O caso do Miguel deveria ter feito esse país pegar fogo. O menino, que tinha 5 anos, caiu do 9º andar de um prédio de luxo no Recife, em 2020. Desde então, sua mãe, Mirtes, reinvidica à Justiça a responsabilização de Sarí Gaspar Corte Real, uma mulher branca. #JusticaporMiguel
Durante todos esses três anos, muita coisa aconteceu. Inclusive, ações absurdas, como um juiz solicitar que Mirtes e Marta Santana, mãe e avó de Miguel Otávio, fossem investigadas por indícios de maus-tratos, humilhação, racismo e cárcere privado contra a criança.
Além disso, a justiça negou pedido de prisão pra Sarí Corte Real, que foi condenada a 8 anos e 6 meses pela morte de Miguel. Essa dor que Mirtes sente nós, mães de vítimas, também sentimos indiretamente. E por isso não podemos descansar enquanto essa mulher não for presa.
Minha solidariedade e força, mais uma vez, para você minha querida irmã @mirtes_renata. Sua luta é também nossa, por isso não desista. Aqui também não vamos desistir. Prisão imediata para Sarí Gaspar Corte Real. #JusticaporMiguel
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Precedida pela Lei Eusébio de Queirós, que proibiu a entrada de africanos escravizados no Brasil, Lei do Ventre Livre, que libertou todas as crianças nascidas de mães escravizadas e Lei dos Sexagenários, que tornou livre todos os escravizados com sessenta anos de idade ou mais, +
a Lei Áurea, ou “Lei de Ouro”, que juridicamente fez encerrar um regime de durou aproximadamente 358 anos, conta agora 135 anos. +
Entretanto, o que a história branca não conta, mas nós negros fazemos questão de gritar aos quatro ventos, é que, antes desse documento que contem nem 10 linhas ser assinado, movimentos abolicionistas, revoltas, levantes, lideradas por homens e mulheres negras, +
É impossível negar os impactos do racismo na construção das subjetividades da população negra. Afinal, você entender o que é ser uma mulher negra é um processo muitas vezes doloroso e de perda +
Quando me percebi dessa forma, consegui ver o que o racismo é capaz de fazer em nossas vidas. Meu filho, Rafael da Silva Cunha, não tinha um nome para o Estado. Ele era um número. Eu vi o que eles fazem com a gente: ELES TIRAM NOSSA IDENTIDADE +
Nessa quinta, 11, pela manhã, estive na Uerj para falar sobre os impactos da violência armada na saúde mental de crianças e jovens faveladas, pelo fórum ampliado sobre a saúde mental da população negra +
26 de julho: Há 30 anos acontecia um dos crimes mais chocantes da década de 1990 no Brasil: a chacina de Acari. As mães das vítimas se organizaram num movimento que é referência para familiares de vítimas do Estado: as mães de Acari. Segue o fio 👇🏿
As vítimas da chacina foram Antônio Carlos da Silva, Cristiane Leite, Edson Costa, Hédio do Nascimento, Hudson de Oliveira, Luiz Henrique da Silva, Rosana Souza Santos, Viviane da Silva, Wallace do Nascimento, Luiz Carlos V. de Deus e Moisés Cruz.
Os jovens dormiam num sítio em Suruí, onde passariam o final de semana, quando homens armados invadiram o imóvel alegando serem policiais e pedindo joias e dinheiro. Os criminosos sequestraram 11 das 13 pessoas que estavam no imóvel. Todas as vítimas moravam na favela de Acari.
Você sabia que na data em que se comemora o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha também é celebrado o Dia Nacional de Tereza de Benguela? Segue o fio👇🏿
No Brasil, a Lei n° 12.987 de 2 de junho de 2014 instituiu 25 de julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Tereza foi uma importante liderança quilombola.
Ninguém sabe ao certo quando e onde Tereza nasceu, sabe-se que ela viveu durante o século XVIII e após a morte de seu companheiro, José Piolho, passou a chefiar o Quilombo do Piolho – também conhecido como Quilombo do Quariterê.