Infelizmente ela foi sumariamente IGNORADA nos filmes da Fox, mas ela é uma mutante extremamente importante. E um dos grandes ícones da comunidade LGBTQIA+ da Marvel.
Segue o fio pra saber mais 🧶
Irene Adler é uma mutante criada pela aclamada equipe criativa Chris Claremont & John Byrne em Fabulosos X-Men #141, de 1980.
Ela estreou no reverenciado arco "Dias de um Futuro Esquecido".
Irene é natural da Áustria e nasceu no século 19.
Ela é uma vidente, seu dom mutante é enxergar os futuros possíveis. E se orienta através do Nexo.
Os Nexos são marcos de orientação que ajudam ela a navegar pelo futuro. Ela decide se vai se aproximar ou afastar de um Nexo.
Um Nexo é um evento que atrai linhas cronológicas na sua direção.
Ela é como uma jogadora de xadrez, avaliando em quais nexos precisa se envolver, ou se afastar, para alcançar seus objetivos.
Esse dom ela manifestou aos 13 anos.
Ela consegue enxergar o futuro e suas muitas variações. E vocês devem imaginar quão perturbador deve ser receber uma enxurrada de visões do futuro (e de vários futuros).
É enlouquecedor.
Pra lidar com isso, ela passou a escrever diários tudo o que enxergou nessas visões.
Lá no século 19, ela passou 13 meses escrevendo 13 diários que descrevem todo o futuro da mutandade.
Apesar disso, ela não sabia quais visões se concretizariam e quais nunca aconteceriam.
E o seu poder veio com um custo. Ela enxerga o futuro, mas não o presente. Ela ficou cega.
Muito do seu diário foi escrito em linguagens desconhecidas por ela, em códigos e até pictogramas.
Era pra ser um livro aberto pra ela, mas nem tanto para outras pessoas que poderiam apoderar deles.
Ela contratou a detetive Raven Darkholme para lhe ajudar (a Mística).
Sina viu os futuros, Sabia que ela poderia se relacionar com muitos homens que teriam pouco interesse nela.
Mas com a Mística ela teria um futuro. Era amor de verdade. Conhecer a Mística era um Nexo.
Por isso foi atrás de Raven e juntas ficaram.
A dupla passou então a tentar aplicar golpes para usar as visões do futuro para ganhos pessoais. Mas falharam nisso.
Não era tão fácil interpretar as visões. E essa jornada levou a Mística a ser a terrorista que virou no presente.
Sina e Mística não apenas eram parceiras de crime. Elas se tornaram um casal.
Durante todo o século 20, os quadrinhos eram publicados com uma autocensura imposta via o Código de Ética dos Quadrinhos.
Assuntos polêmicos, sexualidade e afins eram proibidos.
Foi por isso que nas HQs das décadas de 80, sempre que mostravam a Mística e a Sina juntas, era como mulheres muito próximas, grande amigas.
Era sugerido que elas compunham um casal. Mas isso jamais podia ser confirmado, devido ao Código de Ética que regia os quadrinhos.
Em 1895, Mística e Sina viviam em Londres, na 221B Baker Street. Reconhecem?
Raven era uma detetive. E transmorfa. Para passar despercebida dos olhares preconceituosos da época, assumia a forma de um homem.
Já mataram a charada?
Raven Darkholme assumiu o pseudônimo de Sherlock Holmes, enquanto Irene Adler era... Irene Adler.
Sim, a Marvel canonizou que, no Universo Marvel, o Sherlock Holmes existiu e era a Mística.
Irene Adler é tanto o nome da Sina quanto da interesse amoroso do Sherlock nos livros.
Ao longo dos anos, Sina foi usando seu conhecimento para se envolver na história dos mutantes.
Juntas, Irene e Raven criaram uma filha adotiva: Anna Marie, no interior do Missisipi. Essa jovem, anos depois, se tornou uma importante integrante dos X-Men e Vingadores.
A Vampira.
Anos depois, Mística e Sina formaram a Irmandade dos Mutantes e tentaram matar o Senador Kelly, o que ocasionou a saga Dias de um Futuro Esquecido.
Sina foi presa, mas o grupo voltou repaginado e sancionado pelo governo sob o codinome Força Federal, protegendo mutantes.
Nos anos 90, Sina foi morta. E a Mística ficou extremamente furiosa com a sua esposa.
Se ela vê o futuro, como se deixou ser morta?
Em 2022 foi revelado que Sina se deixou ser morta pois essa era a única forma de Krakoa, a nação mutante, surgir, anos depois. E ela voltaria.
Um ponto a se observar é que tanto Mística quanto a Sina tiveram outras famílias e se relacionaram com outras pessoas.
Olhos-Vendados, uma jovem mutante vidente, é (não confirmado ainda) neta da Sina.
E a Mística tem o Noturno e Graydon Creed como filhos, com outras pessoas.
O Noturno é um caso especial. Pois originalmente, o roteirista Chris Claremont queria que Sina fosse a mãe e a Mística, dado seu poder de mudar o corpo, fosse o "pai" do Noturno, seu genitor.
Mas na época isso não foi mostrado nas HQs devido ao código de ética dos quadrinhos.
Apesar disso, nos próximos meses, a Marvel lançará uma HQ que promete contar a origem definitiva do Noturno e nela estão confirmadas a Mística e a Sina.
Caso isso se confirme, a Marvel estará validando a ideia original do criador delas.
Segue a gente que vamos cobrir isso.
Sina previu Krakoa lá atrás. Sabia que precisava morrer pra nação ser criada e que seria ressuscitada depois.
Assim que voltou à vida, teve uma nova enxurrada de visões mostrando os futuros possíveis para a espécie mutante.
Sina se tornou uma das 12 líderes de Krakoa, ao lado da Mística.
Durante a Queda de X, atual fase e ainda inédita no Brasil, Sina é uma das sobreviventes.
Mas por algum motivo ela não está conseguindo ver o futuro 😱
A Sina é tranquilamente uma das mutantes mais importantes da Marvel.
Se quiser conhecer mais mutantes não tão populares da Marvel, segue a gente. Vamos falar sobre um personagem novo TODOS OS DIAS.
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Não sei pq, mas acho que o número 17 super combina com nazistas. Então bora falar de uma dupla de vilões mutantes que são filhos de um dos maiores vilões nazistas do Capitão América.
Segue o fio pra saber mais 🧶
Andreas von Strucker e Andrea von Strucker foram criados em 1985, pelo escritor Chris Claremont e pelo desenhista John Romita Jr., na revista Fabulosos X-Men #194.
Eles são filhos do Barão von Strucker, um dos mais notórios vilões nazistas do Capitão América.
A dupla formada pelos gêmeos se chama Fenris. E eles tem a capacidade de voar e disparar poderosas rajadas de energia.
Mas tem um porém: seus poderes só são ativados quando eles estão em contato físico (guarde essa informação, será importante mais adiante).
Hoje vou relatar uma das mais tristes e pesadas histórias já lançadas pela Marvel na franquia X-Men. Ela foi escrita pelo roteirista mais aclamado dos X-Men: Chris Claremont.
Segue o fio pra saber mais 🧶
A história do Larry foi contada em 1986, pelo escritor Chris Claremont e o desenhista Jackson Guice, na revista Novos Mutantes #45.
E até hoje é referenciada como uma das mais impactantes tramas dos mutantes.
E aviso que esse fio pode ter gatilhos.
Essa história foi o que hoje as pessoas chamariam de filler.
Após grandes eventos bombásticos, a trama deu uma freada para mostrar os Novos Mutantes curtindo a noite em um simples baile escolar.
Para mts ela é a clone da clone. Pra outros ela é a netinha do Wolverine. Ou a melhor amiga do Deadpool. Mas a verdade é que ela é a integrante mais abublé das ideias da família Logan.
Segue o fio pra saber mais 🧶
Batedora é uma criação do autor Tom Taylor (X-Men) e do desenhista David López (X-Men), na revista Novíssima Wolverine #1, de 2015.
E em pouquíssimo tempo conquistou os leitores esbanjando carisma.
Contextualizando:
Em 2014 a Marvel decidiu matar o Wolverine nas HQs. E em 2015 quem assumiu o seu manto foi Laura Kinney, ex-X-23.
Como a Wolverine, uma das suas primeiras missões foi lidar com uma situação muito comum para os heróis da Marvel: clones.
Hoje vamos contar a trágica história do mutante que nem teve a oportunidade de ter um nome. Ele não era um vilão, mas matou mais de 200 pessoas inocentes.
Segue o fio pra saber mais 🧶
A história que vamos mostrar aqui foi escrita por Brian Michael Bendis (co-criador do Miles Morales), desenhada por David Finch e colorida por Frank D'Armata.
A história se passa no Universo Ultimate, o mesmo onde o Miles foi criado.
A revista foi Ultimate X-Men #41, de 2004.
Certo dia um garoto, apaixonado por super-heróis, despertou da cama, vestiu uma camisa do Justiceiro e já atrasado para a escola, perguntou para a mãe onde estava seu café da manhã.
Ela não responde. Ele grita mais alto. Ela segue sem responder.
Jean-Paul Beaubier foi o primeiro herói assumidamente gay da Marvel. Ele foi criado em 1979, por Chris Claremont e John Byrne e desde o começo o plano era revelar que ele era gay.
Mas devido ao Código de Ética dos Quadrinhos, que impedia que assuntos como sexualidade, drogas e pautas sensíveis para crianças fossem abordadas nas HQs, o personagem precisou viver no armário por MUITOS anos.
O personagem sofreu com decisões polêmicas e infelizes, reflexo dos anos 80/90.
Nessa época o mundo enfrentava a epidemia de AIDS, que era chamada de "doença gay". Até hoje tem quem repita essa narrativa preconceituosa e mentirosa.
MEUS AMIGOS, AS HISTÓRIAS DOS X-MEN SÓ MELHORAM! Lembram que algumas semanas atrás a Orchis, grupo de vilões, promoveu um genocídio aos mutantes e acabou com Krakoa, a nação dos mutantes?