Falando nisso, você conhece as casas subterrâneas dos Proto-Jê, no sul do Brasil? 👇
Eram construídas em terrenos íngremes, para que proteger-se da inundação das chuvas dos fortes ventos.
O formato subterrâneo das construções garantia aquecimento, iluminação e ventilação.
Para construi-las, os indígenas cavavam um buraco arredondado no chão, com madeiras distribuídas em vários pontos da casa para oferecer suporte.
Por fim, o teto era coberto de palha e folhas de palmeira.
Quando chovia, a água escorria para as extremidades do telhado 🌧️
As casas tinham em torno de 4-7 metros de profundidade, chegando a 10 - 20m de diâmetro.
Em alguns locais do planalto do RS e SC, há mais de 100 casas subterrâneas distribuídas por um único sítio arqueológico.
Em São José do Cerrito, Santa Catarina, há 50 casas de 2,5m - 7m de profundidade.
Foram construídas pelos proto-jê, ancestrais de povos jês do sul do Brasil, como Xokleng e os Kaingang, unidos pela tradição de cerâmica Itararé-Taquara.
Desde 2000 aC, os proto-jê habitaram sul do Brasil, com as primeiras casas subterrâneas datando de 300 aC ⏳
Em suas comunidades, havia espaços de convivência subterrâneos e tumbas cerimoniais, feitos de basalto e argila.
Os proto-jê foram responsáveis por domesticar vários alimentos como o pinhão, mandioca, amendoim, feijão e milho 🌽
Embora praticassem agricultura, eram nômades durante a primavera e verão.
Nas épocas quentes, dedicavam-se a caça e a pesca.
A partir de outono, na época da colheita de alimentos como o pinhão das araucárias, erguiam suas comunidades.
Da mesma forma que povos da Amazônia foram responsáveis pela maior difusão das castanheiras, os proto-jê fizeram o mesmo com as araucárias, planta característica do sul brasileiro 🌳
Próximo à suas comunidades, os proto-jê também erguiam espaços sagrados, coordenados por xamãs, com alguns possuindo pinturas rupestres.
Até o meio do século 19, diversas casas subterrâneas foram registradas no sul do Brasil, feitas principalmente pelo povo Kaingang.
Com a maior povoação do Brasil por imigrantes europeus, muitas das residências habitadas por Kaingangs e Xoklengs foram abandonadas por conflitos de terras.
Entretanto, muitos povos reivindicam suas regiões originárias até hoje.
Em apenas 9 meses, o Rio Grande do Sul já enfrentou 3 grandes chuvas: em outubro de 2023, janeiro de 2024 e abril/maio de 2024
-FIO- 👇
A frequência dessas chuvas dá indicativos que cenários como esse serão frequentes no futuro, urgindo a necessidade de um plano público de contenção de danos diante das mudanças climáticas.
📷 Encantado, RS
Embora a atual chuva foi prevista com mais de uma semana de antecedência, a Defesa Civil emitiu alertas apenas nos 2º dia da chuva, às 22h da noite.
Os principais castelos do Japão em 1600 e atualmente! 🇯🇵
Castelo de Osaka 🏰
1600 | Hoje
👉 No ano de 1600, o Japão era uma nação dividida, controlada por diversos senhores feudais, chamados de "daimiôs".
📷 Castelo de Imabari
1614 | Hoje
Embora o país tivesse um imperador, seu papel era muitas vezes decorativo, pois a verdadeira autoridade estava nas mãos de um líder militar, chamado de "Xógum"
Em 1972, um avião colidiu nos andes e seus sobreviventes passaram 72 dias em meio a neve.
Hoje, mais de 70% da cobertura de neve foi perdida 😰
📷 1972 | 2021
Como o acidente ocorreu? 👇
Em 1972, um time amador de rugby uruguaio foi competir no Chile.
Com baixa visibilidade, o piloto começou a reduzir sua altitude pois acreditava que estava perto do aeroporto, fazendo com que o avião colidisse com uma montanha e perdesse as asas.
Das 45 pessoas a bordo, 12 morreram na hora.
Sem alimento e isolados a uma altitude de 3.500 metros, os sobreviventes tiveram que comer até mesmo o couro dos assentos e dos cintos de segurança do avião.