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Apr 21, 2023 8 tweets 3 min read Read on X
🚀 Lula e aprovação no início de seu governo:

🏁Começou o 3º mandato com 65%
👍Tem hoje 53%

⏲️Em 2003 ele teve 77%

Mas nem o #Lula nem o Brasil de hoje são mais os mesmos!

Não fique ansioso com isso!

Vamos analisar o que contribuiu para essa mudança🧵 Image
2/ 📉 Nos últimos 10 anos, Brasil enfrentou recessão, desemprego e perda de confiança nos políticos. Discurso firme de reconstrução seria crucial, mas parece que faltou consistência. Image
3/ 🇺🇸 Obama recebeu país em crise e manteve aprovação de 60% nos 100 primeiros dias. Lula I e Obama I passavam expectativa positiva. Vamos comparar consistência na mensagem dos governos Obama I e Lula III. Image
4/ 📢 Ainda no 1º mês de mandato Obama disse à emissora de televisão muçulmana Al Arabiya; “Meu trabalho é comunicar que o mundo muçulmano é repleto de pessoas extraordinárias". Enfatizou semelhanças entre a vida americana e o "mundo muçulmano" para promover cooperação. Image
5/ 🤝 Estratégia de Obama incluía construir unidade no público americano. Esse estudo concluiu que um total de 34 declarações unificadoras foram feitas em catorze endereços semanais na web, com uma média de 2,4 declarações unificadoras por endereço. Image
6/ Além disso, as declarações destinadas a construir a unidade foram incluídas 223 vezes em 279 blogs.
#YesWeCan
7/ ❌ Por outro lado, governo Lula III falhou em comunicar imagem de reconstrução nos primeiros 100 dias, perdendo oportunidade de construir narrativa positiva. Image
8/ 🧩 Análise mostra importância da consistência na mensagem e comunicação para sucesso de governo. Será que Lula III pode recuperar confiança da população?

Ps. O dado de aprovação de 2003 é de uma pesquisa IBOPE de Maio de 2003.

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Jun 17
O antipetismo é permanente no Brasil.

Foi isso q acreditei por 3 anos analisando 2018.

Mas eu estava vendo só uma foto.

Depois de estudar 30 anos de dados, descobri a verdade.

Agora sei como a rejeição partidária funciona.

E isso tem haver com quem está no poder, segue o🧵: Image
1/ O antipetismo não é um fenômeno político permanente no Brasil.

Análises empíricas revelam uma dinâmica complexa de variação que desafia narrativas simplistas sobre rejeição eterna ao PT.
2/ Entre 2002 e 2018, o antipetismo mudou muito.

Começou em 13% (2002), cresceu nos governos do PT e chegou a 27% (2018).

Mostra que varia conforme o momento político.
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Jun 3
Popularidade presidencial é irrelevante para eleições.

Foi isso que pensei por anos seguindo comentaristas políticos.

Na verdade, eu buscava explicações complexas demais.

Depois de mapear 9 eleições, vi o padrão óbvio.

Agora prevejo resultados 1 ano antes.

Te ensino como🧵: Image
1/ A previsão eleitoral no Brasil pode ser mais simples do que parece.

Entre 1998 e 2014, tivemos apenas 72 governadores disputando reeleição.

Os dados revelam um padrão claro: avaliação de governo é o melhor preditor para resultados eleitorais.
2/ Governadores com 46% ou mais de ótimo e bom praticamente garantem reeleição.

• Sérgio Cabral: 60% de aprovação, reeleito em 2010
• Aécio: +65% em 2006, reeleito
• Eduardo Campos: +70% em 2010, reeleito

Até agora, não há exemplo de derrota nesta faixa.
Read 15 tweets
May 22
Continuidade sempre vence.

Pensei isso vendo 12 anos de PT até 2014.

Na verdade, não sabia como economia destrói legados.

Estudei como Dilma perdeu 23 pontos em 3 meses.

Agora sei quando continuidade vira fardo.

Os 8 sinais que mostram quando um governo põe tudo a perder:🧵 Image
Primeiro sinal: abandono das políticas que funcionaram.

Dilma rompeu com a estratégia de Lula I e II: controle da inflação.

Tombini (então presidente do BC) baixou juros contra o mercado, priorizou crescimento sobre inflação.

A taxa caiu para 7,25% em 2012.

A inflação voltou. Image
Segundo sinal: os preços explodem no supermercado.

2012-2013: alimentos +30% em um ano:

• Farinha de mandioca: +150%
• Frutas e verduras: +33%

Quem sente primeiro? Os mais pobres.

Quem decide eleição? Os mais pobres.
Read 12 tweets
May 20
Previsões de "viradas" nas pesquisas são uma PIADA.

Os melhores indicadores eleitorais não mudam todo mês.

É como prever o clima pelo horóscopo em vez do satélite.

Aqui está o único número que realmente prevê eleições desde 1994 (e porquê):🧵 Image
1/ A previsão eleitoral segue o princípio da parcimônia

A explicação mais simples geralmente é a correta.

Governos bem avaliados tendem a vencer, e os mal avaliados a perder.

Esta regra tem sido mais precisa que qualquer análise complexa.
2/ Os dados das eleições desde 1998 revelam um padrão claro:

•Governadores com 46%+ de avaliação "ótimo/bom" são quase sempre reeleitos
•Aqueles com menos de 34% geralmente perdem
•Entre 35-45% ficam no "limbo" - podem ganhar ou perder

Este padrão se repete consistentemente.
Read 15 tweets
May 6
A classe média brasileira cresceu 95 milhões em 8 anos.

Passei 1 ano revirando dados e investigando como o consumo durante o governo Lula alterou nosso mapa eleitoral.

Veja como geladeiras, carros e universidades transformaram o comportamento político de uma geração INTEIRA:🧵 Image
2/12 30 milhões saíram da pobreza durante o governo Lula.

Isso não foi apenas estatística, mas transformação concreta no dia a dia das pessoas.

O consumo cresceu 6% ao ano durante quase todo o período, redesenhando as relações de poder político no país.
3/12 Famílias que ganhavam R$700 em 2003 chegaram a R$4.000 em 2010, triplicando seu poder de compra.

O impacto?

Dilma venceria mesmo sem os votos do Nordeste.

Foi praticamente uma "terceira vitória" de Lula. Image
Read 13 tweets
Apr 16
A maioria das explicações para vitórias eleitorais são ridículas.

O sucesso político não vem de estratégia genial. É como elogiar o surfista pela criação da onda que ele apenas soube aproveitar.

Aqui estão os 7 maiores enganos sobre o que realmente elege presidentes:
1/ O Exemplo de Mano Brown:

• Criticou o PT em 2018 por "não falar a língua do povo"
• Previu derrota por falhas de comunicação
• 3 anos depois, pesquisas mostravam Lula liderando

A opinião pública mudou, não a comunicação. Image
2/ A Falácia da Atribuição:

• Creditamos vitórias à estratégia, não às circunstâncias
• Lembramos acertos dos vencedores, esquecemos seus erros
• Ignoramos o clima da opinião pública

Construímos narrativas após conhecer resultados.
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