Há 34 anos o Brasil confirmava o último caso de poliomielite, antes mesmo do último registro no continente americano. A conquista foi possível graças às ações de vacinação em larga escala, que conferiram aos brasileiros a certificação de eliminação da doença.
Também conhecida como paralisia infantil, a poliomielite é contagiosa. A doença pode infectar crianças e adultos, por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca das pessoas doentes.
As consequências da poliomielite normalmente correspondem a sequelas motoras. Não há cura. Os principais efeitos da doença são ausência ou diminuição de força muscular no membro afetado e dores nas articulações.
De acordo com a OMS, em 1975, antes da vacinação generalizada, quase 6 mil crianças ficaram paralisadas nas Américas, em razão da poliomielite. Há preocupação, no entanto, com a reintrodução do vírus diante da atual baixa cobertura vacinal contra a doença.
Em 2022, o percentual de vacinação foi de 72%. Desde 2016, o esquema vacinal contra a polio passou para três doses da vacina injetável – VIP (2, 4 e 6 meses) e mais duas doses de reforço com a vacina oral bivalente – VOP (gotinha).
Lançado em fevereiro, o Movimento Nacional pela Vacinação prevê ações de imunização com todas as doses do Calendário Nacional, em várias etapas. Essa ação é uma das prioridades do governo federal para reconstrução do #SUS, da confiança nas vacinas e da cultura de vacinação.
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O Ministério da Saúde declarou emergência em saúde pública de importância nacional diante da necessidade de combate à desassistência sanitária dos povos que vivem no território Yanomami.
Além da Espin, foi instalado também o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE - Yanomami).
Urgente: a situação é grave na maior reserva do país.
▶️ Levantamento feito pelo Ministério da Saúde registrou 3 óbitos de crianças indígenas nas comunidades Keta, Kuniama e Lajahu entre 24 e 27 de dezembro de 2022.