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Uma 🧵 dominical: Em fevereiro, entrevistei Barros, líder do governo Bolsonaro, duas x. Na 1a, ele falou da Anvisa/vacinas. Na segunda, da pec da imunidade(conhecida como pec da impunidade) e etc. Sobre Anvisa, ele deu essa explicação sobre falar em “enquadrar” a agência 👇🏽
“Enquadrar é a vontade do parlamento, não sou eu, é do parlamento de agilizar as vacinas”. Ele falou em “enquadrar” se a Anvisa não eliminasse exigências para aprovar vacinas.
Para Barros, a Anvisa tem feito “processos muito longos e demorados” e ele disse que existiam “várias emendas propondo simplificação”. Indaguei sobre como essa vontade poderia ser imposta a uma agência autônoma, Barros respondeu:
1. Tb perguntei a Flavio Bolsonaro, em agosto/2019, no #EmfococomAndreiaSadi, na @GloboNews: “o sr nunca tirou satisfação com Queiroz por conta desse pessoal que foi trabalhar no gabinete do sr? “
2. Senador Flavio: “Quando surgiu isso, em dezembro/2018, eu fui cobrar Queiroz: ‘o que é isso?’ ‘Não, chefe, isso não é nada d+. Eu administrava o $ da minha família’, que tinha outros familiares dele dentro do gabinete. Então, p/mim, ele deu uma explicação plausível sobre isso”
3. Seguiu Flavio na entrevista: “só que do início do ano (2019) p/cá, eu perdi o contato c/ele (Queiroz). Até pq se eu falo c/ele no telefone vão dizer que eu tô querendo combinar c/ele alguma coisa. Ainda posso ser acusado de estar tentando obstruir a justiça”.
1. Queiroz foi preso na casa do advogado de Flavio Bolsonaro. Entrevistei Wassef no #EmfococomAndreiaSadi, na @GloboNews, em setembro. Já já no @BomDiaBrasil. Para recuperar a entrevista: globosatplay.globo.com/assistir/c/p/v…
2. Perguntei ao advogado (set/2019): “onde está Queiroz?” Wassef: “Não sei, não sou advogado dele”. O trecho da entrevista aqui: g1.globo.com/globo-news/vid…
2. Mais: Wassef esteve no Palácio da Alvorada, no dia 26/4, final de semana em que Bolsonaro estava definindo o novo diretor-geral da Polícia Federal. Perguntei a Wassef o que ele foi fazer lá. Se não era estranho ele estar lá. Wassef: “Mera coincidência”: google.com.br/amp/s/g1.globo…
1. No blog no @g1: Só está surpreso quem não acompanhou o processo de escolha de Aras p/comandar a PGR. Os bastidores do processo, a reação interna, o que pensa a família Bolsonaro, os investigadores e os “testes” no caminho para uma indicação ao STF:
g1.globo.com/politica/blog/…
g1.globo.com/politica/blog/…
2. Desde sempre, o governo deixa claro que vai levar o prêmio "Supremo" o candidato que cumprir à risca os requisitos para, primeiro, ocupar o cargo "trampolim" (PGR, Ministério da Justiça), e, em seguida, uma vaga na corte.
3. Moro, por ex, não passou no teste: estava indo bem no quesito emprestar prestígio para a bandeira do combate à corrupção que ajudou a eleger Bolsonaro, mas o ex-ministro recusou-se a atender pedidos do presidente.
1. Ao #Emfoco, na @GloboNews, André Mendonça contou como foi parar no governo: uma ligação de Jorge Oliveira, amigo da família Bolsonaro. Era um domingo, e Jorge - que assessorava o presidente e ainda não era ministro - disse ao advogado que o presidente queria conhecê-lo.
2. Durante o encontro, Bolsonaro: “André, vc não é do meio militar, ne?” Diante da negativa do advogado, Bolsonaro explicou: no meio militar, qd alguém está indo bem, se diz que a pessoa está num bom jóquei. Mendonça foi escolhido ministro da AGU naquela conversa.
3. O presidente, segundo contou Mendonça ao #EmfococomAndreiaSadi, disse a Jorge Oliveira para “preparar o Twitter do rapaz”, pq ele seria confirmado o novo AGU.
