território Munduruku que tiveram 14 quilômetros quadrados de sua de área destruída pela mineração ilegal apenas em 2020.
Um comunicado do Greenpeace explica que houve um aumento de 2.278% na extensão de rios destruídos dentro da terra indígena nos últimos cinco anos.
O uso de mercúrio para separar o ouro do barro retirado do fundo dos rios traz ainda outro perigo às águas da Amazônia: a contaminação pelo metal tóxico.
Um estudo da Fundação Oswaldo Cruz apontou que todos os habitantes de três aldeias da Terra Indígena Sawré Muybu, da etnia Munduruku, no Médio Tapajós, no Pará, estão contaminados com o metal.
A contaminação por mercúrio está associada a problemas como má-formação de bebês e doenças neurológicas.
A Constituição proíbe a mineração em terras indígenas até que haja uma lei para regulamentar a atividade. Em fevereiro de 2020, o governo federal apresentou o projeto de lei 191/2020 para viabilizar a mineração em territórios indígenas.
O texto ainda não foi votado na Câmara, mas o tema conta com apoio público de Bolsonaro, o que é criticado por ambientalistas.
“O presidente Bolsonaro, ao deslegitimar com suas falas os órgãos ambientais e enfraquecê-los e, ao mesmo tempo, romantizar a atividade do garimpo, dá um sinal claro de permissividade às atividades ilegais”, me disse Suely Araújo,
especialista em políticas públicas do Observatório do Clima e ex-presidente do Ibama.
Isso é reforçado, segundo ela, pelo projeto de lei enviado ao Congresso – que ela classifica como “pavoroso” e “ode ao garimpo”. “O resultado não poderia ser outro: a explosão do garimpo ilegal em terras indígenas e outros locais, com destruição ambiental irreparável”.
Mesmo assim, a mineração em terras indígenas cresce, muitas vezes com a cumplicidade do governo Bolsonaro. Só na Terra Indígena Sai Cinza, onde o vídeo foi gravado, existem 11 requerimentos de mineração de ouro, mostra o mapa Amazônia Minada, do Infoamazonia.
O levantamento encontrou 2.650 requerimentos em que empresas e pessoas físicas pedem autorização para minerar em terras indígenas da Amazônia Legal. O garimpo mostrado no vídeo não é um deles.
“Hoje eu sou um pastor de certa forma isolado”, diz Usiel Carneiro de Souza, 59 anos, à frente da Igreja Batista da Praia do Canto, em Vitória, no Espírito do Santo.
Ele conta que vem sofrendo perseguições e chegou a enfrentar um processo judicial que pedia seu afastamento do cargo, por assumir voto na esquerda.
🧨 BOMBA: Dívida de igrejas com a União dobrou durante governo Bolsonaro.
É MEUS AMIGOS, TÁ EXPLICADO O PQ ESSES EVANGÉLICOS AMAM ESSE BOLSONARO VAGABUNDO!
Durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), a dívida das igrejas com a União dobrou. Dos atuais R$ 2,15 bilhões de débitos tributários, mais da metade (R$ 1,13 bilhão) foi inscrita na dívida ativa da União entre os anos de 2019 e 2022.
Os dados da Receita Federal consideram as dívidas previdenciárias e outras contribuições, como impostos sobre qualquer importação, IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) em caso de compra de veículos e todas as taxas, exceto aquelas sobre patrimônio e renda,
🚨O governo @LulaOficial completa hoje 40 dias com a permanência de três ministros envolvidos em casos de desvio ou mau uso de dinheiro público. @DepJuscelino@DanielaCarneiro@waldezoficial estão à frente de pastas importantes, mas ainda devem explicações à sociedade. 👇 🧶
TEMOS QUE COBRAR DO NOSSO PRESIDENTE O PQ ESSAS PESSOAS ESTÃO A FRENTE DESTAS PASTAS. NÃO PODEMOS PASSAR PANO PRA ESSAS 3 PESSOAS!
Alçado pelo 'Centrão', Juscelino Filho indicou recursos do Orçamento Secreto para asfaltar uma estrada em frente à sua própria fazenda no Maranhão. Agora, como ministro das Comunicações no governo Lula, ele comanda um orçamento de R$ 3 bilhões.
🚨 EXCLUSIVO: Uma investigação do @TheInterceptBr revelou levantamento sigiloso do Ministério Público de São Paulo que mostra como a Igreja Universal embolsou, entre 2011 e 2015, R$ 33 bilhões apenas em depósitos bancários. Agora, Edir Macedo usa seu poder contra o site.
EDIR MACEDO e seu império querem intimidar o jornalismo do Intercept. Você não leu errado. Eu te explico: no ano passado, revelamos as entranhas financeiras da Igreja Universal do Reino de Deus e investigamos um suposto esquema bilionário de lavagem de dinheiro.
Agora, a Igreja Universal entrou na justiça pedindo abertura de uma investigação policial por causa da “divulgação sem justa causa” e da quebra de sigilo dos documentos revelados.
🚨 EXCLUSIVO: Vídeo tratava de “atentado” contra Tarcísio antes de morte em Paraisópolis
JÁ PEGA A PIPOCA PQ O 🧶 É LONGO!
Seguidores do presidente já publicavam vídeo editado do general Heleno, no qual fala de “ataque”, dias antes do episódio que o bolsonarismo chamou de "atentado". Veja os tuítes que comprovam que tudo pode ter sido uma grande armação
O evento ocorreu durante um ato de campanha do ex-ministro na favela de Paraisópolis, na capital paulista, no dia 17 de outubro (segunda-feira), mas nas redes de seguidores de Bolsonaro já se falava de um possível ataque desde o dia 15/10 pelo que apurou a equipe do DataForum
🚨 URGENTE: Ricardo Barros, Kim Kataguiri e deputados foram bajular big techs nos EUA, e quem pagou o passeio foi você!
Às vésperas de ano crucial para regulação do setor, deputados gastam quase R$ 20 mil cada para passar feriado no Vale do Silício, na Califórnia.
SEGURANDO UMA LATA de Coca Zero nas mãos, o deputado federal Kim Kataguiri, do União Brasil paulista, não se conteve diante da parede aberta para que qualquer um assinasse. O aviso no mural da sede da Meta, empresa dona do Facebook, WhatsApp e Instagram, dizia que o espaço era
“para que todos se expressassem respeitosamente e não modificassem ou apagassem mensagens dos outros”. Kataguiri escolheu deixar um “Fora Lula” para a posteridade.