Thread by @CarmilatiRenato

Um teatro em várias fases:
1. Trump assume em 2017 depois de um fim de um segundo mandato muito ruim de Obama, prometendo mundos e fundos dentro do MAGA - America First;
2. Faz uma gestão muito mais focada na economia interna do que nas demais promessas++
metropoles.com/mundo/aceitamo…

de campanha, descumpre as mais contundentes relacionadas à destruição do estado profundo (deep state), saneamento moral da nação, avanço da hegemonia global americana, demostrou um falso pacifismo capaz de levá-lo à "paz" com a Coreia do Norte, não drenou pântano ++

algum, não diminuiu as tensões mundiais, adotou medidas de protecionismo comercial e de apoio irrestrito ao empoderamento da OTAN e de Israel, todas com a fumaça dos acordos de Abraão que, além de não pacificarem o Oriente Médio, recrudesceram os intentos dos EUA/Israel++

na região sobretudo no rumo de cercar o Irã de parceiros "ocidentais";
3. Tais ações, dentre outras, como uma gestão da pandemia muito mais próxima das determinações da OMS do que ele vociferava em discursos contra o organismo, levaram à perda das eleições, atribuída à fraude.++

Trump, analisando seu comportamento errático, parecia ter "jogado para perder", parecia?
4. Chega Biden e não revoga qualquer medida adotada por Trump, especialmente no terreno internacional, manteve as ações que vinham sendo realizadas enquanto a "paz" de Trump enganava ++

a todos, principalmente a empreitada da OTAN rumo às fronteiras da Rússia com outros países, finalmente, ao chegarem na Ucrânia irrompeu o conflito que não foi provocado por Binden, mas pela política americana da qual Trump nunca abdicou, ao contrário, incentivou ++

ao enriquecer a OTAN segundo as próprias palavras do Laranjo;
5. No campo interno Biden fez o que dele se exigiu avançou fortemente políticas que colocaram a economia dos EUA em grave situação, fato que deu uma força enorme a qualquer um que viesse como oposição;++

6. Kamala é colocada em substituição a Biden, potencializando ainda mais uma vitória oposicionista. Convém ressaltar que os americanos não parecem dispostos a dar o comando da nação à mulheres, a política por lá também tem predominância masculina;++

7. Trump se apresenta novamente com a mesma bandeira de anos antes, tornar a America (EUA) grande e hegemônica. Consegue convencer a população que precisa estar mais forte do que nunca para derrotar o deep state que o teria tirado da reeleição por fraude e ++

por traição interna, já que ele não estivera cercado 100% de "gente sua", assim como tivesse parte do Congresso, a Câmara, contra si. Na gestão Trump ele teve o Senado nas mãos dos republicanos, até por isso, livrou-se de um processo de impeachment. Mas a Câmara era deomcrata.++

Alegou que nada mais podia fazer pois precisava das duas casas. Mais, dentro do partido tinha muita resistência, havia muitos anti-Trump no partido Republicano;
8. Vem as eleições e o resultado? Barba, cabelo e bigode. Venceu e fez maioria nas duas casas, além de, ++

radicalizar ainda mais o partido, tornando um feudo trumpista.

RESUMO
1. Trump joga para perder para que a "esquerda" volte e detrua o país;
2. Biden entra a cumpre o script, dando muito mais força ao retorno da "direita" muito mais forte radicalizada;++

3. A "direita" fortalecida pela "esquerda" volta e vai tentar impor integralmente sua agenda.

O mesmo processo se deu na Argentina no ciclo Macri - Fernandez - Milei

O mesmo projetado para o Brasil no ciclo Bolsonaro - Alckmin - Bolsonaro ou outro "direitista". ++

Bolsonaro acerta ao dizer que tudo o que ocorre nos EUA acontece aqui, pois é exatamente o plano, reproduzir o método. No Brasil, porém, nem tudo está ocorrendo como planejado, temos Forças Armadas não politizadas institucionalmente e não destruídas pelo identitarismo++

como lá, um governante atual que tenta driblar os acordos para sair do cárcere, uma elite política totalmente diferente da americana/argentina, menos ideologizada, bem mais fisiologista, assim, menos sucetível aos grandes lobbies, usando a política como um fim ++

em si mesma e para benefício próprio e perpetuação de um poder político muito diferente do americano. Temos um povo avesso aos extremismos, tanto que ao refutar o wokismo em 2018 elegeu Bolsonaro e o retirou quando este se mostrou um agente de destruição.++

Vai funcionar o plano americano/"direitista" aqui? Pode até ser, mas certamente não será como lá, mas para isso, será preciso destruir as FA e o país com uma revolução capaz de permitir a "reconstrução" sob a batuta do "tio". Vão conseguir? Divido.

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