Na última semana, a Suzano SA divulgou seus resultados do 1T23 e o destaque da mídia foi para queda de 49% no lucro líquido da empresa frente ao 1T22. Mas, e o que não apareceu na manchete? Vem com a gente…
Em primeiro lugar, é evidente que se tratando de uma empresa de commodity, a variação no preço da sua mercadoria principal (no caso da Suzano, a celulose) e do dólar influenciarão diretamente na receita obtida pela companhia. Todavia, esse não é o mais importante…
Sempre falamos que o maior diferencial de empresas de commodities é o CUSTO. Se uma companhia não controla o preço da sua mercadoria, quanto menor o custo dela para produzi-la, maior será a sua margem e resiliência em cenários desafiadores…
A Suzano SA, além de ser a maior fabricante de celulose de mercado do mundo, também possui um dos menores Custo Caixa/ton (R$ 937/ton ou US$ 185/ton), o qual se manteve estável desde o 4T22 e cresceu apenas 8% nos últimos 12 meses. Esse é o seu maior diferencial…
Por fim, vale ressaltar que a queda do lucro líquido é explicada, principalmente, por fatores contábeis como a variação no resultado financeiro em função da desvalorização cambial e outros…
Ou seja, nenhum efeito negativo foi causado pela operação do negócio, inclusive, o resultado operacional ainda foi capaz de compensar parte dessas perdas…
Estamos diante de uma empresa que fechou mais um trimestre com uma potente geração de caixa, redução da alavancagem (1,9x em BRL) e investimentos em projetos que vão agregar muito valor a ela e seus acionistas no futuro próximo (Projeto Cerrado)…
Seguimos confiantes e atentos aos próximos passos da Suzano #SUZB3!