🚨 ATENÇÃO: Como o bolsonarismo associou Lula ao PCC na véspera da eleição. #ArquivoDaPública
As mentiras que buscam relacionar o PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à principal facção criminosa do país, o PCC (Primeiro Comando da Capital), permeiam todo o ecossistema de desinformação bolsonarista
das falas de Jair Bolsonaro (PL) às correntes apócrifas no Telegram e no WhatsApp, passando por veículos alinhados ao presidente, como a Jovem Pan, e por plataformas como o Twitter e o YouTube.
Na véspera (1º) do primeiro turno, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes, publicou uma decisão urgente em que determinava a derrubada de conteúdos relatando uma suposta declaração de voto a Lula por parte do principal líder da facção,
o presidiário Marcos Willians Herba Camacho, conhecido como Marcola. A ação da Justiça Eleitoral, porém, foi insuficiente para conter o alcance dos conteúdos, que continuaram a circular em redes abertas e fechadas.
Entre o dia do debate e a véspera do primeiro turno, no sábado (1º), Bolsonaro atribuiu a Lula a pecha de criminoso em ao menos 34 ocasiões, como apurou Aos Fatos com base na ferramenta Banco de Discursos.
Da mesma maneira que suas declarações comumente alimentam teorias da conspiração como a da ideologia de gênero, as falas de Bolsonaro no debate serviram como senha para disseminar conteúdos desinformativos que associam o ex-presidente a delitos.
Mensagens virais em grupos bolsonaristas e de direita em redes sociais e aplicativos de mensagem abarcavam uma série de teorias da conspiração que associavam Lula ao tráfico internacional de dr0g@s:
Essas palavras-chave e suas recombinações foram usadas na disseminação de conteúdos falsos ao longo da campanha. A estratégia atingiu o ápice no sábado (1º), com um vídeo atribuído ao chefe do PCC declarando voto no petista.
Na véspera do primeiro turno, o site O Antagonista publicou um áudio supostamente interceptado pela Polícia Federal em maio de 2021 no qual Marcola diz preferir Lula a Bolsonaro.
Sem contexto, a fala foi replicada nas redes bolsonaristas e pelo próprio presidente como uma suposta prova de que os criminosos queriam o petista na Presidência da República.
Apenas os vídeos dos canais Os Pingos nos Is e Jovem Pan News sobre o assunto reuniram 1,75 milhão de visualizações no YouTube. Após a decisão de Moraes, os vídeos a princípio foram marcados pelos canais como “não listados” no YouTube
quando o conteúdo não aparece na busca da plataforma, mas fica disponível por meio de links distribuídos, por exemplo, em aplicativos de mensagens — antes de serem tirados do ar.
Na manhã de domingo (2), Alexandre de Moraes censurou os veículos de imprensa e determinou que os bolsonaristas apagassem o vídeo porque, segundo ele, o áudio não provava que Marcola havia declarado voto em Lula, uma vez que teria sido gravado mais de um ano antes da eleição.
“Há nítida percepção de que as mentiras divulgadas objetivam, de maneira fraudulenta, persuadir o eleitorado a acreditar que um dos pré-candidatos e seu partido, além de terem participaram da morte do ex-prefeito Celso Daniel, possuem ligação com o crime organizado,
com o fascismo e com o nazismo, tendo, ainda igualado a população mais desafortunada ao papel higiênico”, afirmou em sua decisão.
“O sensacionalismo e a insensata disseminação de conteúdo inverídico com tamanha magnitude pode vir a comprometer a lisura do processo eleitoral, ferindo valores, princípios e garantias constitucionalmente asseguradas, notadamente a liberdade do voto e o exercício da cidadania”,
No entanto, essa mesma história já tinha sido usada por Bolsonaro em transmissão ao vivo no dia 1º de outubro. Segundo o presidente, a reportagem “deixou claro para vocês como demos uma golpe na questão do crime organizado do Brasil”.
Efeito e causa
Não é possível afirmar que esse tipo de teoria conspiratória foi decisiva para o desfecho das eleições. Desinformação engaja mais quem já está disposto a acreditar naquilo que reforça seus valores, por meio do viés de confirmação.
O que é fato, porém, é que desde o início da campanha, em 16 de agosto, Bolsonaro fez 14 publicações no Twitter — rede em que soma 9,1 milhões de seguidores — nas quais acusa Lula ou o PT de roubo ou associação com crimes.
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🚨 GRAVE: Enquanto era Ministro da Justiça do governo de Jair Bolsonaro, Moro assinou acordos com o FBI. Um deles permite o compartilhamento de dados biométricos de brasileiros. ⬇️ #Arquivo
Ex-juiz da Lava Jato deixou o Ministério da Justiça clamando pela independência da Polícia Federal (PF).Mas uma análise dos seus 16 meses à frente do ministério mostra uma inclinação bem diferente pelo menos no que diz respeito à influência do FBI sobre a polícia brasileira.
Meses de investigação da Agência Pública em documentos oficiais revelam que, ao assumir o Ministério da Justiça, o ex-juiz e o ex-diretor da PF Maurício Valeixo assinaram acordos com o FBI, ampliando a influência americana em diferentes áreas de combate ao crime,
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Documentos anexados pela defesa de executivos da Odebrecht no processo da Lava Jato sugerem que fatos ocorridos em 2013, quando a Lava Jato era restrita à Polícia Federal (PF), foram ignorados pelo ex-juiz Sergio Moro,
que recebeu denúncias sobre supostas ilegalidades na obtenção de áudios e e-mails relacionados aos doleiros Carlos Habib Chater e Alberto Youssef.
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🚨 URGENTE: Manifestantes ateiam fogo em boneco de Campos Neto como 'cavalo de Tróia'
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Às vésperas da decisão sobre o patamar da taxa básica de juros (Selic), o Banco Central se tornou alvo de protestos de movimentos sindicais.
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🚨 AGORA: Governo Bolsonaro deu cargo em Paris a chefe da Receita após tentativa de liberação de joias para Michelle
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Julio Cesar Vieira Gomes, que comandava o Fisco na ocasião, foi nomeado adido da Receita Federal na capital francesa em 30 de dezembro de 2022, dia seguinte à ida de um auxiliar do presidente até o Aeroporto de Guarulhos (SP) para recuperar as joias
🚨 OPORTUNIDADE: Goiás oferece mais de 5.700 vagas de trabalho em 16 municípios;
Os detalhes das vagas ofertadas podem ser conferidos no site da Retomada (retomada.go.gov.br) na aba Vagas Disponíveis.
São eles Águas Lindas de Goiás, Alto Paraíso de Goiás, Anápolis, Caldas Novas, Formosa e Goiânia. Além de Ipameri, Iporá, Jataí, Minaçu, Mineiros, Morrinhos, Pirenópolis, Porangatu, Quirinópolis e Rio Verde.
Os interessados devem procurar as unidades do Vapt Vupt com atendimento do Mais Empregos/Sine, sem necessidade de agendamento. Devem levar a carteira de trabalho, documentos pessoais, currículo e comprovante de endereço.