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O jornalista Dom Phillips estava preparando um livro intitulado "How to save the Amazon" (Como salvar a Amazônia).
Ele nunca o publicou. Em 5 de junho de 2022, foi morto com seu amigo, o indigenista Bruno Pereira, no Vale do Javari
#BrunoDomProject
bit.ly/42nhJ7I
Ele nunca o publicou. Em 5 de junho de 2022, foi morto com seu amigo, o indigenista Bruno Pereira, no Vale do Javari
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Nesse território ameaçado, Bruno Pereira ajudou os indígenas a documentar os crimes ambientais cometidos em suas terras.
🎣Entre eles, a pesca ilegal, assunto que levou Dom Phillips à reportagem.
🎣Entre eles, a pesca ilegal, assunto que levou Dom Phillips à reportagem.
Como explica um dos ex-colegas de Bruno, as terras indígenas "pertencem exclusivamente aos estes povos" e entrar nelas sem autorização e extrair recursos é um "crime constitucional".
Esta foto, tirada dois dias antes do assassinato, vem do celular de Bruno Pereira, encontrado na cena do crime meses após o incidente.
Dom Phillips está conversando com um homem acusado pelos indígenas de pescar ilegalmente em suas terras.
Dom Phillips está conversando com um homem acusado pelos indígenas de pescar ilegalmente em suas terras.
O pirarucu é um peixe muito cobiçado na região. 🌎
Ele pode pesar até 200 quilos e medir até 3 metros de comprimento.
A maior espécie da América do Sul pode ser consumida em Lima 🇵🇪, São Paulo 🇧🇷 ou Bogotá 🇨🇴
Ele pode pesar até 200 quilos e medir até 3 metros de comprimento.
A maior espécie da América do Sul pode ser consumida em Lima 🇵🇪, São Paulo 🇧🇷 ou Bogotá 🇨🇴
Mas na região do Vale do Javari, na fronteira do Peru com a Colômbia, esse peixe é escasso e, para encontrá-lo, os pescadores invadem terras indígenas.
Em seguida, eles se aproveitam da falta de controle na fronteira para vender sua mercadoria.
Em seguida, eles se aproveitam da falta de controle na fronteira para vender sua mercadoria.
Os suspeitos do assassinato de Bruno Pereira e Dom Phillips foram denunciados há muito tempo como pescadores ilegais pela Univaja, a União dos Povos Indígenas do Vale do Javari.
Mas agora a justiça brasileira está indo mais longe.
Mas agora a justiça brasileira está indo mais longe.
A pessoa que os investigadores acreditam estar por trás dos assassinatos é descrita em um documento que obtivemos como o chefe de uma "organização criminosa" no Vale do Javari.
Para a Comissão parlementar de inquérito sobre os assassinatos, é “evidente” que as organizações “financiam não só a pesca ilegal” como também podem a estar utilizando para “lavagem de dinheiro” e “tráfico de drogas”
De acordo com o Ibama, se acredita que o homem por trás dos assassinatos “controle a venda de pescados clandestinos e o tráfico de drogas na região”
✍️Leia o artigo de @Cecileski com @mrnaabr @Ojo_Publico @amazonia_real @tvglobo @globoplay @guardian
bit.ly/42nhJ7I
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