No dia 14.04.1941, Getúlio Vargas assinou o decreto lei 3.199. Começou aí a proibição oficial da prática de futebol feminino. 82 anos depois, apesar dos avanços, eu ainda sou muito pé no chão em relação a muita coisa.
Pra mim é inaceitável saber que a maioria dos clubes só mantém a modalidade pq são obrigados.
É desgastante TODO BENDITO ANO precisar implorar por coisas básicas das diretorias como um campo minimamente adequado, como respeito.
É DESGASTANTE TODO BENDITO ANO acompanhar envolvidos na modalidade matarem um leão por dia pra conquistarem direitos básicos aos times. É DESGASTANTE ter que comemorar quando o clube oferece o mínimo: comida, transporte, estrutura, uniforme e respeito.
É DESGASTANTE saber que muitas federações não estão nem aí para o desenvolvimento da modalidade. Eu me recuso a comemorar o mínimo como se fosse muito. 42 anos se passaram, a situação que vivemos tá muito longe do básico.
“Ah, mas olha o quanto evoluímos!” Não forneceram mais que o mínimo. Não foi evolução, foi reparação. Eu particularmente tenho muito mais a criticar do que a comemorar. Em relação as jogadoras admiração por aguentarem tantas brigas.
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O Diretor Geral da SAF, Thairo Arruda, recentemente foi nomeado um dos mediadores para buscar o entendimento entre os clubes que compõe Libra e LFF
Sobre o tema segue aspas do Diretor:
Sobre as questões levantadas pela presidente do Palmeiras, Leila Pereira, vale esclarecer que:
- Todas as decisões da Libra são acatadas por maioria simples ou qualificada, a depender do tema. Unanimidade é necessária apenas para mudanças na regra de distribuição de receitas.
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- As tratativas recentes entre Libra e LFF têm chegado a uma solução para esse tema, que atenderá aos anseios de todos.